Quando o labirinto da existência se fecha

Num emaranhado de emoções que entrelaçam a alma

Necessitando de refúgio

Necessitando de calma

Sedenta

Abre um livro

Que a transporta para outra dimensão

Numa realidade difusa e surreal

Que ressuscita o triste coração

Como num sonho fantasioso

A alma flutua numa catarse perfeita de prazer

Impalpável...

Indescritível...

Imensurável...

[...] Realidade?

A alma flutua dentro das entrelinhas

Em meio à voz do autor que sussurra suas idéias

Dentro do universo do leitor

E alça vôo dentro da narrativa

Quebra os grilhões da ignorância

Segue numa insaciável busca

Com uma sede ínfima

Que somente quem voa sabe

O sabor do vento da liberdade

Conduzindo a alma para níveis infinitos

De aprendizado e liberdade

Por isso ela não quer mais fechar o livro

Não quer parar de sonhar... flutuar...

A liberdade se alcança no universo da imaginação.