Frutos do Mal
Publicado em 26 de outubro de 2013 por Geraldo Gerraro Goulart
Frutos do mal.
Os frutos do pecado são verdes ou podres, nunca são bons, maduros ou doces. Estes frutos jamais trarão satisfação profunda e definitiva à alma do ser humano. Talvez o pecado até se apresente doce, talvez a origem dele seja aparentemente doce e boa, mas com certeza ele é de difícil digestão.
O pecado jamais se assimilará ou se adequará à vida , porque a vida não foi criada para o pecado. O mal é algo estranho à alma humana, não é alimento saudável e por isto o “organismo” do espírito não pode digeri-lo, o mal é coisa estranha na estrutura do nosso ser.
Nossa estrutura interna não foi feita para o ódio, nem para os ressentimentos, nem para o egoísmo e muito menos para temores e culpas. Daí, toda tentativa para digeri-los e torná-los parte de nosso ser acaba em “indigestão emocional e espiritual”. Esta indigestão não é somente de natureza moral e espiritual, mas é também física e mental. Sim, porque na estrutura interna de nossas vidas fomos feitos para vivermos centralizados em Deus.
Fomos criados para o amor, a fé e para a reconciliação. Portanto, o mal tenta nos sustentar em um teor de vida para o qual não somos criados. Jesus disse: “Minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou”. Também, nossa comida, a exemplo de Jesus, deveria ser fazer a vontade divina.
Sendo a vontade divina a nossa comida diária, ela é que nos alimentará, nos reconstruirá e nos dará vida. Também é certo que, não fazendo a vontade de Deus e fazendo só a nossa própria vontade, esta forma contrária de agir aniquilará nosso senso de bem-estar, nos esvaziará por completo, nos envenenará e nos deixará morrer a mingua. Somos alérgicos ao mal, somos alérgicos ao pecado. Não podemos assimilá-lo porque não fomos feitos para ele.
Ao abandonarmos a vontade divina, o mal nos trará efeitos colaterais terríveis. E se nele permanecermos, ele nos levará ao coma espiritual e consequentemente á morte eterna.
Geraldo Goulart.