Disse o passarinho cantador, voando longe desse texto, denunciando, com todo ardor, que Faoro que se presa, pensa à frente de qualquer patrimonialismo antiético ou ético, disfarçado de estética rococó.

Sabiá sabia que o Estado Brasileiro se fez canção e se desfaleceu pelas dedilhadas de Guinga em seu violão. Melhor que ouvir gorjeio da pássaro menor que habita, por não ter olfato, em chiqueiro maior.

Salve o bem-te-vi, que abraçado com o colibri, cantou sonoro a inconstitucionalidade progressiva da insinceridade constitucional. Não houve algum Barroso que ouvisse o canto do tuiuiú pantaneiro.

Rodopiei! Beijei o chão! Não sem razão, atalhei meu coração! Não adiantou puxar facão terminológico, para compreender, o que quis dizer, quando falei que a competência privativa é coisa que só se vale, se for para todos. Nada de União mesquinha, que deixa alguns de fora dessa partilha. Afinal o que Temer?

Meu coração desconjurado, não percebeu que o âmbito compatível com a Constituição é a discricionariedade de um brasileiro destrambelhado, danado de bom em seu apontamento de justeza.

Já delegação hierárquica é outra coisa. Tem feitio de oração. Autonomia subjetiva de um menino que escolhe a dedo seu parente predileto, e espera a hora de falar, sincero, as coisas do seu coração. O triste é esperar, quem não tem pressa de escolher.

Overrunling da moral participativa de poucos, Gilmar diria?

Propina pouca é bobagem, para quem quer implementar a função social do contrato, mais dirigismo (pelo Estado) é medida de rigor, para todos os que se valem de conceitos jurídicos indeterminados em benefício próprio.

Princípio é preguiça? pergunta o cético Ari.

Divergente princípio da insignificância, não há Celso que garanta. Santa delação premiada, Teori.

O que brota no jardim das aflições? Penso no que me diria o Olavo. Fico mais só, ao saber que existe o “capitalismo de laços”, já sem motivo algum para não me entregar aos braços da madrugada.