FARMÁCIA, FARMACOLOGIA, FARMACÊUTICO: causas, atribuições e responsabilidades na função.

Elaborado em: 31 de março de 2020 / Divulgado em março de 2020.

Por: Jhely Brito Lopes[1]

Introdução

Na busca para as nossas mazelas do dia a dia, procuramos os mais diversos instrumentos, suportes e processos para ameniza-los, e entre os espaços mais frequentados então as farmácias e drogarias, as quais composta por medicamentos de toda espécie e orientação patológica, significa um caminho para a supressão da dor ou das diferentes doenças, males e outros desconfortos no organismo.

No entanto, quando falamos em farmácia, quase que automaticamente vem a nossa mente outro vocábulo pertinente ao nosso dia a dia: medicamento ou remédio. No entanto, antes de adentramos a função da Farmácia e de suas particularidades de funcionamento, temos que fazer uma diferenciação entre o significado de medicamento e remédio, pois embora exista uma relação aproximada entre ambos, são muito distintos em alguns aspectos.

Logo, remédio, se subentende como quaisquer substâncias que não dependem de apreciação de especialistas da área da saúde, como médicos e outros que tem a função de direcionar um tratamento, por exemplo; ou que não necessitam ser conhecidos quimicamente.

Pois segundo a Santos (2020, s.p.), remédio é:

...qualquer tipo de cuidado que se tenha com o paciente com a finalidade de curar ou aliviar os sintomas de uma enfermidade. O remédio, portanto, não necessariamente tem que ter passado por controle de qualidade, segurança e eficácia, podendo, ser inclusive, caseiro.

Já no que se refere aos medicamentos, os mesmo podem ser conceituados como:

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os medicamentos “são substâncias ou preparações elaboradas em farmácias (medicamentos manipulados) ou indústrias (medicamentos industriais), que devem seguir determinações legais de segurança, eficácia e qualidade”. Isso quer dizer que os medicamentos (ANVISA, apud Santos, 2020)

Portanto, destacamos que remédio e medicamentos não são a mesma coisa, como a descrição popular da sociedade às vezes os define. Pois, como percebemos, o primeiro não “tem que ter passado por controle de qualidade, segurança e eficácia”. Já o segundo, em termos gerais são substancias preparadas em laboratórios de farmácias e indústrias para este fim.

FARMÁCIA

Primeiro subtende-se como o local de venda, assistência, orientação, aplicação de medicamentos e manipulação de substancias. Já por outro lado, existe o Curso de Farmácia, aquele direcionado aos acadêmicos que agirão diretamente no ambiente farmacêutico, como também hospitais, unidades de saúde, laboratórios, clínicas e espaços médicos/hospitalares. Sendo que nas farmácias, a principal função do farmacêutico é a de orientar o paciente do uso correto do medicamento, assim como ter o controle sobre os medicamentos, como data de vencimento e armazenamento adequado.

O curso de Farmácia nos ambientes acadêmicos que duração de 5 anos, a qual abrange inúmeros componentes curriculares (disciplinas), que entre elas estão: Farmacologia, Cosméticos, Química Orgânica, Assistência Farmacêutica e outras importantes na formação deste pessoal de grande importância e relevância na área da saúde.

FARMACOLOGIA

É o componente curricular que aborda os conhecimentos acerca dos medicamentos, vias de administração destes, assim como de suas adversas e outros aspectos relacionados a procedimentos, relação das drogas com o organismo do indivíduo, assim como os seus efeitos destes medicamentos sobre o organismo.

FARMACÊUTICO

Profissional que se destaca no atendimento em diversos ambientes com a função e finalidade primordial de atender de forma clara e concisa sobre os efeitos dos medicamentos a serem vendidos na farmácia ou drogarias afins.

Assim, como nos ambientes hospitalares tem a incumbência de:

O papel do farmacêutico dentro do contexto hospitalar deixou de ser apenas administrativo na programação de medicamentos e organização de recursos financeiros. A tendência atual é que a prática farmacêutica direcione‑se para o paciente, tendo o medicamento como instrumento e não mais como fim. Desta forma, promove suporte técnico junto à equipe de saúde, na análise de prescrição, monitorização do tratamento e do quadro clínico do paciente, durante a sua internação. (DANTAS, 2011, p. 3)

 

Entre os objetivos da existência da Farmácia hospitalar, estão:

Participar ativamente da seleção de medicamentos necessários ao perfil assistencial do hospital realizada pela Comissão de Farmácia e Terapêutica; 2. Efetuar o planejamento, aquisição, armazenamento, distribuição e controle dos medicamentos e produtos para saúde. (ibdem, 2011, p. 06)

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando a fundamental importância do farmacêutico nos diversos ambientes que habitualmente circulam pessoas a procura de soluções para sua saúde, seja através das medicações e medicamentos, seja nos ambientes hospitalares, a sua formação e presença e extremamente primordial no andamento e nas orientações sobre aquilo que se exige neste espaço, a presença do profissional com atribuições diversas que vai desde orientações de uso dos mesmo, como na forma de usá-los de forma controlada e eficiente, seguindo claro, a recomendação anterior de um profissional de saúde no caso de um médico especialista na patologia a ser tratada.

REFERÊNCIAS

DANTAS, Solange Cecília Cavalcante. Farmácia e controle de Infecções Hospitalares. In: Pharmacia Brasileira nº 80 - Fevereiro/Março 2011

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Diferença entre remédio e medicamento"Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/diferenca-entre-remedio-medicamento.htm. Acesso em 30 de março de 2020.

 

[1] Bacharelando em Farmácia – UNAMA – Universidade da Amazônia - (Santarém – Praá), 2020)