Eu queria perder o medo de tentar.

Eu queria perder o medo de inventar o futuro.

Eu queira perder o medo de ser o que realmente sou.

Eu queria perder o medo de tentar atingir uma condição sublime.

De me desapegar.

De deixar o outro voar.

De viver com base naquilo que realmente me importa.

De acreditar que posso ter o controle de minha própria vida.

De ser paciente.

Eu queria perder o medo.

De resolver tudo aquilo que está mal resolvido em meu coração.

De ter coragem.

De ir em frente.

Eu queria perder o medo.

De ser despido de orgulho.

De não esperar o fim para descobrir as coisas que eu gostaria de ter feito.

De ter um objetivo.

De viver sem sentido.

De pensar que ainda posso mudar o meu futuro.

De me reunir mais com minha família.

De adversidades.

De oportunidades.

Eu queria perder o medo.

De procurar a felicidade dentro de mim e não dentro do outro.

De felicidade.

De liberdade.

De descobrir as causas de meus sentimentos e emoções.

De assumir o meu papel que é único no mundo.

De fazer perguntas e procurar respostas.

De ser bem sucedido ou não.

De evitar o conflito com quem amamos.

De evitar odiar com quem nos conflitamos.

De mudanças.

De dizer adeus.

De coisas importantes.

De dizer que amo.

De desapontar.

De perder.

De me iludir.

Eu queria perder o medo.

De me desculpar.

De não me culpar.

Eu queria perder o medo de acreditar que não preciso nunca mais sentir medo.

Eu queria perder o medo e encontrar a paz.

Eu queria perder todos os medos que vivem em meus pesadelos e encontrar todas as alegrias que vivem em meus sonhos.

(Extraído de tanto que se lê na Web)

Sérgio Lisboa.