Exuberância.

 

Que exuberância.

Não se explica pela formalidade.

Como os sinais do céu.

Leptossômicos.

O lépido olhar a distância.

Exubera a fascinação.

Liame a contemplação.

O significado lesto.

Da imaginação.

A inexorabilidade do destino.

Que encanta a destinação.

 Osmológica.   

O que deveria dizer.

A não ser a revelação.

Dos previsíveis sinais.

Perlustra-se peripateticamente.

Os ensinamentos permissíveis.

Perfunctoriamente.

É com certeza entre a luz o sol.

Brilha mais que a imensidão do universo.

Peremptória ao sentido metafísico.

De o vosso precípite olhar.

Como se fosse uma galáxia.

De outro universo contínuo.

A precessão sépala esclarece.

O único significado.

Seráfica ao mundo das fantasias.

Serôdia ao medo predestinado.

Nada além da magnífica sapiência.

A sensibilidade doutrinal intuitiva.

Sequaz a empiria nórdica.

 Sobejidão  a sistematologia imbricada.

A vossa predileção.  

Uma poesia indelével sintomaticamente.

Ao percurso indefinível dos signos.

Ser ou ser.

Exatamente a questão.

Pródroma.

Recidiva as noções predestinadas.

Dos desejos inexoráveis.

Obumbrado silêncio do vosso sonho.

Seria como a velocidade do tempo.

A observância de cada segundo restante.

 Um poeta párvulo a significação.

Perscrutável a simbologia pervicaz.

Préstito ao sentido presumido.

Húmile a inexpugnável escolha.

Nada competirá a iniludível semelhança.

A inexaurível escolha.

 

Edjar Dias de Vasconcelos.