Grafite: arte e cultura ou criminalidade?
Publicado em 18 de abril de 2016 por Edinan S. Cerqueira
UCSAL – Universidade Católica do Salvador
Instituto de Letras e Música
Direitos Humanos e Ambientais
Docente: Tangre Paranhos
Grafite: arte e cultura ou criminalidade ?
Danilo Ferreira Maia
Débora Morgana Sampaio
Edinan Cerqueira
Érica Carvalho Bitencourt
Ítalo Andrade
Larissa Farias
Paula Verônica
Danilo Ferreira Maia
Débora Morgana Sampaio
Edinan Cerqueira
Érica Carvalho Bitencourt
Ítalo Andrade
Larissa Farias
Paula Verônica
Grafite: arte e cultura ou criminalidade ?
Trabalho de pesquisa do Eixo de Formação Geral apresentado à disciplina de Direitos
Humanos e Ambientais dos Cursos de Letras
Vernáculas e Comunicação Social,
da Universidade Católica do Salvador,
Como requisito parcial da 2ª avaliação do IIIº Semestre.
Orientador: Prof. Tangre Paranhos.
Salvador/BA
2015
RESUMO
O grafite é uma manifestação artística que surgiu em Nova York, na década de 1970, chegou ao Brasil no final da mesma década e apareceu em Salvador em meados dos anos 90, mais precisamente em 1995. Ele é geralmente confundido com a pichação, nome dado ao ato de rabiscar muros, fachadas, monumentos e asfaltos, usando tinta em “spray aerossol”, a fim de destruir os patrimônios públicos da cidade, com declarações de protestos, insultos, assinaturas etc. Este artigo tem como base mostrar que o grafite também pode ser considerado como um meio de expressão das minorias desfavorecidas, auxiliar na educação escolar, no lazer, na Educação, sendo um importantíssimo coadjuvante na inclusão social, mostrando o Direito a Liberdade para que assim o reconheçamos como um movimento artístico, inclusivo e sociocultural.
PALAVRAS-CHAVE: Grafite - Expressão - Inclusão social – Direito - Movimento artístico.
INTRODUÇÃO
Buscando atribuir valores culturais importantes e incluir, sem a menor excessão, a população com uma nova de maneira explanar muitas vezes as realidades da sociedade, o Grafite, tido como “arte de preto ou favelado”, surgiu firme frequentador de movimentos sociais poético-políticos que vinham de grafiteiros revoltados com seu respectivo governo.
Bastante confundido com o movimento dos pichadores, aquele logo começou a ganhar cores, fundamentos, bases e marcas fortes, simbolizando o comportamento humano ou natural, ou ainda mesmo unificando os dois, mexendo com o psicológico dos expectadores. Em virtude da arte mal utilizada, o Direito teve de influir diretamente no movimento, tentando distoar o segmento profissional da cultura banalizada, dos baderneiros de plantão. Abraçando-se aos Direitos de: Liberdade, Lazer e Educação, os traços ficaram ainda mais evidentes e agora com aporte teórico.
Já no Brasil, especificamente em Salvador, que tem uma sociedade pensante ainda muito rígida e inflexível, persiste a discussão quanto à liberalidade do Grafite. Afinal, a atitude de pichar das minorias, prejudicou bastante a visão geral dos demais. Todavia a nova geração está se identificando com o novo gênero cultural e o abraça com olhar de expectador incisivo na inclusão e funcionamento da arte.