As políticas públicas e os problemas indicativos à sua implantação e resolução têm se constituído, nos últimos anos, um tema recorrente no Brasil, porém não merecem a necessária atenção, de modo a tornar-se um elemento comum da agenda política nacional. Mais ainda quando se trata de Pessoas com Necessidades Especiais - PNE. Isso acontece por ser o Brasil, um carretel de problemas, com discussões sem finalidade alguma, teorizações incipientes e vertentes analíticas, que buscam dar incompreensão à diversificação dos processos de formação e gestão das políticas públicas no mundo cada vez marcado pela interdependência anômala. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE (2010) aponta em seu ultimo censo, um quantitativo de 23,9% de brasileiros com algum tipo de deficiência: auditiva, visual, física ou intelectual. As décadas de 80 e 90 do século passado ficaram marcadas pelos inúmeros movimentos em prol das pessoas com deficiência.