Existe uma verdade fundamental sobre liderança, ou seja, liderar é comportamento e não uma função. Quantas vezes você viu aquele melhor vendedor da turma ser promovido para o cargo de gerente de vendas? Não raras vezes a empresa perde o melhor vendedor e ganha o pior gerente. Aliás, o Felipão é um dos grandes exemplos de que nem sempre o melhor jogador de futebol irá se transformar no melhor técnico!

O questionamento é: Será que a empresa preparou o vendedor para o exercício da liderança? Ele estava pronto? Tinha o perfil? Desejava liderar pessoas ou continuar com os desafios da venda e ser o melhor da equipe?

Com a falta desta visão, muitas empresas cambaleiam de crise em crise por falta de foco em educação e treinamento gerando uma tensão constante entre seus membros em função de desempenho medíocre sem poder de mudar as coisas.

A questão é essa: Bons técnicos não necessariamente são bons líderes.

O verdadeiro líder inspira mais do que ensina, os seus atos são coerentes com os seus discursos. No meu livro No Topo do Mundo eu alego que uma palavra convence e um exemplo arrasta multidões.

Pensar em liderar sem levar em consideração o papel ativo de quem vai fazer o trabalho é miopia, visão de curto prazo e certeza de fracasso.

O autor do livro Empresas feitas para durar, Jim Collins diz que as relações mais produtivas estão, em sua essência, na parceria mútua enraizada numa liberdade de escolha... Com isso nós analisamos que se as parcerias são mútuas e com a liberdade de escolha, os benefícios também serão mútuos... Isso é construir o sucesso. A gestão de pessoas é saber identificar o líder não como cargo, como função mas como aptidão, como comportamento. Um excelente livro sobre esse assunto que dá tema a este artigo é O Barco Corporativo e as Pessoas de Atitude dos consultores Antonio Luiz Amorim e Victoriano Garrido Filho.

Todos os sentimentos que emitimos reagem constantemente sobre nós. Nós geramos o pensamento e o tiramos de dentro de nós. A partir daí, eles se situam na vida, expostos e são capazes de reagir sobre nossa vida ou de nos influenciar sem que tenhamos consciência da sua proximidade e do seu próprio poder.

A atitude dos outros é puro reflexo das nossas próprias atitudes. Isso significa dizer que, quando somos decididos, as pessoas reagem com credibilidade e quando somos inseguros e duvidosos, geramos nos outros a incerteza e a indecisão em nos apoiar.

Não há como não entender a liderança como comportamento e seu foco em fazer fazer, isto é, motivar para que outros façam e estar atento para cobrar os resultados. Em resumo, gerenciar uma equipe é trabalhar o desafio de motivar pessoas porque na essência, todos nós vivemos de resultados.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!