Ferramenta Fluxograma para visualização das rotinas do Sistema de Indicadores da Suframa
Publicado em 27 de outubro de 2021 por ANGELA MARQUES
Resumo
Organização, Sistemas e Métodos é uma área clássica da administração e análise e desenvolvimento de sistemas
que lida com um conjunto de técnicas que tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das
organizações. Nesse contexto, decidiu-se por utilizar os fluxogramas para trazer visibilidade ao fluxo de
informações. Este artigo relata a experiência da autora na participação da elaboração dos fluxogramas das
atividades realizadas na unidade onde atua, desenvolvido em parceria com Unidade de TI da Instituição, e
colaboração dos demais colegas que utilizam o Sistema de Indicadores da Suframa.
Palavras-chave: Fluxogramas, símbolos, atividades.
Introdução
A função de Organização e Métodos é reconhecida pelas siglas: O&M e OSM
(Organização, Sistemas e Métodos). Para Oliveira (2005, p.478), a responsabilidade básica da
área de Sistemas, Organização e Métodos é a de executar as atividades de levantamento,
análise, elaboração e implementação de sistemas administrativos na empresa. O objetivo é o
de criar ou aprimorar métodos de trabalho, agilizar a execução das atividades, eliminar
atividades em duplicidade, padronizar, melhorar o controle, fazer o gerenciamento dos
processos e solucionar problemas, também chamados de patologias organizacionais.
Segundo Cury (2005, p.122) a função de Organização e Métodos é uma das
especializações de Administração que tem como objetivo a renovação organizacional. Ela
modela a empresa, trabalhando sua estrutura (organograma), seus processos e métodos de
trabalho.
No cenário atual a base de modelo utilizada na instituição é o BPMN (Business
Process Model and Notation) que é o conjunto de padrões gráficos que especificam símbolos
usados em diagramas e modelos de processos que permite modelar diferentes aspectos de
fluxos de processos e fluxos de trabalho. Além da padronização de símbolos, BPMN busca
uniformizar a terminologia e técnica de modelagem, como:
Identificar o processo que está custando caro para a instituição.
Mapear esse processo do jeito como é hoje
Entender quais são os pontos de melhoria
Desenhar um novo processo eliminando os gargalos
É uma nova forma de articular e aplicar de modo integrado abordagens, metodologias,
estruturas de trabalho, práticas, técnicas e ferramentas para processos que muitas vezes são
aplicadas de maneira isolada.
A elaboração de fluxogramas de atividades foi considerada a ferramenta que
representa o melhor modo de trazer visibilidade ao fluxo de informações. Uma vez visível,
consegue-se identificar desperdícios inerentes a cada atividade com maior facilidade.
Símbolos do fluxograma de processos
Na notação BPM os símbolos que representam os elementos de fluxo se dividem em 5
tipos. Eventos de Início, setas de transição, processos de trabalho, eventos intermediários e
eventos de fim. Além desses, há outros que mostram quais tarefas devem ser realizadas, e
momentos de tomada de decisão ou de desvio do fluxo.
O diagrama deve ser simples e inteligível, não possuindo espaços em branco
desnecessários e deve ser formatado para ser impresso no menor número de páginas possível.
A fonte escolhida deve ser utilizada em todos os elementos do diagrama de forma padronizada
e o texto interno dos processos de trabalho deve possuir somente a primeira letra de cada
palavra maiúscula (excetuando-se artigos, conjunções e preposições). Deve-se observar o
espaço destinado à caixa do processo de trabalho, de modo que os textos não extrapolem seu
limite.
Todos os eventos devem ser obrigatoriamente descritos. Os eventos intermediários e
os de fim são descritos com verbos no particípio passado que representem o disparo ou evento
de início do processo de trabalho sucessor.
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Figura 1: Símbolos do fluxograma de processos. Fonte: Guia de Referência em Gestão de Processos 2014
Setas de transição
As setas devem conectar os elementos por seu ponto superior e sair dos mesmos pelo
ponto inferior. Ao se construir um diagrama, deve-se observar se não há setas quebradas
(ligadas a nenhum elemento) ou sobrepostas desnecessariamente. Ademais, os processos de
trabalho não podem ser numerados.
Os processos de trabalho são representados por apenas sete tipos de elementos:
eventos de início, setas de transição, atividades, decisão, tomada de decisão, raias e eventos de
fim.
A diferença entre o evento de início e o evento de fim é a espessura do contorno. É
vetado o uso de quaisquer outros elementos no mapeamento do processo de trabalho que não
sejam os contidos na tabela abaixo: