FUNCIONALISMO

                                                 AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Lá longe passa o trem ou algum automóvel,

E de cá ouço os seus tráfegos daquilo que está intacto, parado ou móvel.

Muitos fricotes dentre as causas que escapolem as clandestinidades das fraudes.

Compartimentos de mão de obra a ser carregados pelos cabíveis baldes.

Cada um se põe em seu determinado lugar como algo pra se achar,

Escondidos as procuras por quem possa sistematicamente encontar.

Sobrepondo sobre as diversas revelias,

Das curvas das esquinas que transpõe os comportamentos,

Multidões que seguem pelos seus simultâneos movimentos,

As rotinas de diversões espalhadas as dinâmicas das regalias.

E por Final do acalantado trânsito muitas buzinas as gritarias,

Anunciando as diversas travessias dos acidentais engarrafamentos perigosos,

As prudências ou imprudências impostas por pessoas responsáveis ou mesmo como desastrosa.

Inspecionada pelos atos agravantes que servem pra burlar a lei ou os fora da lei,

Correndo pelo lado correto a favor do vento daquilo insurgente, ou gente como perfume confrei.

Pela desvalorização ou valorização daquilo que de compra e venda serve de fator principal,

Das realidades eloquentes dos aglomerados tumultos,

Daquilo que vem do considerável fator, vulto:

Das negociações favoráveis como algo fundamental.

Resultando consequências dos despejar de cada ponto ou estação,

Do porvir dos horários de quem vem ou vai pra qualquer direção.

Suprindo os ofícios a cada verdadeira função,

Daqueles que procuram aprender dentro da sua profissionalização.

Pelos vagões que cabem o sarro, os esbarros, os assuntos, as leituras ou as suas formas de abdicações.

Dos cumprimentos daqueles amigáveis dos acenos ou dos apertos de mãos,

Dos abraços, beijos próximo, ou dos estranhos as suas insinuações.

Atitudes inviabilizadas sobre as decisões das suas condutas,

Tarefas estipuladas as ordenanças das determinadas lutas.

A cada energia as suas supostas e inviáveis confiabilidades,

Do tempo exato somado ou subtraído a cada disponibilidade.

Pela força ou vontade, prestativo, compromissado ou a habilidade.

No que por disparate surge incansavelmente a um embate,

Do gatilho que está pronto pra guerra pronto a cada combate.

Pra quem de vez em quando apanha ou pra quem as vezes bate,

Dos preparos acionados ao armar de cada engate.

Do ladridos das noites pelas precauções que surge naquilo que um cão late..

Sobre os gritos que expõe cada escandaloso convite,

Pelas deduções de tudo aquilo que está dentro do seu limite.

Num barulho que vem lá de longe sobre um barulho de qualquer veículo perpassante,

Das horas em que os fluxos vão pros seus destinos como condução condutoras das vaidades dos transplantes.

E cá ouço um veículo móvel ou trem as distâncias dos sons viajantes,

A conduzir seus passageiros aos seus locais de trabalhos operantes.