Neste estudo vamos procurar analisar a família em seu contexto brasileiro. A realidade nacional ainda precisa ser pintada com as cores do terceiro-mundismo que é marca vigorosa no país. Não adianta falarmos de um ideal de família que muitas vezes não tem nada a ver com a realidade tupiniquim. Muitas destas organizações evangélicas que trabalham com família no Brasil, pecam por falar de uma família americana média e tentar impor este modelo ao país. Nossa realidade é bem outra, e precisa ser entendida e respeitada se quisermos contribuir de maneira positiva para o aperfeiçoamento das famílias brasileiras.

                Lembro-me que, certa vez, numa dessas revistas voltadas para a família, o articulista orientava os casais a reservarem um tempo para o lazer, mostrando o quanto isto era importante para eles e seus filhos. Nada de mau no conselho. O problema foi a dica oferecida: Passar um fim de semana velejando ou passeando de jet-sky, dentre outras sugestões não menos despropositadas. Nada mais distante de nossa realidade! Quantas famílias brasileiras você conhece que estão tendo um lazer deste nível? Ouso dizer que 90% das famílias evangélicas ainda estão se debatendo para ter um cineminha, uma pipoquinha com guaraná, um parquinho municipal para curtir o seu lazer...

                É preciso, então, focar a realidade das famílias brasileiras para entender como ela funciona e alcançá-la com o poder do Evangelho, bem como entender o que está ocorrendo dentro de nossas igrejas. Vamos tentar apresentar algumas dessas situações e, assim, traçar os perfis de núcleos familiares existentes no Brasil.

               

A família sob o ponto de vista geográfico

                O Brasil tem sido criticado pela alta incidência de desníveis sociais aqui existentes. A parte mais visível desse desnivelamento se dá pela localização de sua gente no espaço territorial nacional e pela qualidade dessa presença, que não precisaria, necessariamente, que apresentar diferenças organizacional, estrutural, cultural e higiênica. Vamos analisar esta questão sob três aspectos:

                1º) O contexto dos grandes centros urbanos - Os grandes centros urbanos brasileiros (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte), dentre outros; mas, principalmente estes, também conhecidos como megalópolis, são forjadores de realidades distintas no quadro social brasileiro. Eles promovem uma grande aglomeração humana, que se desloca de áreas interioranas e rurais, à busca do "eldorado", numa migração de massa interna que na maioria das vezes, desemboca em frustração e miséria.

                Principalmente dos grandes bolsões de pobreza do Nordeste, um grande afluxo de gente ruma para o Sudeste tendo como meta vencer na vida. Nestas grandes cidades, submetem-se a sub-empregos, sub-moradias e outras situações vexaminosas, perdendo suas raízes culturais, religiosas e familiares, provocando um quadro difícil de pobreza e miséria que envergonha o país. Estes ajuntamentos são aniquiladores da esperança e inibidores do progresso à medida em que tornam-se áreas de alto risco, em função da grande incidência de violência, drogas, assaltos, além de insuficientes condições de saneamento básico, sem falar nas construções precárias que são presas fáceis de incêndios, desabamentos e desmoronamentos. É o inchaço desordenado das grandes cidades, provocando um sem fim de problemas de planejamento urbano, que os políticos até hoje não lograram êxito para resolver.

                2º) O contexto das cidades interioranas - Se nas metrópolis a agitação é a marca mais visível, nas cidades do interior a calmaria e a pasmaceira tomam conta da situação. Estas cidades possuem alto grau de conformação social, sem grandes mobilizações nos diversos estratos da sociedade, e com alta taxa de conservadorismo em todas as instâncias. As pessoas são mais fechadas, as famílias mais estabelecidas, com um contorno bastante definido e, conseqüentemente, mais avessas à mudanças. O problema é que, se as mudanças de fora para dentro são rechaçadas, o mundo moderno tratou de criar uma forma de infiltração nos lares de modo que as mudanças começam de dentro para fora, à partir dos jovens e adolescentes. Isso se dá por meio da tevê, da internet e da mídia impressa, que invadem os lares sem que os pais se dêem conta do tamanho do estrago que provocam. Quando vão perceber, novos conceitos e novos valores já se instalaram nos mais jovens, tornando-se difícil a recuperação. Nestas cidades, onde se vive vida pacata, o conceito é do tipo: "Deixa a vida me levar, vida leva eu..." Sem maiores confrontos diretos, agressivos, como se vê nos grandes centros urbanos, mas, ainda assim, as transformações ocorrem lenta e gradualmente,

                3º) O contexto das zonas rurais - Embora o Brasil tenha perdido nas últimas décadas milhões de habitantes de suas zonas rurais para as grandes cidades - aumentando a densidade populacional das metrópolis e diminuindo a presença do homem no campo -, ainda assim, pelas dimensões continentais do país, temos um grande contingente de pessoas que vivem da terra, do cultivo, do plantio, do gado, do extrativismo e que compõem um grupo à parte nestes brasis aqui encontrados. A realidade do mato, do campo, é uma realidade ainda árida, com aquele jeito sujo de poeira, de lama, de capim crescido e molhado, de fezes de animais, de cheiros de frutas e odores de criação animal.

É nesse contexto que famílias se estabelecem: pequenos proprietários, fazendeiros, colonos, retirantes, trabalhadores braçais, assalariados, desempregados e sonhadores. É num mundo assim, que famílias inteiras travam embates diários pela sobrevivência: Ganhar o pão diário, estudar, manter a disciplina familiar, descansar e resistir. Fazer da vida um constante devir. Sorrir. Esperar que o amanhã seja melhor.

 

A família sob o ponto de vista sócio-econômico

                A análise da realidade brasileira sob o ponto de vista geográfico nos remete para a questão maior que é a questão sócio-econômica. O Brasil é um país cruel em se tratando da má distribuição da renda nacional. Um PIB (Produto Interno Bruto) altíssimo, entre os 10 maiores do planeta, mas com uma péssima distribuição, pois a concentração de renda nas mãos de uns poucos privilegiados é gritante. Já se tem falado em valores como 90% da riqueza do país concentrada nas mãos de 10% dos habitantes. A igualdade social é um lema velho, da cartilha socialista mundial, mas que no Brasil ainda não se escreveu com tintas fortes.

                Vamos procurar entender um pouco estes contextos sócio-econômicos em que se inserem nossas famílias, para entender seus meandros sociais típicos e os câmbios sociais a que estão sujeitas:

                1º) A presença da fome e da pobreza no país - A questão da fome e da pobreza no Brasil é algo estarrecedor, ainda mais, levando-se em conta, a riqueza nacional em termos de solo, água-doce, multiplicidade de culturas agrícolas; dentro da constatação primeira de Pero Vaz de Caminha em sua famosa carta: "Nesta terra, tudo que se planta, dá!" Ou seja, não era para o país enfrentar crises de abastecimento ou abrigar bolsões de miséria onde crianças subnutridas e pais desempregados disputam comida por causa da fome.

                O programa do Governo Lula, "FOME ZERO" é uma iniciativa para por termo a este tipo de situação que depõe contra o bom nome do país. Mas, o Brasil não precisa de paliativos. O Brasil precisa de ações concretas de educação, distribuição de renda, saneamento básico, acesso democrático ao mercado de trabalho, oferta de empregos, justiça social, para que, numa visão global da realidade, se possa, pela via do desenvolvimento, construir-se esta sociedade plural onde todos tenham acesso às condições mínimas de sobrevivência e cooperem para a construção de um Brasil melhor.

                Este quadro da realidade brasileira é pintado diariamente nas favelas cariocas que enfeiam os lindos morros da Guanabara, transformando-os em formigueiros humanos; nas palafitas do Norte que se amontoam sobre pântanos e expõem seus moradores aos mosquitos e suas doenças; no cenário de retirantes nordestinos que destrambelham-se em paus-de-arara para ganhar a vida em lugares distantes; na visão insólita do solo rachado no semi-árido da caatinga do Nordeste; nos subúrbios paulistanos e na meninada de rua que consome crack a céu aberto, estômago vazio e consciência oca.

                Não podemos tomar a afirmação de Jesus: "sempre tereis convosco os pobres" (Mt 26.11) para uma acomodação ao status-quo e uma inação na busca de melhoria da qualidade de vida de nossos con-cidadãos. Nesta categoria podemos colocar aqueles que são chamados de classes D e E, embora estas classificações sejam muito relativas, pois alguém já classificou pobre como aquele que só tem: um carro, uma casa, uma televisão, um telefone, uma geladeira, um rádio etc. Embora a nova realidade brasileira tenha aproximado os bens de consumo dos menos favorecidos, itens como casa própria e automóvel ainda estão distantes de muitos milhões de brasileiros.

                2º) A classe média-baixa - Costuma-se classificar a classe média em: baixa, média e alta. A baixa classe média seria aquela mais próxima da linha de pobreza, desta, porém, se distinguindo por encontrar-se numa situação mais privilegiada quanto à moradia e emprego. Este território, todavia, é muito difícil de demarcar, num contexto brasileiro de muitas desigualdades e muitos revezes. As famílias, no entanto, que enquadram-se nesta categoria, passam por tremendas privações que prejudicam sua estabilidade emocional, a partir de carências várias no âmbito sócio-econômico.

                3º) O operariado brasileiro - Falemos um pouco do operariado brasileiro. Esta gente que pode estar enquadrada em qualquer das três categorias de classe média, a depender, da função exercida na indústria em que trabalha e da remuneração auferida na venda de sua mão-de-obra para seus empregadores. O Brasil já esteve melhor cotado na sua industrialização. A globalização, com o conseqüente fluir dos capitais pelo mundo, o chamado "capital volátil", que transfere-se de nacionalidade ao sabor dos juros e dos lucros internacionais, bem como a oferta de produtos dos mercados emergentes, especialmente dos chamados "tigres asiáticos" (Cingapura, Hong Kong, Taiwan, Filipinas, Coréia), sucateou a indústria brasileira por um bom período, prejudicando seu progresso. Nessa esteira, o operariado se desestabilizou; ganhos garantidos pela Constituição foram flexibilizados; e o  desemprego mostrou suas garras, solapando muita gente. O operariado sofre, à semelhança dos mais pobres, de certas insatisfações, nos moldes do que um indivíduo chamado Chamfort definiu no século XVII: "A sociedade é composta por duas classes: uma que tem mais apetite que jantares, outra que tem mais jantares que apetite."

                4º) O achatamento da classe média - Um dos revezes sofridos pela classe média à partir da década de 80 passada, foi o que os estudiosos chamaram de "achatamento da classe média". Toda vez que o executivo e o legislativo se uniam para lançar um "Novo Pacote Econômico" a corda sempre arrebentava do lado do mais fraco, no caso, a classe média. Com isso, empurrou-se a classe média para mais perto da linha de pobreza, diminuindo seu poder de compra, consumindo sua reserva monetária da poupança, prejudicando a classe mercantilista - os burgueses contemporâneos - que viram seus lucros baixarem e suas economias se corroerem. Sem o giro de capital do comércio, e o fomento do desenvolvimento pela construção civil, o país estagnou-se na chamada "década perdida" e custa a se encontrar novamente. Milhares de famílias passaram por maus bocados decorrentes desse realinhamento social a partir do neo-liberalismo e da globalização.

                5º) Os novos ricos: emergentes - Todavia, nem tudo foi decepção neste emaranhado de novos conceitos sócio-políticos e novos investimentos econômicos. Surgiu uma classe de novos-ricos, os "emergentes" que, oriundos das classes menos favorecidas, desenvolveram atividades comerciais e  industriais que despontaram, deram lucro e projetaram seus autores no cenário recente da industrialização brasileira, formando o que se chamou de classe emergente. Geograficamente, no Rio de Janeiro, a Barra e o Recreio, novos points habitacionais do Estado, representam este novo momento, pois para lá se dirigiram estes novos-ricos que passaram a ostentar seus sinais exteriores de riqueza através de amplos e luxuosos condomínios fechados e mega-shoppings que passaram a ser verdadeiros-templos-de-adoração-ao-deus-consumo.

                6º) As classes mais favorecidas - Por fim, as já tradicionais famílias localizadas no topo da pirâmide sócio-econômica, constituída por nomes reconhecidos no jet-set internacional ou na high-society brasileira. Famílias que detêm grande parte do capital nacional, que comandam as grandes corporações, que exercem influência desmedida na política partidária, que manipulam a mídia e que construíram nomes à partir do trabalho ou da hereditariedade.

                Estas são as que acumulam a riqueza nacional e vivem nababescamente, alheias ao que está se  passando na base. Estão com os olhos vedados aos problemas sociais do país e não se misturam com a plebe. Vivem à margem das crises; são os marginais superiores, aquela margem por cima, para o alto. Enquanto as grandes massas humanas dormem o sono dos desiludidos.

               

A família sob o ponto de vista cultural

                Visualizando a família sob o ponto de vista cultural, vamos detectar um dos principais problemas nacionais que é a alta taxa de analfabetos no país. Desde o antigo sistema militar, quando se implantou o MOBRAL - um movimento para alfabetização de adultos -, até nossos dias, o país se debate na ânsia de melhorar a educação de seu povo, dado que, embora tenha melhorado, ainda continua crítico.

Segundo informações do IBGE, 70% dos jovens de 14 a 21 anos no país estão fora da escola ou apresentam defasagem escolar, o que, nas análises dos especialistas, trata-se da consideração que fazem de uma possível distorção entre idade cronológica e série cursada pelo aluno. Quando se restringe a análise à faixa dos 19 anos, o percentual aumenta para 90%, o que é extremamente angustiante para o futuro do país.

Além disso, os números são gritantes quando se foca os trabalhadores acima de 18 anos. São 65 milhões de trabalhadores acima de 18 anos que não concluíram o ensino médio. Mas o problema não é só em função da absorção de mão-de-obra pelo mercado de trabalho por causa das necessidades econômicas da família. Há o problema governamental, de oferta de salas de aula, professores, oportunidades. Dados do MEC revelam que faltam 250 mil professores no ensino médio e de 5ª a 8ª séries.

Fazendo alusão ao recente problema de falta de energia em nível nacional, podemos chamar esta situação de um "apagão intelectual" que obscurece a nação e a põe num rumo difícil que precisa de solução imediata. Educação não é um item opcional para um povo que se pretenda interessado no amanhã de seus filhos. O Brasil precisa cuidar melhor da formação de sua gente, para que se renovem as esperanças de uma sociedade mais justa e fraterna.

Algumas empresas têm se preocupado com isto e oferecido programas de alfabetização para seus funcionários, procurando prepará-los melhor para o enfrentamento das realidades do dia-a-dia. No setor da construção civil encontramos no país o maior gargalo educacional. Nos anos 80, detectou-se que pelo menos 60% dos operários eram analfabetos, dizendo-se com vergonha de voltar aos bancos escolares. Foi a partir desta constatação que se passou a oferecer ensino no próprio ambiente de trabalho.

Quando os pais de família não têm consciência do valor da educação, fica difícil repassar para seus filhos este valor. Quando as necessidades mais urgentes empurram os adolescentes e até mesmo crianças para o trabalho informal ou assalariado, não há educação formal que resista aos apelos do urgente. Neste sentindo detectamos os disparates dos vários brasis embutidos na Federação: dos analfabetos, dos medíocres, dos escolarizados, dos doutores e mestres. Mas os índices de acesso às universidades brasileiras ainda são baixíssimos, mesmo com a grande proliferação de cursos particulares que mais parecem ser "caça-níqueis" do que "forja-gênios".

 

A família sob o ponto de vista religioso

                A questão da religiosidade brasileira é outra faceta difícil da nossa eclética formação colonial, calcada no sincrético tripé: o europeu católico (português), o africano místico (angolano, moçambicano, dentre outros) e o índio animista (as diversas tribos nativas).

                A partir desta gênese tão segmentada, quando os jesuítas da Companhia de Jesus impuseram a ferro e fogo sua tradição católico-medieval, estabeleceu-se uma religião idolátrica, desenraizada, supersticiosa, ritualista, que, impregnada no inconsciente coletivo nacional, provoca ainda hoje grandes rupturas na psiquê da nossa gente.

                Além disso, o fetichismo africano, bem como toda magia, macumbaria, os totens e tabus de origem afro aqui se instalaram a partir do tráfico de escravos, grande mancha na história do país, que nos fez herdar movimentos e idéias de cunho esotérico, que empurra o povo para o ilusionismo e explica os problemas mundiais à luz de conceitos vagos e idéias contraditórias. Rituais de magia negra, reencarnação, simpatias, benzeduras, baixo-espiritismo, cartas, tarot, quiromancia e demais procedimentos estão introjetados na alma nacional.

                Por fim, toda a relação com as divindades da natureza, num panteísmo cósmico extra-sensorial está desenvolvida à partir das várias tribos indígenas brasileiras que cultuavam o deus-sol, a deusa-lua e demais fenômenos da natureza não de todo explicáveis pela sua mentalidade imediatista, tais como o trovão, o relâmpago e demais manifestações que, de certa forma, impingiam medo e pavor.

                Tudo isto está presente no meio do povo e, de alguma forma, determina a religiosidade do brasileiro e como ele vai se comportar frente aos apelos da religião para que estabeleça uma conduta, seja cristã ou não. Sobre este aspecto, vamos ver com mais detalhes no estudo 10.

 

Aplicações para a vida

                De tudo o que pudemos analisar para compor os vários perfis da família em solo pátrio, queremos relacionar com as seguintes orientações bíblicas:

                1ª) A família cristã precisa ter cuidado para não perder sua identidade. A tendência dos grandes ajuntamentos é promover a desqualificação dos indivíduos que se perdem no meio da multidão. A Bíblia recomenda: "Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (1Co 15.58).

                2ª) A família cristã precisa entender que todos somos iguais perante Deus. Ele não faz acepção de pessoas, e nós também não podemos fazer. Precisamos ter a visão de Deus com relação aos meandros sociais. Todos são importantes para Deus, independentemente de sua condição social (At 10.34; Rm 2.11; Tg 2.1).

                3ª) A família cristã precisa estar disposta a abençoar outras famílias. A recomendação de Paulo: "Façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé" (Gl 6.10 - ECA), é algo que não podemos perder de vista.

                4ª) A família cristã deve preservar os valores da família. A grande mobilidade social de nossos dias, e o surgimento de novas formas de ser família em função da agitação dos tempos modernos, tendem a enfraquecer os laços familiares. A família cristã deve preservar os valores institucionais da família, seguindo as recomendações paulinas acerca da busca e vivência de tudo o que é bom, honesto e edificante (Fp 4.8,9).

                5ª) A família cristã deve zelar pelos valores espirituais. Diante de tantas tendências religiosas e o surgimento de novas seitas e heresias que procuram minar os valores cristãos, a família cristã deve desenvolver a devoção de maneira sincera e cuidar da espiritualidade no ambiente do lar, conforme o exemplo da família de Timóteo (2Tm 1.5).