Filosofia analítica.

Expressão que nasceu no século XX o que designa complexidades de trabalhos desenvolvidos na língua inglesa. Motivo pelo qual quase sempre é entendida como associada ao pragmatismo.

Desperta a ideologia como Filosofia Analítica e o Pragmatismo como constituíssem uma só tradição ou tivesse o mesmo propósito, devido suas origens anglo-saxônicas, em razão da epistemologização em  nossos dias, refiro aos conceitos.

A etimologia Filosofia Analítica resulta de uma postura epistemológica diferenciada a respeito do próprio conceito, a explicação que será dada nessa explicitação. Postura metodológica essencialmente contra a Metafísica.

É uma Filosofia por sua natureza antiespeculativa, também costuma ser contrária a qualquer procedimento da dialética marxista materialista, associa sempre a uma ideologia econômica liberal.

Muito comum como prática de fundamento a Filosofia inglesa e americana, entendem-se como uma metodologia de análise essencialmente rigorosa dos conceitos e suas construções com fundamentos empíricos, não necessários aos mecanismos de abstrações.

Implica necessariamente a lógica da estrutura da linguagem, rigor de conceitos e funções sistêmicas  da fala, a natureza gramatical a questão semântica e, sobretudo, o Pragmatismo  do raciocínio aplicado pela linguagem.

Em aspectos fundamentais a Filosofia Analítica  devolve uso do rigor condicionado as Ciências da natureza e seus mecanismos indeléveis a formalidade para evidentemente negar qualquer proposição que não esteja em acordo com seus propósitos.

O exemplo típico a refutação veemente da Filosofia Continental, especificamente a tradicional, dado seu caráter Metafísico e por estar ligado ao fundamento não empírico.

A formulação de seus juízos e as perspectivas como  ideologia epistemológica, recusa a qualquer proposição que não seja naturalmente acerca dos conteúdos de verificação, essa é linha básica da sua formulação científica.

O que se formulam em última instância, são proposições de caráter investigativo essencialmente verificável pela experiência, sem contradição da lógica da linguagem especulativa ou do idealismo hegeliano, como também por outro lado, à aplicação do materialismo histórico, sua epistemologia é indutiva e empírica.

A exposição de natureza demonstrável, entretanto, por oposição a esse procedimento científico propõe-se a outra Filosofia, aquela produzida no ambiente acadêmico Continental.

Reservada epistemologicamente aos procedimentos contemporâneos a Filosofia europeia, cuja principal tradição justapõe-se a dialética, seja qual for sua natureza, com pêndulos a hermenêutica e do mesmo modo regularmente a fenomenologia.

No entanto, em suas diversas variáveis, no momento basicamente duas tradições, obviamente opostas, sendo que no século xx diversificaram em diferentes entendimentos.

Entretanto, amplos e complexos, encorpando elementos diversos de cada tendência, no plano teórico e metodológico.

A tal ponto que com o tempo perdeu-se o estrito senso natural a cada particularidade.

 Hoje existe certa tendência básica em entender elementos comuns de ambos os aspectos fundamentais, denominando de Filosofia Analítica outros elementos, não necessariamente do princípio fundacional.

O que pode se descrever como Filosofia elaborada a partir naturalmente, da metodologia empírica e lógica, aplica-se também ao método dialético e do mesmo modo, a referida racionalidade da Filosofia Analítica.

Por outro lado,  ao que se refere ao Pragmatismo como também ao Positivismo lógico, fora de qualquer possibilidade incompatível, entre as correntes em referências, o que se pode dizer certa democratização dos métodos nas diversas epistemologias.

Edjar Dias de Vasconcelos.