Exclamação, vírgula, ponto e interrogação.

Esses sinais quase todos nós os entendemos. São sinais de pontuação criados pelo homem para facilitar nossa comunicação. Agora, entender os sinais que a Vida nos apresenta, ah, esses sim, passamos quase toda uma existência e raramente nós os entendemos e os deciframos. Ou, só passamos a entendê-los quando a Roda da Vida já girou muitas vezes e a engrenagem está de certo modo desgastada. Mas aqui, o tempo é o que menos importa: O importante é que passamos a entendê-los. Isto nos conforta, nos alivia, nos mostra enfim, o sentido de nossas vidas.

Quem já passou por uma situação parecida com esta: Temos alguma coisa para fazer. Por exemplo, ir até um determinado lugar para nele fazer alguma coisa, comprar algo. Só que antes de sair ou até dias antes, começam a acontecer algumas coisas inesperadas, até absurdas, como o carro que não pega? A chave da porta, que quebra, ou uma chuva que não pára?! E de repente, quando tudo está favorável e chegamos ao lugar, descobrimos que casualmente, ao entrar na loja do lado, encontramos a mesma coisa muito mais barata?

Outra. Esta é mais complicada para explicar: Mentalmente você pensa numa coisa, em um fato. Alguns instantes, ou horas ou dias depois, aquilo acontece quase semelhante ao que você pensou! Não, não quero falar em premonição ou adivinhação. Mas, repito: fica a nítida sensação que você já “sabia” que aquilo aconteceria! Já vi esse filme!

Confesso que tenho a audácia de comentar sobre isso porque em diversas ocasiões, nos meus mais recentes anos de vida de sessentão, passei várias vezes por essas sensações. No princípio não dava bola. Concluía que era mera casualidade, coincidência. Com suas repetições em diversas situações cotidianas, comecei a refletir, usando é claro, minhas vinte e quatro horas de ócio produtivo que a saída do aposento tem me proporcionado. Certa vez, inquieto, fui pesquisar no Prof. Google e encontrei uma página que orientava como proceder nessas situações. Incrédulo, aceitei e exercitei a orientação recebida. Confesso de novo que, se mal não fez senti-me profundamente aliviado. Talvez, tenha sido meramente o efeito placebo.

O relacionamento intrapessoal que tento integrar através do autoconhecimento, autodomínio e automotivação me levam a acreditar que algo existe no ar além de aviões, pássaros e drones...