Fonte


"fonte" que resseca minha íris e incita meu hidratar, quer-me ver murcho? Então exiba seu ondular! Mate de "sede" a seiva que unta meu enlevo! Este que, preso em seu transbordar, não se liberta da romaria que é: poder abrir uma fenda nesta "fonte", e bêbado de "sede", tatear o fluir do desaguar, e de modo ardente, fincar-se como raio na fertilidade da "terra prometida"; e em adoração, poder dizer com os olhos, à cintilante "fonte", o que em silêncio as palavras sonham.