1 Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.

2 Reparte com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal sobrevirá à terra.

Livro do Pregador, cap. 11:1 e 2.

 

Eu sempre hei de ser,

Mas você

Não pode me ver.

 

Eu permanecerei

Porque sempre estarei

Num lugar bem próximo.

 

“O pouco serve hoje, o muito amanhã não basta.”

 Joaquim Nabuco - estadista, historiador e político brasileiro (1849-1910).

 

Ninguém jamais me viu,

Mas todo calendário descobriu

Que eu existo

E numerou-me.

 

Eu sou uma certeza

Que apesar de viver na incerteza

Sempre me apresento.

 

Eu também desaparecerei,

Pois quando todo relógio

Tocar zero hora

Terei de ir embora.

 

 “A expectativa é o maior impedimento para viver: leva-nos para o amanhã e faz com que se perca o presente.”

 Sêneca - filósofo, escritor, mestre da arte da retórica, membro do senado, questor e magistrado da justiça criminal, durante o Império Romano (04 a. C. - 65 a. C.).

 

Meia noite é um marco

Que eu não ultrapasso,

Pois já é o dia atual

E que por sinal

Não sou mais eu.

 

 “Os desejos da vida formam uma corrente cujos elos são as esperanças.”

Sêneca - filósofo, escritor, mestre da arte da retórica, membro do senado, questor e magistrado da justiça criminal, durante o Império Romano (04 a. C. - 65 a. C.).

 

Todo mundo me espera

E abre a janela

Para me ver,

Porque eu sou a Esperança

Dos que vivem.

 

 “A consciência é o último ramo da alma que floresce; só dá frutos tardios.”

  Joaquim Nabuco - estadista, historiador e político brasileiro (1849-1910).

 

Quem sou eu?

Todos os que respiram

Em mim se inspiram

Quando se despedem do Hoje,

Mas ninguém me toca

Porque eu fico na toca

Do Amanhã.

 

 Então, até Amanhã.

 

 “Ninguém chegou a ser sábio por acaso.”

  Sêneca - filósofo, escritor, mestre da arte da retórica, membro do senado, questor e magistrado da justiça criminal, durante o Império Romano (04 a. C. - 65 a. C.).