Fragmentos de vidas passadas

Por Emmerson Morvan | 30/09/2012 | Religião

Foi assim como em um sonho...

Isso aconteceu há muitos anos atrás, mas não quero me atentar a todas as expectativas que vivi no passado e que chegou a me transportar quase que completamente para o lado de lá esquecendo que optei em modificar essa história nesta vida.

Uma coisa que me deixa um pouco tenso é a forma com que as coisas são decididas antes de reencarnar e o período de esquecimento o que de certa forma faz com que essas juras só sejam reencontradas no mais ínfimo do nosso inconsciente e ai vem a mediunidade que é um suporte ou quase que uma válvula de entrega para aprofundar o resgate deste passado sendo que: Só terás um pouco de consciência desse passado e de seus carmas quando entrares em contato com o seu próprio caminho e existir a reparação corpórea e espiritual ainda neste plano.

Hoje somos corpos diferentes com almas afins e antigas, tão antigas que são inconfundíveis no desdobramento porém indulgentes, benevolentes e distantes quando retomamos o nosso padrão escolhido para reparar os erros antigos.

É tão chato quando somente um possui essa consciência e que as vezes o trabalho de uma vida é levado por água abaixo justamente por não ter a coragem precisa de assumir aquilo que foi escolhido por si próprio.

Me reporto a tantos momentos incríveis vividos há centenas de anos passados, posso até sentir o cheiro do perfume daquela antiga casa onde sentados tomávamos vinho e discutíamos sobre o que iríamos fazer de agora por diante no simples choque de vidas passadas e presentes.

A visão do mal presságio também foi muito forte, praticamente eles me arrastaram para aquela gruta escura e zombavam de mim com sorrisos e desafios quase que imbatíveis. O meu algoz queria que eu atravessasse uma porta que me levaria a verdade só que o mesmo me dizia que eu só atravessaria se visse pelo menos um mínimo foco de luz que iluminasse meu caminho e daí até eu encontrar esse foco de luz foi muito difícil. Um desdobramento de quatro horas parecia quase que uma eternidade, um relógio que transformava milésimos de segundos em milhares de meses e a dificuldade aumentava cada vez mais até que eu percebi o meu retorno ao corpo físico ainda com muita debilidade e cansaço. Eu tenho a dificuldade para retornar e abster das dores espirituais, isso fica muito grafado na minha memória o que é logo reportado para o corpo físico.

O poder mental aliado aos desejos carnais se transformam em instrumentos de altíssima qualidade visual o que transforma nossos desdobramentos em sonhos quase que impossíveis de se vivenciar quando o espírito está atrelado ao corpo. Por exemplo: A velocidade aplicado em um carro comum no ambiente “desdobrado” conseguíamos atingir a velocidade de 400km/h, o veículo voava ao invés de correr, era como um teletransporte com consciência do feito. Somente hoje consigo estar em paz comigo para poder descrever esses desdobramentos que até então eu considerava como sonhos, pesadelos ou até mesmo obsessões. Nas minhas sessões de terapia comigo mesmo aprendi que tudo isso teria que ser de uma certa forma registrado para que eu não esquecesse de nenhum detalhe e para que eu tomasse as decisões corretas no tempo e no momento correto.

Conheço sim, você e vocês de longas datas e nossas relações foram íntegras e verdadeiras, passamos por momentos maravilhosos como também momentos difíceis de guerra e destruição das nossas famílias, e os personagens encarnados estão bem próximos a mim e aos poucos me é revelado quem é quem... Somente alguns deles tem consciência dessa vida passada mas ainda não juntaram o quebra cabeça e tem também o medo de serem considerados como loucos ou insanos diante do fervor de sentimentos que permeiam essa história que se arrasta desde a antiga Atlântida perpassando pelo antigo Egito, África, Espanha, Ásia e hoje se entorpece em terras brasileiras atingindo minha cidade de origem hoje, Nazaré das Farinhas, Rio de Janeiro, João Pessoa, Rio Grande do Sul, Natal e Salvador onde provavelmente tudo será esclarecido em tempo correto.

Resolvi transformar isso no rascunho de meu blog pessoal pois ainda não tenho a certeza se irei ou não publicá-lo, porém não quero que essa história se perca no tempo ou eu venha a esquecer alguns detalhes. Já perdi várias cópias de escritos devido a formatação do computador, queima de pen-drives, ou talvez o momento não era aquele para ser descrito em função de detalhes que com certeza iria mexer na vida de muita gente. Uma coisa é viver o agora, outra coisa é ter consciência dos jugos do passado, das guerras de poder, da magia, da arrogância bem como sentimentos mesquinhos que ainda invadem a mente de alguns personagens inclusive os meus pensamentos também.

Quero descrever um pouco da minha mediunidade. Eu consigo desde os 12 anos manter contato com desencarnados bem como me desdobro facilmente e vejo não só os desencarnados mais também os encarnados da fase atual com roupagens e semelhanças às suas vidas passadas. Não consigo prever o futuro mas chego a ver algumas situações futuras fruto de um passado distante, isso desperta nas pessoas um sentimento que eu não gosto muito de conviver com ele “A Inveja” um dos pecados capitais que diariamente eu tento substituir pela virtude do amor, da amizade. Nem todas as almas são tão lapidadas e a minha própria alma me põe em várias provas digamos que edificantes para mim porém vista por mim mesmo como uma dosagem de dor, angústia e medo.

Religiosamente, faço parte de um círculo de crédulo e crenças devido as minhas vivencias reencarnatórias. Acredito em Amon há o Deus Sol do Antigo Egito, Acredito no poder e magia dos Ciganos da Romênia e Espanha, Acredito nas Bruxas medievais e no seu poder cura, Acredito piamente nos Sacerdotes que viveram a.C., acredito em um Moisés que talvez poucos conheçam, acredito em um Cristo que talvez poucos conheçam ele de verdade devido aos argueiros que até hoje prevalecem não no corpo físico mas na alma daqueles que tentam transformar a figura do Divino criador em um Divino Posseidon, aquele que ama e que destrói e isso não é verdade pois o Divino é puramente amor e não quero entrar nessa discussão agora pois tornaria a minha realidade vivida entre mundos em uma discussão hipotética do que foi, é ou será o Divino.

Esqueci de falar dos Orixás...essa é outra discussão que também iria despertar a fúria e guerra dos meus sentimentos e não quero me referir a eles nesse momento. Prefiro ater-me aos meus desdobramentos, momentos vivido em sono profundo, no alto das torres, no fundo daquela casa que eu amo tanto, no fundo da gruta onde passa um rio ou até mesmo tomando vinho ao lado da fogueira ouvindo a suave melodia emanada de um instrumento de cordas, posso senti-las nesse exato momento (um calafrio) talvez o medo de revelar pra mim mesmo a verdade que oculta minha alma antiga, nova, medrosa, sensível, sagaz, temperamental e segundo um amigo especial “você. Tem uma alma totalmente velha e infantil.” Mesmo passando por todas essas fases eu acredito no amor entre almas, no amor entre dois seres que se amam, acredito na fidelidade e isso é o que me difere. Quero dizer que a fidelidade foi adquirida depois de muitas reencarnações e mesmo não ultrajando essa forma de viver ainda esse estigma é registrado videntemente na minha alma talvez para confundir o inimigo ou nudibriar a minha alma perfeita, a alma do outro.

Tenho consciência da vida em Atlântida mas até o presente momento não tenho nada registrado de forma clara em minha mente e não posso contar aquilo que eu desconheço nesse exato momento. Prefiro me reportar aos tempos áureos da Espanha onde a marca mais forte foi curada em mim que foi a infidelidade sendo substituída pelo amor e pelo afastamento perante as leis karmicas.

O por do sol acontecia no céu e eu estava sentado vivendo a reencarnação de Aguila, uma cigana que tinha mais ou menos uns 24 ou 25 anos. Tinha a pele rubra, cabelos longos cacheados na cor negra bem intenso e brilhava a luz da lua. Vestia uma saia de cor azul celeste, a parte de cima bem esvoaçantes também de cor azul só que uma tonalidade mais escura dando um degrade assim como o mar no final de tarde...tons de azul. Senti a aproximação de um soldado, sim um soldado, ele vinha sempre ao acampamento, pairava, observava mas sempre eu estava acompanhada. Aos poucos a sua amizade com o meu povo se fortalecia ao ponto do mesmo varar noites conversando com uma senhora e um senhor que até então eu desconheço suas identidades.

Aguila sempre foi serena e apaixonada, queria um romance perfeito e não era a favor do homem prometido de infância o que lhe causava um certo constrangimento e um sentimento de repulsa. Ele hoje encontra-se em trabalho de iluminação e cura e já foi o meu algoz desencarnado, um daqueles que me levaram ainda nessa vida para aquela gruta sombria e fria e ao mesmo tempo quente e que tenho certeza que já vivi momentos intensos de amor naquele local.

Passado esse devaneio houve um rompimento mental que me reporta justamente para o momento de fuga do casal onde mais tarde viria a acontecer o ajustamento de alma Aguila “conhecer o amor de verdade” e abdicar das traições de vidas passadas e ele iria realmente viver uma história de amor verdadeira e pura. Um filho, um filho foi o suficiente para provocar a ira da sua família o que iria transformar nossas vidas em uma verdadeira desgraça chegando mais tarde a provocar a morte de Aguila pela dor de amar alguém que estava muito longe do seu corpo físico porém unido em almas e pactos reencarnatórios, um amor que até o presente momento não foi consumado de verdade o que me dá muito trabalho hoje em dia de lidar com isso.

Como eu queria que fosse diferente e que você usasse toda a sua habilidade para aceitar a verdade que você também está descobrindo aos poucos de forma diferente da minha porque ainda não tem consciência de que isso tudo foi vivido realmente em outros tempos. Quando irás tirar o véu daquele rosto que oculta a verdade entre toda a sua pré adolescência e fase adulta e que corrompe o seu espírito te deixando em estado de êxtase e de culpa, de amor e abstração, de ódio e de culpa? Acho que nunca irá ler este escrito a não ser que seu amigo resolva revelar os rostos pra você e deixar de dar gargalhadas sabendo que você está frente a frente com seus algozes e com ela, a que tanto sofreu e a que mais amou e ama e hoje ainda encontra-se também sobre os véus, pois o amor é incondicional porém não revelável até o presente momento como tem que ser “de verdade” lembra... (o momento do afastamento) provocado por sua mãe induzindo ao seu pai a mandar aqueles homens atrás de você e de Morgan sobrenome e nome adquirido por mim trazido de vidas passadas e intuitivamente usado pela espiritualidade como uma forma de mexer nas nossas mentes e aguçar a busca pelo passado.

São 22:28 minutos do dia 7 de Setembro de 2012 e eu estou com a cabeça pesada pelo fato de estar me lembrando da riqueza dos detalhes daquela vida e estar criteriosamente medindo as palavras para não revelar a identidade real dos personagens hoje reencarnados bem aqui debaixo do nosso nariz, algozes e amores só que invertidos agora em momentos diferentes, em corpos diferentes, em situações totalmente diferentes e ainda vamos ter que lidar com novos personagens, espíritos novos e afins que se dispuseram tanto a fazer o bem como também atrapalhar o plano das divindades e que também andam me obsediando mexendo naquilo que eu mais desgosto em mim que é o meu poder de persuasão...

Aguila, depois de muitas pesquisas na Internet foi a única imagem que assemelha-se com a imagem real. Tez rubra, olhos cor de mel degrade com os seus olhos azuis como o azul daquele vestido, naquele final de tarde onde tudo começou de forma concreta. Hoje eu sei o porque da minha fixação em receber flores do campo e rosas vermelhas...As flores do campo foram as primeiras ofertadas por você a ela e as rosas vermelhas se tornou um símbolo de um amor que foi e é tão forte e se perdurou por vidas e hoje atormenta os meus sonhos e desdobramentos.

Você, lembro-me vagamente como era porque suas marcas de vida foram tão fortes que atrelado ao período de esquecimento do passado, sua imagem do agora atua bem forte no seu campo vibratório impedindo que o reconheça como eras naquele exato momento.  Apresenta apenas lembranças vagas do nariz afilado, olhos azuis, cabelos ao vento e a mão estendida na carruagem querendo leva-la também porém não conseguiu porque a emboscada armada por sua mãe o levou a loucura e consequentemente a matou aos poucos de uma doença que eu desconheço hoje.

Que viagem minha eu estar contando isso tudo de uma forma detalhada porém omitindo fatos e os personagens reais.

(Mais calafrios) escrevendo ou sei lá, digitando tudo isso soa até como um alívio mental, é como se realmente eu tivesse compartilhando essa história com você.

Minha cabeça parou de doer, são 22:39 e eu consigo sentir o aroma do incenso e do perfume de rosas vermelhas, sempre sinto esse perfume, sempre ouço as suas gargalhadas conversando com a mãe e o pai de Aguila no fundo do acampamento, na barraca grande próximo a carruagem.