A obra que trata esse artigo, refere-se a comentários e colocações em referência ao poema "Tecendo a manhã, de João Cabral de Melo Neto", e para Durval Junior, assim como "Um galo sozinho não tece a manhã", uma vez que ele precisa de outros tipos de conhecimentos, mais ele não acredita que o historiador faz um trabalho fabril, pois além de ter atenção aos eventos do passado, fazendo um trabalho de produção, e que este o fabrica como um artefato (uma renda-tecido), como se o historiador fizesse um trabalho artesanal e não como na grande indústria onde o trabalhador que já encontra tudo preparado.
Em outros pontos ele chega a dizer que: "O historiador obedece a um tempo de trabalho que pode ser bastante extenso, não tendo uma jornada fixa a cumprir, seu trabalho pode se estender por dias e noites inteiras, ....". Como se pode ver, muito diferente de um trabalhador de indústria que tem seus horários determinados.
Instiga-nos a fazer uso do oficio em qualquer hora, semelhante a uma droga, porém com muito humor, para encantarmos a vida, dando a ela arte e astúcia.
Ao final ele nos diz: "Que vocês sejam, como historiadores, artistas e arteiros, é tudo o que desejo para aprendizes de feiticeiro no atelier da história.