O chocolate foi descoberto pelos mexicanos e depois introduzido na Europa pelos espanhóis. Os astecas preparavam uma bebida com especiarias chamada xocoatl, com grãos de cacau torrados, especiarias e mel.

O cacau também era servido como uma pasta engrossada com farinha de milho, possivelmente o primeiro chocolate em barra.

Depois, os jesuítas criaram o chocolate mais refinado, adicionando a essência de leite, tornando-se o chocolate que conhecemos atualmente.

Este produto era bastante "sofisticado" na aristocracia espanhola. No século XVII, o chocolate foi introduzido na corte francesa por Ana da Áustria.
O rei Luis XIV dizia que tinha um sabor pobre.

O chocolate chegou à Inglaterra e a Igreja o considerava como alimento. Alguns médicos o consideravam como sendo mais nutritivo que a carne bovina e a de carneiro.

Como resultado, os dias de culto tinham um sabor adocicado e as mulheres nobres da sociedade consumiam uma bebida à base de chocolate durante os sermões. A popularidade do chocolate cresceu e sua versatilidade foi descoberta e levada a todos os lugares do mundo.

Amado por nove entre dez pessoas, o chocolate ao mesmo tempo em que desperta desejo, traz o sentimento de culpa. O medo de engordar, a compulsão e tal TPM que faz que muitas mulheres recorram ao tão amado chocolate.

O chocolate contem substâncias boas ao organismo:

Flavonóides: antioxidantes que podem ajudar a manter o coração saudável e limitam a ação das lipoproteínas de baixa densidade. Esses flavanóides são denominados Epicatequias. Quanto mais escuro e amargo for o chocolate, maior a concentração desta substância.

Cafeína e Teofilina: quando associadas podem prevenir a formação de coágulos no sangue, que causa os ataques cardíacos e derrames.

Minerais: contém alguns minerais como ferro, potássio, cobre, magnésia, manganês e tanino.

Triptofano: contém triptofano, um aminoácido e carboidrato que favorece a síntese de serotonina (neurotransmissor que exerce efeitos sobre o sistema nervoso) fazendo com que melhore o humor do indivíduo.

Ácidos Graxos: contem ácidos graxos saturados, geralmente são os principais responsáveis pelo aumento de colesterol no sangue. Estudos atuais evidenciaram que 34% da gordura da manteiga de cacau é composta pelo ácido graxo esteárico, que apesar de saturado não aumenta o colesterol, como as margarinas normais.

É como eu sempre digo: “Use com Moderação!”

Uma semana doce!!!

Izaara Alvarenga
Nutricionista