GESTÃO COMPARTILHADA AOS RISCOS INERENTES AS MOVIMENTAÇÕES DE CARGAS EM ÁREA PORTUÁRIA

Maria da Conceição Rodrigues Pereira[1]

Leôncio Raimundo Rodrigues Pereira[2]

Resumo:

Este trabalho tem como objetivo um levantamento bibliográfico sobre “Gestão Compartilhada”, tendo na referência o mapeamento dos riscos nas operações em área portuária, vinculada pelas movimentações de cargas de composição sólida, líquida, inclusive carga viva, onde os cenários possibilitam vulnerabilidades com probabilidades de acidente inerentes as mobilizações, se expõem aos riscos, e os perigos indesejáveis. Na oportunidade a resolução de problema é apresentada pela estratégia na gestão administrativa das organizações envolvidas em operações desta natureza, através de análises pontuais, identificando as fragilidades, gerando ações imediatas, refletindo ao senso integrado e de parceria, tendo na importância os mapeamentos seguros e foco ambiental viável, com descentralização de responsabilidades e articulação de transparência dos atores como gerador de resultados, assim as tomadas de decisões se tornam coerentes aos efeitos danosos em decorrência da falta de prevenção e estabelecer um sinistro, e na participação conjunta a confiabilidade aos objetivos e metas como agente de partida, fortalecida por um planejamento lógico, tornando os processos eficientes e eficazes, eliminando impactos negativos, e prováveis passivos com ferramentas técnicas e comportamentais que circundam por um tipo de gestão primordial por fomentar a qualidade de vida das gerações presentes, futuras nas influências de um segmento portuário.

Palavras-chave: gestão compartilhada. riscos. área portuária. impactos.

Introdução

Nos levantamentos a respeito de “Gestão Compartilhada” se situa os efeitos das movimentações de cargas realizadas em área portuária pela diversificação de tipos de cargas que necessariamente tem mobilidades com carregamento e descarregamento dos produtos em ambiente único e partes interessadas diferentes, sendo este tipo de base importante ao escoamento, porém as proporções e exposições aos riscos em tais operações elevam o mecanismo de resposta com ações e responsabilidades seguras e ambientalmente viáveis.

 

A ideia de gestão compartilhada surge a partir das dificuldades enfrentadas pelas empresas para gerir o negócio de maneira efetiva sem perder o foco no seu core business. É unir inteligência e melhores práticas para atuar com excelência em outras áreas como estratégia, governança, finanças, recursos humanos, tecnologia, logística e marketing. (KOROSUE, 2014)

 

Entretanto, a doção de uma nova política dos compromissos a esta mobilidade passa a ser burocrática, considerando o número de partes envolvidas vinculados ao sistema público e privado que possibilite ao incentivo e sensibilização de linha de gestão que fomente administração criteriosa aos riscos operacionais e consequências significantes nas áreas de influências, afetando desta forma o campo socioambiental com impactos que possam atender abrangência local e até maior proporção dependendo do tipo de produto a ser disperso neste tipo de área.

No entanto, as discussões analisadas e avaliadas entram na defensiva de oportunidade em partes interessadas ao funcionamento devidamente seguro a este tipo de ambiente possam aprimorar as parcerias e ampliar os vínculos da administração técnica segura e ambientalmente viável, evitando exposições aos riscos pelas movimentações de cargas e projeções futuras negativas de impactos que possam se tornar irreversível ao meio socioambiental.

Segundo REIS (2010, p. 590). ”Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários”. Este quesito consolida os critérios internos em adotar procedimentos orientativos de segurança no trabalho, se precavendo dos riscos nas partidas aos compromissos com a saúde dos profissionais envolvidos em atividades desta natureza.

...a gestão ambiental do Porto tem sido um desafio, cujo principal objetivo consiste em compatibilizar a expansão da estrutura portuária com ações de prevenção, controle, monitoramento e restauração ambiental, essenciais para a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais da região.( http://www.suape.pe.gov.br/pt/)

Entretanto, a visão do negócio justifica que integrar os sistemas torna forte uma contabilização dos riscos, tornando a gestão diferenciada pelo comprometimento das partes interessadas tornando representativo o valor de um cenário administrável. Logo para ECCARD (2014, p. 6).“Processo contínuo e adaptativo, por meio do qual uma organização define (e redefine) seus objetivos e metas, bem como implementa as ações relativas à proteção do ambiente, à segurança e saúde de seus empregados, clientes e comunidade.”

Portanto, se compreende uma dimensão de política, valores, objetivos e metas que dinamizam ideias e procedimentos aprimorados e parceiros em abraçar a causa por este tipo de cenário que não se espera, mas possa vir se tornar surpresa pra um e afetar vários em área interna e externa de ambiente portuário, o que não se quer que ocorra. Desta forma, se expõe ao senso de conformidade técnica e legalmente viário por estes novos princípios de gestão compartilhada reavaliando os efeitos que podem se ornar irreversível nas gerações presentes e futuras, podendo posicionar: O que se pode fazer para se admitir uma gestão compartilhada aos riscos em operações portuária