FORMAÇÃO DE PROFESSORES E METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: ENSINAR PARA COMPREENSÃO

 

ANA PAULA BARATA GALVÃO, ANA PATRÍCIA BARROS ARAÚJO, ELISABETE MARIA GOMES& SUZANA KELLY VITAL DE BARROS[1]

 

PROFESSORA DRA. JEDIDA MELO[2]

 

Introdução

A educaçãoneste século vem passando porum processo,de transformação para atender às necessidades tecnológicas, e ao mercado de trabalho, procurando inovar e ultrapassar limites, deixando pra traza educação mecânica e tradicional. O grande desafio é: transformar o aluno e os docentes em pessoas: éticas, humanas, críticas, e transformadoras.

Hoje, levamos em consideração a transformação da educação em relação às propostas curriculares,às diretrizes e suas práticas. É importante, que tanto o professor como o aluno,reflita sobre a educação que temos, e a que queremos ter no futuro. Assim,o professor, terá que se capacitar, para atender ás necessidades do mercadode trabalho,exercendoa função de educador, e identificador do perfil do aluno, como também formador de novas tecnologias.

Contudo,o professor, participaráemsuas habilidades e aptidões profissionais, associado assim: a suaformação científica, tecnológica e também humanística de cada aluno possui, só assim formaremos cidadãos pensantes, e que abrace e some o desenvolvimento sustentável na sociedade, MEC (BRASIL, 2002).

Quanto à introdução da metodologia ativa de ensino, hoje, se abre um leque no cotidiano: no campo dadocência com ramificações, e problemáticas, que norteiam a aprendizagem,tudo com embasamento científico, adotando dinâmicas flexíveis e abertas a diálogos.

Desta forma, o professor e formulador de metodologias ensinarão,o aluno para que o mesmo tenha autonomia e conquiste o seu futuro. Apenas desta maneira: tanto o aluno, como o professor, e toda comunidade seja inserida e reflita, sobre ações que contribuam para o desenvolvimento sustentável.

 

Desenvolvimento

As questões curriculares de graduação tiveram umgrande e importante avanço, a partir das reformas na educação superior em 1995, perante nova LDB (LEI de nº 19131),onde foramcriadas as diretrizes curriculares dos cursos de graduação, que acabam com os currículos minúsculos, dando lugar a currículos flexíveis (AFRÂNIO ETAL, 2001).

No Brasil, a reforma educacional se deu através da LDB (LEI 9394 /), e vem com o intuito de avaliar os eixos articulares e reorganizar o ensino na graduação. A reforma curricular dos cursos de graduação foi organizada nos anos de 1997 com o SESU / MEC que tem a proposta de adaptação e transformação no perfil profissional,que vem comuma carga horária flexível, com práticas de estudos livres,adquirindo habilidades e competência articuladas, ligando a teoria e a prática,com avaliações periódicas utilizando vários instrumentos.

Com estas propostas, o pró-reitor, contribui disparando os projetos políticos pedagógicos que refletem através das diretrizes curriculares, que interfere de modo positivo, onde podemos observar as transformações ocorridas, ultrapassando fronteiras das ciências, que tem como objetivo a formação integral do aluno, em relação a amplos aspectos no trabalho ao meio ambiente e a saúde.

A formação integral do aluno contribui positivamente a vários aspectos no trabalho, e ao meioambiente, e tem como proposta de formar uma sociedade atualizada e renovadora,com o intuito de obter uma sociedade sustentável, onde ocorre uma interação da teoria com a prática buscandoaoensino e a pesquisa (CURY, 1999).

A educação do futuro tem passado por uma transição de transformação, e requer conscientização, exigindodisciplina, que ligue a ciência e a humanidade, para romper as barreiras entre a natureza. Pois, o cidadãode hoje,e de amanhã,precisa ser: físico, biológico, eintegrado na universidade nos campos de ensino, pesquisa e extensão (EDGAR MORIN, 2000).

Hoje,o mundo passa por transformações: políticas, econômicas e sociais que requerem do ser humano uma adaptação inovadora e tecnológica e que deve ser divulgadas nas comunidades.

A universidade tem um papel essencial para formação profissional, onde o jovem é inserido no mercado de trabalho,com o devido conhecimento, ecom suas necessidades sociais,tendo como fundamento: a abordagem holística e humanizada. Com a formulação de novos saberes,querem hoje, além do conhecimento científico: novas competências, novas abordagens, mais competitividade, e uma política flexível no ramo do trabalho, formando assim, uma sociedade solidária, autônomaque o perdure pelo resto da vida.

Segundo, Jacques Dolores, 1999 a educação deve ser daseguinte forma:a prender e conhecer, adquirindo compreensão;aprender a fazer, mostrando que pode se envolverno meio; aprender aconviver, participando, cooperando em suas atividades;e finalmente aprender a ser, sendo o que ele quiser no mundo da aprendizagem.

A sistematização metodológica tem algumas etapas:

A observaçãoda realidade, onde o grupo analisa e discute o assunto na observação.

O ponto chave é feita como uma síntese, levando a realidade do mesmo.

A teorização,o grupoanalisa e pesquisa aos problemas levantados...

A hipótese de solução, o individuo, busca fontes de informações com subsídiosde propostas a suas hipóteses.

A aplicação da realidade, trazendo o grupo, a trocar informações organizadas e ao conhecimento adquirido.·.

Como vimos, passamospor umareforma curricular, com alterações no ramo de ensino,nascendo uma nova educação transformadora, que transmita conhecimentos, e queinstrua,em cidadãos pensantes e reflexíveis a novas formas de metodologias de ensino.

 

Conclusão

Diante da transformação mundial, no qual passamos, notamos várias modificações na: economia, e no perfil social, exigindo que nos adaptemos a novas inovações tecnológicas e inovadoras. 

Assim, a universidade tem um papelimportantíssimo na formação do profissional do futuro, o qualificando no mercado do trabalho, eo adequando a novas necessidades sociais ecom uma visão holística e humanizada, com um novo olhar para novas tecnologias de ensino.

Com estas mudanças de transformações no campo educacional, nascem novas metodologias ativas de ensino e aprendizado, sendoo marco no ensino e compreensão, auxiliando a educaçãona docência no ramo de: planejar, analisar, programar, e avaliar às práticas de compreensão dos educandos. 

            Contudo, introduzir metodologias ativas de ensino-aprendizagem na docência,é utilizar a problematizaçãoe o aprendizado,somando o conceito de ensino com a compreensão, por meio de currículos, tornando o professor mais reflexivo, multiprofissional e competente nos processos de gestão educacional.  Assim,a Universidade passa a ter, uma nova cultura atualizada, e um currículo flexível,contribuindo para o desenvolvimento de uma nova sociedade pensante e sustentável.

Referência bibliográfica

GEMIGNANI, Elizabeth. Formação de Professores e Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem: Ensinar para Compreensão. 2004

 

[1] Mestrandas em Ciências da Educação – FICS

[2]Doutora em Educação – FICS