Os jornais argelinos parecem preocupados com a revolta, cada vez mais, interpela as autoridades locais, contra a violência e a detenção arbitrária dos ativistas saranianos no campos de Tindouf, sudeste da Argélia, dezenas de detidos saharauis acusam os líderes da Frente da Polisário da miseria e da falta de meios de subsistência.

Os revoltados responsabilizam as autoriddes argelinas de todos os problemas nos campos de Tindouf, onde a violência se multiplicou os últimos anos, exigindo que os saranianos detidos estejam libertados como o caso do: Bouzid Aba Bouzid, Fadel Ould El Mehdi, Ould Bouda Ould Braika e Mahmoud Zidane.

Salientando sobre a situação de vida dos saranianos detidos contra a sua vontade, para regressar a Marrocos, no quadro da pátria clemente, tal intervenção da comunidade internacional tem por objetivo fazer face á política da frente nos campos da Polisario em Tindouf, no termos de uma política de opressão ao encontro dos dissidentes, das organizações internacionais de direitos humanos, bem como da arrogância das milícias de Polisario que intensificaram as campanhas de seqüestro e prisão de todos os adversários.

As mensagens do movimentos junto ao Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, se multiplicam, chamando  para intervir para pressionar Argélia contra á liderança da Polisário, protegendo a vida dos três seqüestradores saharauis em greve de fome nas prisões secretas em solo argelino, desde julho passado, assim condena-se as manifestações de "corrupção, de suborno e de má gestão da liderança de Polisario.

O jornal saraniano sublinhou numa passagem que  o Saara Marroquino deve ser objeto de aproximação entre os dois povos, marroquino e argelino, e não o contrário.

Esta mensagem chama Argélia para intervir junto á Polisário para salvar a vida dos três saharauis seqüestrados desde 17 de junho pelas milícias Polisario e no solo argelino, o que desrespeita a Todas as leis e costumes em vigor e no mundo, perante um povo sequestrado e  famílias revoltadas.

A mesma mensagem visa os ativistas ameaçados, Bouzid Abou Bouzid, Fadel Ould El Mehdi Ould Bouda Ould Braika e Mahmoud Zidane. Os quais foram sequestrados, torturados e jogados em celas estreitas, em uma terra onde a temperatura excede 54 graus e sujeitos a tortura, em estado greve de fome, a espera da Morte definitiva.

Por fim  Abu Bouzid tem enviado uma gravação de áudio de dentro de sua célula, revelando que os três seqüestradores  sofrem e resistem a morte, sem chance de ser libertados, dos campos de Tindouf, cercado e controlados pelos agressores e sem sentimento humano.

 Exortando a comunidade internacional na pessoa do Secretário-Geral da ONU, para proteger as famílias vítimas e desamparadas dessa tragédia, para intervir no sentido de encontrar um meio pelo qual se pode pressionar a liderança de Polisáio, através da MINURSO, instrumento capaz de revelar o comportamento e as manobras da polisário no tráfico por mais de 45 anos, provocando um conflito contra Marrocos, e desequilibrando uma sociedade em termos de paz, segurança e integração regional.

A questão que se levanta é como fazer para os detidos saharauis nos campos de Tindouf estejam protegidos, uma vez eles permanecem desarmadas, sofrindo com a violência, perpetrada pelas milícias da Polisário, levando uma vida desumana, privados de todos os meios de vida normal e decente.

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário – Rabat - Marrocos