1        APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 

RAZÃO SOCIAL: G-MARK COMÉRCIO DE ITENS PERSONALIZADOS LTDA.

NOME FANTASIA: G-Mark

RAMO DE ATIVIDADE PRINCIPAL: Comércio de itens personalizados 

2       FLUXO DE CAIXA

O fluxo de caixa é uma importante ferramenta administrativa usada para controlar todo o dinheiro que entra e que saí de uma empresa em um determinado período. O fluxo de caixa controla e informa todas as contas à pagar, à receber, vendas, saldos, aplicações e todas as outras movimentações no caixa da empresa.

O fluxo de caixa como método gerencial deve ser mantido atualizado e serve também para ver se a saúde da empresa está bem, já que é uma forma fácil e rápida de se ter os resultados da organização. Possibilita à empresa planejar melhor suas ações futuras ou acompanhar o seu desempenho.

No caso da G-mark o fluxo de caixa foi a principal ferramenta utilizada para o controle do dinheiro.

2.1 Objetivo do fluxo de caixa

O principal objetivo do fluxo de caixa é verificar as alternativas de investimento e controlar os gastos, facilitando decisões importantes que são tomadas na empresa. Usado também como instrumento de verificação das situações futuras para evitar que a empresa chegue ao prejuízo.

As informações presentes no fluxo de caixa serão muito importantes para definir a capacidade da empresa de gerar receita e lucros.

3       GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO

A administração do capital de giro emvolve um processo contínuo de tomada de decisões, voltadas para a preservação da liquidez da empresa. Isso afeta a rentabilidade, uma vez que abrange as contas dos ativos e passivos circulantes.

Os ativos circulantes devem ser satisfatórios de modo a cobrir os passivos circulantes, garantindo-se, assim, uma margem razoável de segurança. Este é o objetivo da administração do capital de giro.

Por conceito, o capital de giro representa o valor total dos recursos demandados pela empresa para financiar o seu ciclo operacional. Ou seja, é o conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus negócios. A palavra giro tem exatamente esse significado: é o volume de recursos que possibilita o giro dos negócios, a movimentação dos ativos.

 

4       APURAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO

Existem várias formas de calcular a necessidade de capital de giro de uma empresa, no entanto, a mostrada abaixo é a mais fácil e imediata de ser calculada, pois não depende da existência de um Balanço/Balancete, que é a fonte para outro método que utiliza dos saldos das contas patrimoniais.


Considera o Giro Financeiro que é calculado com base no prazo médio do Giro do Estoque (dGE), o prazo médio do Contas a Receber(dCR) e o prazo médio do Contas a Pagar(dCP).

(+)dGE = 20 dias

(+)dCR = 35 dias

(-)dCP = 30 dias

(=)dGF = 25 dias

Vendas Diárias = 1.000,00

Capital de Giro = 1.000 x 25 = R$ 25.000,00 é a necessidade para o capital de giro.

A necessidade de capital de giro da empresa é calculada das seguintes formas:

1.Através do saldo das contas no Balanço Patrimonial:

NCG =" Valor" das Contas a Receber + Valor em Estoque - Valor das Contas a Pagar.

Exemplo: Contas a Receber: R$ 25.000,00 + Estoques R$ 40.000,00 - Contas a Pagar R$ 35.000,00 =" Necessidade" Capital de Giro: R$ 30.000,00.

2.Através do Ciclo Financeiro (Prazo Médio de Estoques + Prazo Médio de Recebimentos ? Prazo Médio de Pagamentos).

NCG =" Ciclo" Financeiro x Valor das Vendas por Dia PM Recebimentos 30 dias + PM Estoques 45 dias - PM Pagamentos 35 dias =" Ciclo" Financeiro: 40 dias

Vendas por dia: R$ 750,00 =" Necessidade" Capital de Giro: R$ 30.000,00 (R$ 750,00 x 40 dias).

A escolha por um dos métodos depende das necessidades do momento. O cálculo, através do ciclo financeiro, possibilita mais facilmente prever a necessidade de capital de giro em função de uma alteração nas políticas de prazos médios, ou no volume de vendas.

Denominando-se de "aplicação permanente" as contas não circulantes do ativo e de "fonte permanente" as contasnão circulantes do passivo, define-se como Capital de Giro (C.D.G.) a diferença entre as fontes permanentes e aplicações permanentes.

C.D.G. = Passivo Permanente - Ativo Permanente.

O Capital de Giro também é um conceito econômico - financeiro e não uma definição legal, constituindo uma fonte de fundos permanente utilizada para financiar a Necessidade de Capital de Giro.

O Capital de Giro apresenta-se razoavelmente estável ao longo do tempo O Capital de Giro diminui quando a empresarealiza novos investimentos em bens do ativo permanente (aumento dos imobilizados).

Todavia, esses investimentos são, em geral, realizados através de "Autofinanciamento" (empréstimos a longo prazo, aumento do capital em dinheiro e lucros líquidos) que por sua vez, aumentam o Capital de Giro (aumento das fontes permanentes) compensando, aproximadamente, a diminuição provocada pelos novos investimentos.

O Capital de Giro pode ser negativo. Neste caso, as aplicações permanentes são maiores do que as fontes permanentes, significando que a empresa financia parte de seu ativo permanente com fundos de curto prazo. Embora esta condição aumente o risco de insolvência, a empresa poderá se desenvolver, desde que sua Necessidade de Capital de Giro seja, também negativa.

Em Contabilidade, existe o Capital de Giro Circulante, que seria a diferença do Ativo Circulante e do Passivo Circulante, grupos de contas do Balanço Patrimonial.

Esse índice é decomposto na Demonstração conhecida legalmente como Demonstração de Origens e Aplicação, fonte de valiosas informações econômicas da Entidade Contábil. Essa Demonstração (que antes da lei das S/A também já foi chamada de Demonstração de Fundos), pode ser combinada com a Demonstração de Fluxo de Caixa, acrescentado-se informações financeiras de uso gerencial.

5       SOLUÇÃO DE GESTÃO FINANCEIRA: ALTERNATIVAS DE RECEITA E DIMINUIÇÃO DE CUSTO

O atual cenário econômico faz com que as empresas tenham, cada vez mais, a necessidade de criar novos meios de reduzir custos, pois esta é, na maioria das vezes, a única forma de enfrentar a concorrência e se manter no mercado.

Neste contexto, fica cada vez mais evidente a importância do profissional responsável pela administração financeira da empresa, sendo de grande importância a gestão eficiente de recursos, de forma a dinamizar o processo e evitar que a organização passe por turbulências, facilitando sua solidificação na nova economia.

Segundo Dutra, em 2003, Custo é a parcela do gasto utilizada diretamente pela produção. É a soma de todos os valores agregados ao bem desde o início até o final do processo de transformação, e que será usado como base na formação do preço de comercialização. São exemplos de custos, a mão de obra da fábrica, depreciação de equipamentos da fábrica e matéria prima.

O controle de custos permite que a formação do preço de venda seja feito com mais exatidão, garantindo a lucratividade, também auxilia na tomada de decisão de manter ou não uma linha de produção, evitando assim, que a empresa mantenha a produção de um produto ou serviço, operando com prejuízo.

Assim, há a necessidade de conhecer a realidade da empresa e dispor de informações rápidas e confiáveis, que auxilie os administradores da empresa na tomada de decisões com bases mais sólidas e eficazes, possibilitando assim, o alcance e até a superação das metas estabelecidas.

A competitividade acentua ainda mais a necessidade de uma gestão de custos eficaz, visando obter a excelência empresarial, de modo que, custos mal calculados e mal incorporados aos produtos, afetam profundamente a empresa, independente de porte, ramo ou mercado atuante (Moretão, 2009).

6 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

A margem de contribuição é usada para saber quanto cada produto está dando de margem para a empresa. Quanto cada produto contribui para o lucro.

É a diferença entre o preço de venda e os gastos variáveis (custos mais despesas).

Fórmula: MC = Preço de venda - (Cv + Dv)

7 PONTO DE EQUILÍBRIO

O ponto de equilíbrio é quando as receitas se igualam a todos os custos. É calculado para saber se a empresa está operando no positivo ou negativo.

O ponto de equilíbrio deve ser calculado antes para saber se o projeto é viável, durante para saber se está atendendo as expectativas e fazer o acompanhamento e após para ter uma avaliação do projeto desenvolvido.

Fórmula: P.E.(R$) = Despesas Fixas / % Margem de Contribuição

REFERÊNCIAS

Souza, A. Gestão do capital de giro. Caderno de Pesquisas em Administraçao: São Paulo, vol.1, número 3, segundo semestre/1996

Pimentel, A. O capital de giro e o seu cálculo. Administração da microempresa. Acessado em 24 jun. 2012, às 13h. Disponível em: http://adminmicroempresa.blogspot.com.br/2007/04/o-capital-de-giro-e-o-seu-clculo.html

DUTRA, René Gomes. Custos: uma abordagem prática. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MORETÃO, Fernanda Vieira. Controle dos Custos: uma vantagem competitiva no mercado. Artigonal. Disponível em: <http://www.artigonal.com>. acesso em: 26 jun. 12.