Gestão de Estoques

Atualmente as organizações almejam administrar seus estoques da melhor maneira possível, o que hoje em dia, esta se tornando uma tarefa difícil. Ao falarmos em gerenciamento de estoques devemos dispor de um plano estratégico visto que se a empresa possui um estoque em excesso, ela corre um grande risco de perdas, porém ela deve possuir um estoque que supra suas demandas.

“Os estoques são recursos ociosos que possuem valor econômico, os quais representam um investimento destinado a incrementar as atividades de produção e servir aos clientes” (VIANA, 2000, p.144). Saber a demanda e a oferta dos produtos em um mercado competitivo, os quais lidamos nos dias de hoje, é um grande desafio para todas as empresas. Flutuações cambiais, influências no comportamento e métodos de compra, sazonal, crises de abrangência global entre outros acontecimentos, afetam diretamente a procura por produtos, assim como o fornecimento e sua produção.

Armazém com prateleiras altas com produtos devidamente identificados por etiquetas.

Em um mercado internacional os fornecedores tornam-se numerosos, podem ser de vários países em diversos continentes, devido às ofertas de produtos que podem ser feitas em um mercado internacional globalizado, o não atendimento a um pedido pode ocasionar em uma perda direta de clientes. Há várias maneiras de controlar a quantidade de mercadorias em um estoque de modo a atender os seus clientes e ao mesmo tempo diminuir o custo de sua manutenção. Neste ponto a prontidão e a agilidade em atender aos pedidos se tornam uma vantagem para a organização.

A gestão de estoques permite que o administrador da empresa verifique se os estoques estão sendo bem utilizados e de fácil acesso, bem manuseados e controlados. O gestor de estoques tem a função de assegurar e incrementar a produtividade da empresa administrando os materiais, processos, recursos e as informações relacionadas. Cabe ao administrador verificar se os níveis de estoque representam somente gastos para a empresa, se uma boa gestão de estoques é responsável pelo lucro. Na busca por disponibilizar com maior rapidez e precisão aos clientes os produtos solicitados, o controle de estoques torna-se cada vez mais imprescindível. Para alcançar esses objetivos, os administradores dispõem de vários indicadores: os inventários físicos e contábeis, a acurácia dos controles, nível de serviço, giro e cobertura de estoques e análise ABC tradicional. O inventário físico consiste na contagem física dos itens de estoque, e no caso de existirem diferenças entre o inventário físico e os registros do controle de estoque, devem ser feitos os ajustes conforme recomendações contábeis e tributárias. Quando o inventário (seja periódico ou rotativo) é terminado, pode-se calcular a acurácia dos controles, que mede a porcentagem de itens corretos em quantidade e em valor. No que diz respeito ao nível de serviço, este pode ser considerado um indicador da eficácia do estoque. O giro de estoques mede quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou. A cobertura de estoques indica o número de unidades de tempo, por exemplo, que o estoque médio será suficiente para cobrir a demanda média. A análise ABC é uma das formas mais usuais de se examinar estoques. A principal função da gestão de estoques é assegurar que as mercadorias não se tornem excessivos, o que geraria muitos problemas para as empresas: necessidade de um espaço físico maior, maiores custos operacionais, maior custo do financiamento do capital de giro em estoques, maiores despesas administrativas, e o principal desvalorização das mercadorias. Quando a gestão de estoques não é eficiente, o gestor deve montar estratégias para gerenciar o seu estoque, com auxilio de softwares de gestão que ira auxiliar neste processo: MRP, MRPII e ERP.

No entanto com o passar dos tempos o mercado tornou se mais competitivo, onde as organizações buscam novas formas de obter vantagens sobre o seu concorrente, disponibilizando o seu produto no tempo recorde para seus clientes, por isso que os estoques das empresas precisam de mais atenção, pois um estoque elevado pode acarretar elevação nos custos de manutenção e falta de espaço físico para a empresa.

É importante ressaltar que o planejamento logístico estratégico deve apoiar a tomada de decisão e o controle dos processos dos negócios, tendo conectividade e compartilhamento com as gestões empresariais, buscando dessa forma, vantagens competitivas.