Exuberância.
Publicado em 05 de janeiro de 2013 por Edjar Dias de Vasconcelos
Exuberância.
Que exuberância.
Não se explica pela formalidade.
Como os sinais do céu.
Leptossômicos.
O lépido olhar a distância.
Exubera a fascinação.
Liame a contemplação.
O significado lesto.
Da imaginação.
A inexorabilidade do destino.
Que encanta a destinação.
Osmológica.
O que deveria dizer.
A não ser a revelação.
Dos previsíveis sinais.
Perlustra-se peripateticamente.
Os ensinamentos permissíveis.
Perfunctoriamente.
É com certeza entre a luz o sol.
Brilha mais que a imensidão do universo.
Peremptória ao sentido metafísico.
De o vosso precípite olhar.
Como se fosse uma galáxia.
De outro universo contínuo.
A precessão sépala esclarece.
O único significado.
Seráfica ao mundo das fantasias.
Serôdia ao medo predestinado.
Nada além da magnífica sapiência.
A sensibilidade doutrinal intuitiva.
Sequaz a empiria nórdica.
Sobejidão a sistematologia imbricada.
A vossa predileção.
Uma poesia indelével sintomaticamente.
Ao percurso indefinível dos signos.
Ser ou ser.
Exatamente a questão.
Pródroma.
Recidiva as noções predestinadas.
Dos desejos inexoráveis.
Obumbrado silêncio do vosso sonho.
Seria como a velocidade do tempo.
A observância de cada segundo restante.
Um poeta párvulo a significação.
Perscrutável a simbologia pervicaz.
Préstito ao sentido presumido.
Húmile a inexpugnável escolha.
Nada competirá a iniludível semelhança.
A inexaurível escolha.
Edjar Dias de Vasconcelos.