Guerra contra o terrorismo na África

Por Lahcen EL MOUTAQI | 06/03/2018 | Sociedade

O terrorismo torna-se o primeiro problema de segurança do Estado no século XXI, tanto no Ocidente - como na França  e no resto do mundo. De Al-Qaeda a Aqmi passando pelos jihadistas do Estado islâmico (Da'esh), além do Talibã, do Hamas, ou de outras facções criminosas e armadas que ameaçam e influenciam outros grupos que se tornam forças de grupos revolucionários ou separatistas como o caso da polisário, do Bokuharam, inimigos da integraçao territorial de países sahilo-saara,  alvo passa apenas por ataques mortais à polícia tanto quanto as populações civis.

Os Acidentes de suicídio de terroristas, as bombas, os carros-bomba ou tiroteios constituem as armas dos diferentes terroristas. eles visam a espalhar o medo e o desespero, ás vezes para fins religiosos ou ideológicos.

lembrando que oito pessoas foram mortas nos ataques terroristas. sexta-feira passada, na capital do Burkina Faso. O Grupo considerado como o Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (GSIM) reivindicou este ataque em Ouagadougou, alegando ter agido em retaliação á operação francesa no Mali, em uma mensagem dirigido para a Agência privada de  mauritana de notícias "Al Akhbar ".

O grupo liderado pelo Malário Touareg Iyad Ag Ghaly dirigiu esses ataques contra o pessoal de forças armadas do Burkina Faso e a embaixada francesa em Ouagadougou,  matando 8 soldados ", em resposta à morte de vários de seus líderes em uma incursão do exército francês no norte do Mali há duas semanas", de acordo com essa fonte.

Em 15 de fevereiro, cerca de 20 suspeitos de jihadistas foram "mortos e outros capturados", de acordo com o Estado-Maior francês, durante uma operação aérea e no sol, visando o grupo de Iyad Ag Ghaly, no nordeste do Mali, na proximidade da fronteira com a Argélia.

O GSIM já reivindicou o ataque que matou dois soldados franceses e feriu um outro no dia 21 de fevereiro no nordeste do Mali, uma área fronteiriça da Nigéria considerada um refúgio para os grupos jihadistas, a força conjunta da G5 Sahel encarregou-se como missão para caçar os terrotistas no saara e Sahel.

As fontes francesas de segurança informaram a este respeito que os ataques resultaram em 8 militares mortos e 12 outros feridos em um em estado grave.

Por outro lado, oito assaltantes também foram mortos durante esses ataques. O que levou as forças militares e segurança francesa a procurar aliados estratégicos como  Marrocos.

O Departamento de Estado sobre terrorismo no mundo, pelo título do ano  2016-2017, relatou sobre a estabilidade de Marrocos no continente africano, graças a uma abordagem "holística" da luta contra o terrorismo, anotando que este projeto não se limita apenas a medidas de vigilância, de prevenção, mas sim de colocar em primeiro lugar os objetivos de desenvolvimento econômico e humano, bem como a cooperação regional e internacional, admitindo por outro lado os desafios e o papel de Marrocos para controlar e manter o cumprimento da seguraça no contexto da África-subsaraniana.

Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universitário- Rabat- Marrocos