Gestão estratégica de sistemas de informação
Jonas K. Kahumba
Mestrado em Ciências de Computação
UNIDA, Assunción, Paraguay
E-mail: [email protected]


Palavras-chaves: Gestão estratégica da informação,organizações.
Resumo :
Este artigo tem por objectivo mostrar como a gestão estratégica da informação, é aplicada nas organizações e influências das suas competividade neste processo, qualidade de serviço para satisfazer as necessidade dos concorrentes. Umas das razões em a facta das estrategias de informações nas organizações, cuja preocupação é pouca nesta área.Nota-se que as estratégias da informação na gestão das organizações são poucas usadas. Este trabalho foi baseiado em uma metodologia descritiva realizada por meio de um estudo de pesquisa exploratoria.

Keywords: Strategic management of information organizations.
Abstract :This article aims to show how the strategic management of information, and is applied in organizations influences their competitiveness in this process, quality of service to meet the needs of competitors. One reason for the fact of the strategies of information in organizations, which is little concern in this area. Should be noted that the strategies in the management of information organizations are little used. This work was in a descriptive analysis carried out through a study of exploratory research.

1. Introdução
O trabalho tem por objectivo mostrar o quanto a gestão estratégica de sistema de informação (GESI) é importante para o desenvolvimento e sucesso nas organizações em quanto ele está voltado para Tecnologia da Informação.
Os SI não são apenas um aglomerado de tecnologias de apoio as operações de negocios. A TI pode mundar a maneira como as organizações compete no mercado, ajudando as mesmas a adotar estratégias e ter sucesso.
Dessa forma, as organizações começaram a valorizar um recurso primordial para sua sobrevivência: a informação. As empresas diagnosticaram que pela gestão da informação tornaram-se competitivas, organizadas e aptas a responder às mudanças exigidas pelo cenário econômico mundial.

2. Gestão Estratégica da Informação Para Rezende

"a formulação estratégica de qualquer negócio sempre é feita a partir das informações disponíveis, portanto, nenhuma estratégia pode ser melhor que a informação da qual é derivada" (2001, p.3). Nesse sentido, observa-se que, quanto melhor for a gestão estratégica da informação, maior será a chance de a organização manter-se competitiva. Santos afirma que "O tomador de decisões necessita de informações relevantes, mas, antes de tudo, precisa de dispositivos de filtros, pois está exposto a uma massa infinita de informações irrelevantes, muitas delas, que ele mesmo solicitara" (2000, p.1). Todas as estratégias giram em torno de escolhas e ênfases. Uma organização, ao ser criada e/ou quando busca o seu desenvolvimento económico e patrimonial, promoverá um processo de escolha, precisará optar pelo tipo de negócio a que pretende se dedicar ou ampliar, que produto produzirá, que mercado buscará atingir. Consequentemente, precisará de informações que indiquem o norte a ser seguido, que indiquem qual é o melhor caminho, propiciando maior segurança para o desenvolvimento das acções estratégicas ou não-estratégicas. As estratégias corporativas requerem informações tacticamente gerenciadas, isto é, uma excelente estratégia sempre será subsidiada por informações. Davenport e Prusak (1998, p.66) sugerem alguns motivos para pensar estrategicamente acerca da informação:

1.Os ambientes informacionais, na maioria das empresas, são um desastre;

2.Os recursos informacionais sempre podem ser mais bem alocados;

3. As estratégias da informação ajudam as empresas a se adaptar às mudanças; 4. As estratégias informacionais tornam a informação mais significativa. A gestão estratégica da informação não é algo que possui uma linearidade; o ambiente informacional de qualquer organização sofre alterações promovidas pelas variações dos ambientes de negócios interno e externo, e essas alterações exigem informações que indiquem sua natureza e intensidade e como deve ser realizado o realinhamento organizacional frente à nova demanda gerada. O monitoramento do ambiente do negócio pode gerar um número incomensurável de informações que, ao invés de contribuir para a definição das acções e construção da consciência, acabam prejudicando o processo, pois a informação, muitas vezes, não chega a ser utilizada. Para que isso não ocorra, é necessário conseguir definir os conteúdos informacionais que atendam de fato às necessidades dos tomadores de decisão. Embora os tomadores de decisão tenham acesso a uma grande quantidade de informações, a maioria presta atenção a determinados tipos, como por exemplo, financeiras, operacionais e mercadológicas; ou seja, a informação que de algum modo, esclareça melhor as incertezas estratégicas dos ambientes interno e externo à corporação. Isso não é uma regra: existem organizações que dão ênfase às informações dos clientes, dos concorrentes tradicionais e não-tradicionais, informações internas e, dependendo do ramo de actividade, definem sua estratégia de informação com informações de produtos gerados internamente, informações conseguidas junto aos fornecedores e parceiros, aperfeiçoamento da informação logística e informações dos próprios funcionários (DAVENPORT; PRUSAK, 1998, p.69-72). É importante a análise contínua do negócio para uma gestão estratégica da informação, como por exemplo: como está a posição da empresa no mercado e/ou como está a posição das rivais tradicionais e estreantes. Além disso, observar as forças externas que impulsionam a demanda de mercado, a própria estrutura e função da organização, as novas tendências regionais, nacionais ou mundiais, assim como as mudanças que a empresa precisa sofrer para obter êxito em sua actividade. O reconhecimento e compreensão desses factores contribuem para o desenvolvimento das estratégias de informação consistentes, que apoiem o processo de tomada de decisão reduzindo a insegurança. As organizações que melhor gerenciarem as informações do ambiente interno e externo, certamente terão potencializadas suas condições de análise e identificação de ameaças e oportunidades de mercado.

Um dos factores determinantes para o sucesso das organizações é o gerenciamento das informações internas e externas. Neste caso, é importante destacar que somente ocorrerá um gerenciamento dinâmico e efectivo da informação, se as fontes de informação forem identificadas correctamente em cada ambiente; o reconhecimento, manutenção e gestão informacional são cruciais para o desenvolvimento da gestão estratégica da informação. Para que uma organização consiga adoptar uma estratégia eficaz de gestão da informação, é necessário que ela desenvolva algumas actividades, dentre as quais: prospectar/monitorar informação (captação/colecta/aquisição, selecção/filtragem);tratar informação (análise, interpretação, transformação, agregar valor); Comunicar informação (circulação, difusão, disseminação, transferência, mediação); usar informação (compartilhar/socializar, retroalimentar o sistema). Uma vez compreendido o ambiente informacional interno, a organização deverá partir para um processo informacional mais amplo, buscando as informações geradas externamente à organização. Para Garber, o maior desafio para a organização é identificar e recuperar as informações externas, foco da maioria das incertezas para a tomada de decisão exógena (2001, p.51). Muitas informações que não são acessadas pelos executivos durante o desenvolvimento de suas acções, devido à avalanche informacional advinda dos ambientes interno e externo, poderiam contribuir para o desenvolvimento das estratégias e políticas de crescimento económico corporativo. O cenário actual marcado pela competitividade entre as organizações exige o desenvolvimento da gestão estratégica da informação, constituindo-se assim em um modelo de gestão, que permita um processo de tomada de decisão seguro e eficaz. Para Oliveira e Bertucci (2002, p.9), os objectivos da gestão estratégica da informação são:[1]

a) promoção da eficiência organizacional de forma a organizar e suprir as demandas por informação vindas de dentro e de fora;

b) planeamento de políticas de informação;

c) desenvolvimento e manutenção de sistemas e serviços de informação;

d) optimização de fluxos de informação;

e) controle da tecnologia de informação.

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