1 – Introdução

O movimento moderno, apesar de sua riqueza e complexidade, deixou visivelmente fundamentado uma série de conceitos, formas e estilos visando funcionalmente o protagonismo do homem. Além disso, o método e a razão no modernismo são primordiais para que novas tecnologias transformem positivamente o panorama humano e a importância social da arquitetura e urbanismo (MONTANER, 2011). Para explanar sobre os conceitos, idéias e teorias modernistas assim como novas tecnologias existentes da época para a arquitetura, surgiram as exposições mundiais. Criadas no meio do século XIX, Levy (2009) explica que as exposições produziam de certo modo, as mais convincentes representações da arquitetura e que com isso abria-se um campo fértil para o debate arquitetural.   Como um marco de progresso e modernidade, as exposições procuravam divulgar uma arquitetura impetuosa, arrojada e dotada de técnicas inovadoras (LEVY, 2009).

A partir da exposição mundial de Barcelona de 1929, passou-se a proporcionar aos países participantes a possibilidade de construírem seus pavilhões nacionais (AMARAL, 2009). O pioneiro da exposição de 1929 foi o arquiteto Ludwig Mies van der Rohe, chamado para projetar o ícone da modernidade, o pavilhão alemão. De acordo com Amaral (2009), Mies van de Rohe a partir desse projeto, seguiu na missão de criar um novo estilo arquitetônico que representasse sua época. Essa nova arquitetura baseou-se na fundamentação de um método criativo racional, que foi posteriormente designado como minimalista, sendo Mies seu representante formidável na arquitetura (LEVY, 2009). O Pavilhão, desta forma, pode ser percebido como uma das mais completas e perfeitas demonstrações da ideologia projetual de Mies van der Rohe, resumida em sua ilustre frase “Menos é mais”. A partir do que foi exposto, este trabalho irá abortar como tema as exposições mundiais, focando a edição de Barcelona de 1929, o pavilhão alemão e sua reconstrução posterior.

Sob a justificativa de ter um papel fundamental para a formação acadêmica, esse artigo oferecerá uma melhor compreensão sobre as exposições mundiais, arquitetura moderna e a vertente minimalista abordada por Mies van de Rohe, e sua obra e reconstrução do pavilhão alemão da exposição de Barcelona. Com isso levará-nos a desenvolver o nosso conhecimento sobre o objeto de pesquisa e suas características, contribuindo para o exercício prático da disciplina visto em sala de aula. Assim, toda contribuição aos conhecimentos a serem obtidos nessa pesquisa, viabilizará conhecer mais sobre como a história da arquitetura e seus autores modificaram a forma do homem de conhecer o mundo e de viver nele. 

Sabe-se que Mies van der Rohe adotou a técnica onde as linhas puras eram vistas com clareza em suas obras arquitetônicas. Apesar da utilização repetitiva do concreto aparente, Mies consegue, graças a essa visão de linhas retas, uma aparência bastante agradável, limpo e sofisticado. Observando-se as características do modernismo, assim como as técnicas particulares de Mies, surgiu-se o seguinte questionamento: Qual é a relevância da reconstrução de elementos da arquitetura moderna no pavilhão alemão da exposição mundial de Barcelona de 1929?

 

1.2 – Objetivo geral

Verificar a relevância da reconstrução de elementos da arquitetura moderna no pavilhão alemão da exposição mundial de Barcelona de 1929.

1.3 – Objetivos específicos

  • Analisar os elementos da arquitetura moderna;
  • Investigar a arquitetura de Mies van der Rohe no pavilhão alemão da exposição de Barcelona de 1929;
  • Descobrir a importância da reconstrução do pavilhão alemão anos mais tarde.

 

2 – Metodologia

Seguindo os objetivos propostos foi traçado a seguinte metodologia. Para fundamentar o assunto escolhido, foi realizada uma revisão da literatura. Para isso, foi utilizadas obras de referência, catálogos de bibliotecas, bases de dados, plataformas, internet e etc. Após o levantamento realizou-se uma leitura minuciosa para extrair o que se considerou interessante ao assunto desse artigo. Após apontar tudo que fosse pertinente no referencial teórico, foi feita a conclusão para reforçar a resposta ao problema de pesquisa e afirmar que os objetivos foram alcançados.   

 

3 – Referências bibliográficas

Nesse tópico foram abordados temas referentes à arquitetura moderna e suas características, assim como a exposição de Barcelona, e o pavilhão alemão e sua reconstrução. Com isso, haverá uma melhor explicação a cerca dos objetivos a serem alcançados nesse artigo.

 

3.1 – Conceitos e elementos da arquitetura moderna

 

O nascimento do movimento moderno não há uma data ou cidade oficial, seu processo de concepção e significado sucedeu na Europa e iniciado no final do século XIX com a chegada do período moderno e a revolução industrial.  Na arquitetura, a Bauhaus é avaliada como a escola que consagra o movimento modernista.  

Sobre o conceito de arquitetura moderna, Coelho e Odebrecht (2007) esclarecem que:

(...) é o conjunto de movimentos e escolas arquitetônicas que vieram a caracterizar a arquitetura produzida entre finais do século XIX e inícios do século XX e caracteriza-se pela vontade de renovar a arquitetura de modo a rejeitar toda a arquitetura anterior ao movimento – fato posteriormente questionado pelos pós-modernistas (COELHO e ODEBRECHT, 2007, p.1). 

No movimento moderno considera-se de forma genérica que tenham existido duas grandes vertentes que é a International Syle européia e a Arquitetura Orgânica americana (BENEVOLO, 1976).  Não existe uma idéia única sobre o modernismo, pois nela se manifestou alguns princípios que foram adotados por diversos arquitetos.  A primeira particularidade mais clara é a rejeição dos modernistas ao repertório ritualístico do passado e a aversão ao conceito de estilo. Pairava sobre a vertente moderna um sentimento de criação e de estudo aos espaços geométricos, abstratos e mínimos (DOIS, 1979). Outra peculiaridade importante foram as noções de industrialização, economia e design que se desenvolveram em conjunto. Sendo assim, as edificações deveriam ser limpas, econômicas e úteis. Nessa linha de pensamento as citações, “Menos é Mais” cunhada pelo arquiteto Mies Van der Rohe e “A Forma Segue a Função”, do arquiteto Louis Sullivan, fazem sentido ao movimento moderno, mesmo que elas tenham sido confrontadas posteriormente (BENEVOLO, 1976).

 

3.2 – Arquitetura Moderna de Mies Van der Rohe

 

Assim como as tendências surgidas nas primeiras décadas do século XX, onde se rompe com as tradicionais configurações dos espaços, formas e estéticas, as ideias de Mies Van der Rohe superaram o âmbito arquitetônico e influenciando o mundo das artes e design (VAQUERO E TEJADA, 2012).

Segundo Assunção e Ferry (2010), a carreira de Mies no principio envolvia projetos de residências de características mais clássicas e típicas tradicionais alemãs. Porém com sua participação em vanguardas e na Bauhaus instigou seu caráter experimentalista em busca de um conceito estético original, assim como novos métodos e materiais que adequassem formas de características mais modernas.

Em relação aos novos materiais a disposição, para Vaqueiro e Tejada (2012), Mies aproveitou as possibilidades de materiais industriais em seus projetos como o concreto armado, o aço laminado e o vidro plano em grandes dimensões.  Já em relação aos novos métodos e técnicas, para Assunção e Ferry (2010), as obras de Mies são essencialmente caracterizados pela abstração e o minimalismo, reduzindo ao máximo a quantidade de elementos na composição arquitetônica, onde a própria estrutura da edificação se firma como o fundamental componente estético de acabamento com qualidade elevado.  Em seus projetos a ortogonalidade marcante consolida-se na finalidade da característica de linhas retas. Além disso, o que tornou o arquiteto reconhecido foi o grande emprego do vidro em suas obras, no qual o objetivo principal era integrar o ambiente externo com o interno:

O espaço não podia simplesmente enclausurar-se em si, mas buscar a conexão visual com o ambiente à sua volta, de forma que não houvesse um limite claro entre espaço interno e externo. As delgadas estruturas de aço proposta pelo arquiteto trouxeram a característica de leveza, mesmo em combinação com o pesado mármore polido, utilizado amplamente como revestimento de paredes e pisos em suas obras (ASSUNÇÃO e FERRY, 2010, p. 8).

Assim, sempre utilizando estes elementos e as idéias de composição geométrica, proporções e ausência total de elementos ornamentais, Mies van der Rohe produziu muitas obras de elevado prestígio na arquitetura moderna.

 

3.3 – O pavilhão alemão e sua reconstrução

 

O pavilhão alemão esteve presente na exposição de Barcelona em 1929. Projetado por Mies van de Rohe, para acomodar a recepção oficial presidida pelo rei espanhol Afonso XIII e autoridades alemãs, esse pavilhão teve o objetivo de representar a república de Weimar na feira internacional e de ser elegante e singular. E de fato, foi considerada uma construção onde se concebeu uma nova estética visando o racional e o abstrato (MARQUES, 2011).  A idéia de Mies ao criar esse pavilhão foi para dar aos visitantes da exposição uma zona de tranquilidade ideal, além do mais o que seria apenas uma estrutura para atrações acabou sendo a atração. Por ser um espaço inabitado e provisório, Mies teve total liberdade de criação para implementar os conceitos modernos e de uso de formas que julgasse apropriados, convertendo a edificação em ícone do modernismo (ASSUNÇÃO e FERRY, 2010). Em relação a esse simbolismo do pavilhão, Scully (2002, p.56) enfatiza o seguinte:      

O Pavilhão de Barcelona foi desse modo, o templo, talvez apropriadamente temporário, do Estilo Internacional, e personificava os símbolos ideais dos componentes europeus e americanos que haviam participado de sua criação (SCULLY, 2002, p.56). Mies com o Pavilhão de Barcelona rompeu definitivamente com linha funcionalista do modernismo alemão e suas demandas sociais. Ele passou a preocupar mais com a busca de novos padrões de espaço e procedimentos construtivos (MARQUES, 2011).

 

 

3.3.1 – Elementos construtivos do Pavilhão

 

De acordo com Marques (2011), o pavilhão apresenta planos perpendiculares que estabelecem o espaço tridimensional, e a partir da configuração volumétrica é visto formas planas apreciadas como simples e refinada. Esse autor descreve estruturalmente o pavilhão de Barcelona como:

...uma composição suprematista – elementista, a regularidade da estrutura e a solidez de sua base em travertino são reflexos da tradição de Schinkelschuler evocada por Mies, ele é estruturado simplesmente em oito colunas cruciformes que suportam sua cobertura (MARQUES, 2011, p.4).

O tamanho da Exposição Mundial de Barcelona desdobrava-se em uma esplanada de mais de 900 metros quadrados. O pavilhão do qual se constituía de materiais selecionados, teve como papel principal a de ser esteticamente elegante e representativo. Para a esplanada os espaços são abertos amplamente, onde se podem ver dois espelhos d’água de 0,3 m de profundidade que ornamentam o terraço, cuja laje, que os cobre parcialmente, é apoiada por oito pilares cruciforme cromados. Ainda segundo Marques (2011, p.5), o pavilhão contém os seguintes materiais:

... nas divisórias são o ônix dourado cor de mel e o mármore verde de Tinos, num conjunto completado por vidros foscos. As placas de ônix determinam o pé-direito de 3,10 metros do pavilhão. O único painel externo envidraçado filtra a iluminação através do vidro fosco: essa luz difusa é a única fonte de iluminação no interior do pavilhão. Em um dos pátios ergue-se a estatua da dançarina, Georges Kolbe (MARQUES, 2011, p.5). A originalidade de Mies van der Rohe na utilização dos materiais, expressava seu ideal de modernidade através da precisão do uso da geometria e da claridade e aberturas em suas composições.

 

 

3.3.2 – Reconstrução do Pavilhão

 

A restauração de obras do Movimento Moderno tem despertado um grande interesse de muitas pessoas, porém essa idéia trás à tona alguns enigmas, seja por parte da relação de critérios a serem seguidos especificamente nas obras, seja quanto às especificidades e particularidades do modernismo. Segundo Carrilho (2000), o primeiro aspecto a se observar é o fato de preservar uma arquitetura que conceitualmente não foi concebida com o objetivo de ser eterno.  O modernismo, antes de tudo, precisava ser a demonstração de sua época, de modo que se flexibilizasse e adaptasse às mudanças que contemporâneo impunha, conseqüência da característica dinâmica dos tempos modernos. Dessa forma, como elucida Carrilho (2000), reconstruir nos mesmos moldes é algo oposto a concepção modernista, que reconhecia sua função na transformação constante da realidade.  Ainda segundo o autor citado, hoje, vários anos depois do surgimento das primeiras manifestações do Movimento Moderno, nota-se um certo distanciamento das teorias fundadoras. Os exemplos mais representativos, que na época foram questionadas, passaram as ser vistos mais como referências históricas do que modelos a serem seguidos. “Paradoxalmente, a arquitetura do eterno presente - para usar a expressão de Giedion - passou a ser objeto da história” (CARRILHO, 2000, p. 01).

A partir daí, entrou em vigor a necessidade de preservar e reconstruir obras dos mais importantes representantes do modernismo que, por ventura, estivessem sob alguma hipótese de risco de desaparecer. Vários exemplares significativos do Movimento Moderno foram reconstruídas e preservadas, levantando algumas polêmicas e criando fatos inaceitáveis no ponto vista dos parâmetros clássicos de preservação histórica – como pode ser ratificado na reconstrução do Pavilhão de Barcelona de Mies van der Rohe (MARTINEZ, 2008). O Pavilhão foi demolido em 1930 e sua lembrança até então sobreviveu apenas por fotografias e descrições, obra que se tornou uma referência fundamental para a concepção e o desenvolvimento do que seria uma arquitetura minimalista. Assim, o pavilhão além de ser referência na própria carreira de Mies, mas ao mesmo tempo na arquitetura do século XX (ASSUNÇÃO e FERRY, 2010).  

O procedimento da reconstrução do pavilhão envolveu uma série de pesquisas de arquivo, desenvolvimento de projeto e acompanhamento executivo, do qual estiveram à frente os arquitetos espanhóis Cristian Cirici, Fernando Ramos, Ignasi de Solá-Morales a partir de uma iniciativa em 1981 do delegado de urbanismo de Barcelona, Oriol Bohigas (CABRAL, 2010). Também de acordo Cabral (2010), a idéia da reconstrução veio ainda nos anos cinqüenta, quando Bohigas conta como Mies van der Rohe aceitou o convite para reconstrução em 1957, que demandaria até mesmo a Mies refazer os desenhos, já que o projeto original estava  arquivado na Alemanha e destruído durante a guerra. As obras de reconstrução começaram em 1983 em seu local original, no Parque de Montjuïc, e foi inaugurado em 1986. Atualmente  o espaço abriga a sede da “The Fundació Mies van der Rohe”, que recebe exposições periódicas e diversos eventos (ASSUNÇÃO e FERRY, 2010).   

 

4 – Considerações Finais

 

Mies tornou-se um ícone do movimento moderno, fazendo de sua arquitetura um estudo de formas. Sua obsessão era dar vida ao espaço, tornando seu conceito cada vez mais aberto e puro. Usando a superfície plana, unificava o espaço interno continuamente. As fachadas de vidro e as estruturas de aço destacados das paredes ofereciam leveza ao recinto. Mies conseguiu incorporar o perfeccionismo e a disciplina em uma arquitetura que atrelava as simples formas geométricas e a transparência do vidro, onde interno e externo se integravam. O seu pensamento, seu conceito, sua personalidade é claro ao ver suas obras. No pavilhão de Barcelona, o trabalho de Mies era difícil, mas ao mesmo tempo livre: promover, dez anos depois da Primeira Guerra Mundial, as qualidades da Alemanha que vinha progredindo gradativamente. O pavilhão precisaria transparecer o “chamado de uma nova era”, o projeto deveria conter espaços adequados às várias atividades sociais e diplomáticas intrínsecos a uma exposição internacional.

A pergunta norteadora apresentada nesse artigo foi respondida, quando a relevância da reconstrução de elementos da arquitetura moderna é levada em consideração a favor da preservação da história, que merece ser eternizada através das obras que foram e são relevantes para este estilo arquitetônico. Mas nem sempre essa visão de preservação vai de encontro com a conceituação e visão modernista, segundo já citado Carrilho (2000), reconstruir nos mesmos moldes é algo oposto a concepção modernista, que reconhecia sua função na transformação constante da realidade. Ou seja, como o conceito fundador do Movimento Moderno é de sempre está se atualizando, caminhar e transformar segundo a sua época, ressuscitar algo que foi símbolo da modernidade no passado, não faz sentido, pois o que foi considerado moderno antes talvez não seja considerado no futuro. Entretanto é valido reconstruir o que foi interessante no passado a titulo histórico, como também é ir contra os preceitos do estilo olhar para trás, já que visão moderna manda você ir para frente. 

 

Referências

 

AMARAL, Izabel. Pavilhões de exposições e concursos: lições a aprender. Pernambuco: Universidade Federal de Pernambuco, 2009. Disponível em <https://concursosdeprojeto.org/2009/05/28/pavilhoes-de-exposicoes-e-concursos-licoes-a-aprender/> Acesso: 01/04/2016.

 

ARGAN, Giulio Carlos. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

 

ASSUNÇÃO, André; FERRY, Louise. Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo VI: Mies Van der Rohe. Belém: Universidade Federal do Pará – Instituto de tecnologia – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 2010. Disponível em: Acesso em: 18/03/2016.

 

BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Perspectiva, 1976.

 

CABRAL, Cláudia Piantá Costa. Arquitetura moderna e escultura figurativa: a representação naturalista no espaço moderno. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2010. Disponível em: Acesso em:

09/04/2016.

 

CARRILHO, Marcos José. Restauração de obras modernas e a Casa da Rua Santa Cruz de Gregori Warchavchik. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2000. Disponível em: Acesso em: 10/04/2016.

 

COELHO, Alessandra; ODEBRECHT, Silvia. Arquitetura moderna: reconhecimento e análise de edifícios representativos em Blumenau, SC. Blumenau: Dynamis revista Tecno-científica, vol.13, n.1, 46-48, 2007.

 

DOIS, José A. Função da Arquitetura Moderna. Rio de janeiro: Salvat, 1979.

 

LEVY, Ruth Nina Vieira Ferreira. A Arquitetura de Exposições como Repertório de Formas e Tipologias. Rio de Janeiro, v. IV, n. 3, jul. 2009. Disponível em: . Acesso em: 01/04/2016.

 

MARQUES, João. Pavilhão de Barcelona – Mies van der Rohe. São Paulo: 2011. Disponível em: http://docslide.com.br/documents/pavilhao-de-barcelona-mies-van-der-rohe.html. Acesso em: 05/04/2016.

 

MARTINEZ, Ascensión Hernandez. La arquitectura del Movimiento Moderno: entre la desaparición y la reconstrucción. Bogotá ,  v. 21, n. 2, Dec.  2008 .   Disponível em: .  Acesso em: 02/04/2016.

 

MONTANER, Josep Maria. Depois do movimento moderno: Arquitetura da segunda metade do século XX. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2001. 1ª edição, 4º impressão, 2011.

 

SCULLY JR., Vincent. Arquitetura moderna. São Paulo: Cosac&Naify, 2002.

 

VAQUERO, Alejandra; TEJADA, Ruben Alberto. Historia de la arquitectura IV: Ludwig Mies Van der Rohe. Espanha: 2012.  Disponível em:  Acesso em: 11/03/2016.