Exercício Estruturado para a SOCIALIZAÇÃO em Psicologia Social

Por Walter Vieira Poltronieri | 08/12/2014 | Psicologia

INSTRUÇÕES: Leia cada uma das afirmações abaixo sobre socialização e assinale com um "X" a primeira coluna “C” quando você concordar, coluna “D” quando houver discordância. Caso tenha dúvidas sobre o conteúdo das assertivas, marque a coluna do meio “?” e justifique brevemente no verso da folha, o motivo dessa opção. Tempo MÁXIMO PARA ASSINALAMENTO INDIVIDUAL: 05 minutos. A coluna “Grupo” será utilizada na fase grupal, enquanto que “Professor" será a opinião do professor. Nestas duas colunas, coloque apenas a letra (D,C ou ?) que seja consenso. Tempo para a discussão grupal: 15 minutos.

A Socialização é uma área da Psicologia Social que estuda os meios que as culturas encontraram para transformar o animal humano em gente, cidadão, delinqüente, marginal, mafioso, traficante, político...
A forma de as instituições serem internalizadas e passarem a ter fiéis (seguidores das regras, normas e valores) se dá pelo processo de socialização.
Para Jacques Lacan (1901-1981) a família desempenha um papel primordial na transmissão de cultura.
Para a Psicanálise, o processo de socialização acontece durante a gestação, das fantasias dos pais sobre o sexo do bebê e também da escolha do nome completo do mesmo.
Três pontos fundamentais do processo de socialização são: a educação primária, a repressão dos instintos e a aquisição da linguagem.
Segundo Sigmund Freud (1856-1939) somente a repressão dos instintos é que permite a entrada na cultura.
A grande maioria das famílias existem não para transformar a sociedade por dois motivos: a família tem a função de inserir o indivíduo na sociedade e também porque foi criada por ela.
Desde crianças, somos obrigados a seguir modelos que representam determinados papéis sociais e sexuais, pagando um alto preço afetivo quando nos afastamos das expectativas.
A verdadeira socialização acontece através da imitação dos pais (relacionamento mãe-bebê) e outros modelos considerados positivos ou reforçadores pelas crianças.
A grande maioria das famílias são fortes e competentes na transmissão de comportamentos sociais e valores ideológicos, no entanto, desconhecem esta competência.

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