Formação do Pensamento e Linguagem em Vygotsky.
Publicado em 22 de setembro de 2015 por Edjar Dias de Vasconcelos
Grande psicólogo soviético, formidável pensador, por natureza pesquisador formulador da pedagogia cognitiva construtiva.
Dominava diversas áreas do conhecimento, Genética, Filosofia, Psicologia e Pedagogia. Autor do magnífico livro: Pensamento e Linguagem.
Portanto, o criador da teoria da construção do saber, sendo seus trabalhos elaborados pelos anos de 1930, morreu muito jovem.
Sua magnífica obra, Pensamento e Linguagem, na qual defende a tese a impossibilidade da construção do pensamento sem o desenvolvimento da linguagem, sendo a última o grande instrumento de solidificação da memória. A construção do saber.
Vygotsky profundamente influenciado pela filosofia da mente, como também pela filosofia da linguagem, o filósofo Wittgenstein.
Estudou criticamente o campo da linguística, particularmente a Filosofia como fundamento e a psicologia como sustentação da linguagem.
Em sua obra referencial estudada internacionalmente, Pensamento e Linguagem, livro indispensável ao estudo de pedagogia contemporânea.
A preocupação fundamental de Vygotsky refere-se à visão tradicional de cultural ao mundo ocidental, particular Santo Agostinho, sua crítica contrária ao mundo tradicional ocidental.
O discurso à representação da fala expressão exterior do processo, cuja dinâmica representa a essencialidade interna da memória. Com efeito, a linguagem mecanismo indispensável à formação do pensamento.
Vygotsvy anuncia de forma categórica, a imagem do pensamento, a estrutura de sua lógica pode ser colocada na estrutura do pensamento, o que deve ser ver feito, elaborado por uma dialética crítica.
A fala para Vygotsvy serve como expressão do pensamento desenvolvido, sendo o mesmo reestruturado na medida em que a linguagem é completada, fruto do tempo como produto histórico.
Importante a relação dialética, os aspectos internos e externos, procedimentos mútuos para a construção do pensamento.
Nessa lógica o individuo aparece como sujeito, sendo que para Vygtsky a linguagem está em sintonia com atividade consciente do pensamento atividade cognitiva do saber representado pelo processo de síntese.
Da forma exatamente construída, motivo pelo o qual o individuo aparece como sujeito em tal mecanicidade.
A ideia principal o pensamento construído, obedece a estágios
adequados em relação ao mundo infantil, as significações da linguagem no conhecimento acumulado pelo processo de síntese.
Nenhuma pessoa pode viver de forma isolada, isso é mais que evidente, todo criança vive uma vida social na perspectiva de sua relação do pensamento em construção.
O que significa obviamente assimilação dos signos linguísticos, em um primeiro momento por exposição exatamente aos estímulos sociais.
Tudo que aprende e desenvolve prove do meio, como fruto da socialização internaliza-se posteriormente.
O que reflete epistemologicamente Vygotsky, a cada mediação cultural formulada, em seus devidos tempos, o que deve ser entendido, nessa análise dialética.
O instante em que se entende explicitamente determina se individualmente, a denominação etimológica, entre as pessoas e o meio social.
Pode-se dizer de interpsicológico, relação da criança com o meio e a construção do pensamento pela própria criança a partir daquilo que já foi internalizado.
A obra de Vygotsky defende uma tese interessante, a explicação para a compreensão de seu fundamento analítico, global.
Culturas diferentes, linguagens diferentes, pensam o mundo diferente, até mesmo na mesma cultura o mundo é pensado como modelos antagônicos. Importante perceber, as pessoas não têm os mesmos paradigmas de referencias.
Para finalizar no final dos seus estudos epistemológicos Vygotsky começa entender de forma coerente, o pensamento com o desenvolvimento sócio cultural da fala.
A pessoa com a linguagem estruturada psicologicamente e socialmente, passa entender o mundo, não apenas com seu olhar, mas, sobretudo com a lógica estruturada da sua linguagem.
O mundo é o limite da linguagem, de sua formulação, aqui está à relatividade da construção do saber, a extensão da fala.
Com o tempo, a práxis adquire a mesma proporcionalidade, o que é o saber, como desenvolve sua elaboração, na perspectiva do contexto caracterizado.
Com efeito, não é apenas a limitação da construção do pensamento explicitado, a linguagem elaborada.
A forma de agir, o modo de ser, passa necessariamente pelo mesmo mecanismo do entendimento. Portanto, a construção do pensamento é o limite do tempo, da história e da criação da linguagem.
A formulação dos raciocínios e dos mecanismos dos seus desenvolvimentos a processualidade descrita. Desse modo, a natureza do pensamento depende do contexto cultural, social e o político, a linguagem a evolução da tempo histórico e sua materialização analítica.
Edjar Dias de Vasconcelos.