FUGITIVO (Soneto)
Publicado em 03 de setembro de 2009 por Antônio Manoel ALVES RANGEL
Fontes jorrando sonhos no Futuro.
Silêncio de silêncio carregado.
O homem triste, sonâmbulo, semeia,
Pelo chão, as idéias que arquiteta.
Chuva que cai de pássaros inertes,
que, perdidos no Espaço, sucumbiram.
Inda o homem continua pensativo
porque dos olhos mortos brotam lágrimas.
Pobre, seus olhos tem fitos nas trevas
à procura de um sonho inconcebido.
E se emociona e corre e geme e chora.
Canta um pássaro alegre nesse instante,
e o mísero homem foge em disparada,
a esconder-se do mundo que o rodeia.
Silêncio de silêncio carregado.
O homem triste, sonâmbulo, semeia,
Pelo chão, as idéias que arquiteta.
Chuva que cai de pássaros inertes,
que, perdidos no Espaço, sucumbiram.
Inda o homem continua pensativo
porque dos olhos mortos brotam lágrimas.
Pobre, seus olhos tem fitos nas trevas
à procura de um sonho inconcebido.
E se emociona e corre e geme e chora.
Canta um pássaro alegre nesse instante,
e o mísero homem foge em disparada,
a esconder-se do mundo que o rodeia.