GOSTO NÃO SE DISCUTE

Algumas pessoas  costumam  dizer que não gostam do professor de inglês, da atendente de farmácia, do motorista,  do médico  ou   dentista. Quem disse que é regra  gostar da pessoa que está prestando um serviço?

Ter afeto por  alguém  envolve  sentimento que não cabe na dinâmica de uma loja,  padaria ou açougue - opiniões individualistas e de  cunho invejoso não geram produtividade.

Muitos  trabalhadores  lidam diariamente com um público diversificado, sofrem maus tratos,  mas nem por isso proclamam   antipatia por todos os clientes  que circulam diante de seus olhos.

Julgar pela  aparência também é um ato frívolo;  se o funcionário  é bonito  dificilmente é antipático, costuma   sorrir é legal,  não sorri é mau educado, não  olha para você é desatento, olha demais é atrevido, fala alto é    exibido, fala baixo é enfadonho.

 O cliente quando vai à farmácia comprar um remédio não precisa  “ir com a cara do funcionário”, o funcionário  por sua vez,  não precisa  idolatrar o cliente.  

O essencial é a troca de civilidade, a  oferta de um produto de qualidade e a  prestação de  um serviço eficiente, o resto é picuinha.