GOSTO NÃO SE DISCUTE
Por Maria Estela Ximenes | 19/03/2013 | Crônicas
GOSTO NÃO SE DISCUTE
Algumas pessoas costumam dizer que não gostam do professor de inglês, da atendente de farmácia, do motorista, do médico ou dentista. Quem disse que é regra gostar da pessoa que está prestando um serviço?
Ter afeto por alguém envolve sentimento que não cabe na dinâmica de uma loja, padaria ou açougue - opiniões individualistas e de cunho invejoso não geram produtividade.
Muitos trabalhadores lidam diariamente com um público diversificado, sofrem maus tratos, mas nem por isso proclamam antipatia por todos os clientes que circulam diante de seus olhos.
Julgar pela aparência também é um ato frívolo; se o funcionário é bonito dificilmente é antipático, costuma sorrir é legal, não sorri é mau educado, não olha para você é desatento, olha demais é atrevido, fala alto é exibido, fala baixo é enfadonho.
O cliente quando vai à farmácia comprar um remédio não precisa “ir com a cara do funcionário”, o funcionário por sua vez, não precisa idolatrar o cliente.
O essencial é a troca de civilidade, a oferta de um produto de qualidade e a prestação de um serviço eficiente, o resto é picuinha.