O livro Sidarta é um livro que provoca reflexão sendo simples na sua maneira de descrever a trajetória de Sidarta Gautama, o Buda. A história do homem que resolve se sentar embaixo de uma figueira em busca da iluminação e consegue alcança-la. O líder que sempre tem as respostas prontas nas horas certas, a impassibilidade diante das coisas, o equilíbrio. No cristianismo temos algo parecido com a figura de Jesus Cristo. O livro do escritor Herman Hesse é propõe uma outra visão de Buda. Uma visão mais real e menos fantasiosa do líder indiano. O Buda que o escritor Herman Hesse apresenta é muito diferente do que costumamos pensar sobre o Buda. Hesse mostra um líder mais humano, arrogante, presunçoso, determinado, questionador, solitário na busca do seu caminho. Da decisão de sair da casa dos pais até os seus dias de pescador, o livro produz esse questionamento naquele lê “Será que pode ter sido assim? ”. O episódio da Iluminação de Sidarta embaixo da figueira como fruto de um cansaço e um sono ou as pequenas iluminações que ele foi obtendo ao longo da sua jornada. A vida de comerciante em que experimentou de tudo, provou do amor, o relacionamento difícil com o filho que relutava em ficar com o pai. No fim, Sidarta se transforma em um pescador. O que livro produz é a ideia de que uma pessoa iluminada pode ser qualquer um e que cada um possui um caminho que percorrerá de forma solitária