Ficção
Publicado em 01 de abril de 2010 por Bernard Gontier
Ficção
Parte 1
O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), ou simplesmente Barreira do Inferno, primeira base de lançamentos de foguetes do Brasil, lançou hoje o Ayres I - um foguete carga-pesada medindo 110 metros de altura, capaz de colocar em órbita cerca de 130 toneladas a cada viagem.
Dotado de um motor especial que usa como combustível o plasma, espécie de "quarto estado" da matéria, o Ayres I poderá chegar a Marte em dois meses, percorrendo assim os 80 milhões de quilômetros que separam os dois planetas.
Parte 2
Ao chegar na órbita de Marte, o motor do Ayres I, cuja maior parte é constituída de bobinas magnéticas supercondutoras, sofreu uma pane e, depois de três voltas em torno do referido planeta, a nave simplesmente saiu de seu campo magnético e passou a “cair” em meio ao espaço sideral.
Parte 3
Foi caindo, caindo, caindo, a tripulação desacordada perdeu definitivamente os sentidos, e a nave, após adentrar na órbita de outro planeta, penetrou sua estratosfera e continuou a cair, até atingir a superfície de um complexo sistema de túneis e câmaras com funções especiais – normalmente subterrâneas e popularmente conhecido como “formigueiro”. Algumas crianças brincavam nas proximidades e não se deram conta do fato, embora uma das formigas tenha levado a nave para o interior de seu habitat, julgando tratar-se de um subproduto das lagartas mirmecófilas, lagartas essas eventualmente criadas por algumas formigas.
Parte 1
O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), ou simplesmente Barreira do Inferno, primeira base de lançamentos de foguetes do Brasil, lançou hoje o Ayres I - um foguete carga-pesada medindo 110 metros de altura, capaz de colocar em órbita cerca de 130 toneladas a cada viagem.
Dotado de um motor especial que usa como combustível o plasma, espécie de "quarto estado" da matéria, o Ayres I poderá chegar a Marte em dois meses, percorrendo assim os 80 milhões de quilômetros que separam os dois planetas.
Parte 2
Ao chegar na órbita de Marte, o motor do Ayres I, cuja maior parte é constituída de bobinas magnéticas supercondutoras, sofreu uma pane e, depois de três voltas em torno do referido planeta, a nave simplesmente saiu de seu campo magnético e passou a “cair” em meio ao espaço sideral.
Parte 3
Foi caindo, caindo, caindo, a tripulação desacordada perdeu definitivamente os sentidos, e a nave, após adentrar na órbita de outro planeta, penetrou sua estratosfera e continuou a cair, até atingir a superfície de um complexo sistema de túneis e câmaras com funções especiais – normalmente subterrâneas e popularmente conhecido como “formigueiro”. Algumas crianças brincavam nas proximidades e não se deram conta do fato, embora uma das formigas tenha levado a nave para o interior de seu habitat, julgando tratar-se de um subproduto das lagartas mirmecófilas, lagartas essas eventualmente criadas por algumas formigas.