Amargurada no novelo da sua vida,
    Qual língua ferina a cuspir o fogo
     Das suas desditas, com o gosto amargo
     Do fel que seca sua boca.
     Lambida pelo calor das
     Paixões estremecidas, qual
     Fera raivosa das próprias
     Iniquidades que praticou
     Queima-se nas suas labaredas,
     Como um dragão enfurecido
     Que destrói todos os que atravessam
     O seu caminho, quando
      Foste você mesma que errou,
      Colhendo os frutos da
      Inveja e da cobiça que semeou.
      Assim, nem mesmo um grande amor,
      Aliviará a sua dor.