UCSAL – Universidade Católica do Salvador
Instituto de Letras e Música
Direitos Humanos e Ambientais
Docente: Tangre Paranhos
 

Grafite: arte e cultura ou criminalidade ? 

Danilo Ferreira Maia
Débora Morgana Sampaio
Edinan Cerqueira
Érica Carvalho Bitencourt
Ítalo Andrade
Larissa Farias
Paula Verônica

 

Salvador/BA
2015

Danilo Ferreira Maia
Débora Morgana Sampaio
Edinan Cerqueira
Érica Carvalho Bitencourt
Ítalo Andrade
Larissa Farias
Paula Verônica
 

Grafite: arte e cultura ou criminalidade ? 

Trabalho de pesquisa do Eixo de Formação Geral apresentado à disciplina de Direitos
Humanos e Ambientais dos Cursos de Letras
Vernáculas e Comunicação Social,
da Universidade Católica do Salvador,
Como requisito parcial da 2ª avaliação do IIIº Semestre.
Orientador: Prof. Tangre Paranhos.

 

Salvador/BA
2015

RESUMO

O grafite é uma manifestação artística que surgiu em Nova York, na década de 1970, chegou ao Brasil no final da mesma década e apareceu em Salvador em meados dos anos 90, mais precisamente em 1995. Ele é geralmente confundido com a pichação, nome dado ao ato de rabiscar muros, fachadas, monumentos e asfaltos, usando tinta em “spray aerossol”, a fim de destruir os patrimônios públicos da cidade, com declarações de protestos, insultos, assinaturas etc. Este artigo tem como base mostrar que o grafite também pode ser considerado como um meio de expressão das minorias desfavorecidas, auxiliar na educação escolar, no lazer, na Educação, sendo um importantíssimo coadjuvante na inclusão social, mostrando o Direito a Liberdade para que assim o reconheçamos como um movimento artístico, inclusivo e sociocultural.

PALAVRAS-CHAVE: Grafite - Expressão - Inclusão social – Direito - Movimento artístico.

 

INTRODUÇÃO

Buscando atribuir valores culturais importantes e incluir, sem a menor excessão, a população com uma nova de maneira explanar muitas vezes as realidades da sociedade, o Grafite, tido como “arte de preto ou favelado”, surgiu firme frequentador de movimentos sociais poético-políticos que vinham de grafiteiros revoltados com seu respectivo governo.

Bastante confundido com o movimento dos pichadores, aquele logo começou a ganhar cores, fundamentos, bases e marcas fortes, simbolizando o comportamento humano ou natural, ou ainda mesmo unificando os dois, mexendo com o psicológico dos expectadores. Em virtude da arte mal utilizada, o Direito teve de influir diretamente no movimento, tentando distoar o segmento profissional da cultura banalizada, dos baderneiros de plantão. Abraçando-se aos Direitos de: Liberdade, Lazer e Educação, os traços ficaram ainda mais evidentes e agora com aporte teórico.

Já no Brasil, especificamente em Salvador, que tem uma sociedade pensante ainda muito rígida e inflexível, persiste a discussão quanto à liberalidade do Grafite. Afinal, a atitude de pichar das minorias, prejudicou bastante a visão geral dos demais. Todavia a nova geração está se identificando com o novo gênero cultural e o abraça com olhar de expectador incisivo na inclusão e funcionamento da arte.