Espero uma mulher obscura

como uma flor que escuta

uma montanha nocturna,

 

Uma fria margem de puberdade

num ritual de chuva

através dos lábios de um livro

que grita silvos de mercúrio.

 

Tem os cotovelos pontuados

por sonhos escritos num livro de peixes

que escorregam nos cabelos das montanhas

em que palpitam rosas e borboletas de areia.