Não sigas a melodia das harpas delirantes

que conduzem a uma terra prometida

antes do nascer do tempo incalculável

em que o eterno se petrifica

no infinito da existência.

 

Coloca no caos das pedras

em que tropeça a desordem natural

 dos entre-mundos boquiabertos.

 

As sementes germinam

no silêncio absoluto

que brota a terra.

 

A seiva permanente...

corre nas veias animadas

num rumor que golfeia

o sossego vibrante

do mover da terra...