Na finitude dos meus versos

Quando as rimas morriam

Encontrei uma paixão

Nos olhos surgem alegrias

Confesso nas lágrimas não mais contidas

Que antes de ti nada havia

Muito embora fingisse ser vida

Esbanjando falsas alegrias

Para que tantos não sentissem

Que eu não vivia!

Em bocas e abraços refreados

Era bazofia de uma existência

De sofreguidão de nada existir

Sem um amor antes de ti

Que um dia conheci o frenesi

Ao alocar-te no meu coração...