CENTRO ESTUDOS SUPERIORES DE ITAITUBA

FACULDADE DE ITAITUBA – FAI

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

 

 

 

 

 

LEIDILAURA SOARES DE SOUSA

 

 

 

 

 

 

 

 

ITAITUBA-PA

2014

 

CENTRO ESTUDOS SUPERIORES DE ITAITUBA

FACULDADE DE ITAITUBA – FAI

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

 

 

 

 

 

FILME UMA MENTE BRILHANTE: Esquisofrenia

 

 

Trabalho Avaliativo da Disciplina Saúde Mental, da Faculdade de Itaituba FAI, professora Aline. como material de apoio para conteúdo da disciplina.

 

 

 

 

ITAITUBA-PA

2014

A Esquisofrenia é caracterizada pela presença de comportamento psicótico e ou disfunção social. É descrita por muitos autores como uma degradação na personalidade, com manifestações como delírios, mania de grandeza, paranóia, discurso desorganizado ou catatônico e negatividade.

 SOUZA em seu estudo Fafibe 2009 apud Kaplan 1997 afirma que:

 “além dos sintomas, podem-se perceber outras características direcionadas ao relacionamento sociais como, pouco contato visual, atrasos incomuns nas respostas, expressões faciais incoerentes, dificuldade em epressarem-se, percepções muitas vezes errôneas dos sentimentos”

Segundo Antonio Gamito apud Kraepelin a esquizofrenia é descrita como “a demência precoce e a psicose maníaco-depressiva”.

SILVA 2010 afirma que a esquizofrenia é uma dissociação entre o pensamento e realidade.

Nessa linha de pensamento a esquizofrenia compromete a adequação do indivíduo junto à sociedade, fica de certo modo comprometido tanto no psicossocial como no profissional, o real é afetado, dando lugar em muitos casos a manifestações delirantes, o que pode produzir alucinações que se confundem com a realidade, afetando sua saúde de um modo global, é considerada uma doença multifatorial.

 PITTA (Esquizofrenia) - Unifesp Especialização Saúde da família diz que “é, provavelmente a doença mais devastadora tratada pelos psiquiatras” ressalta ainda que a esquizofrenia aparece exatamente no momento em que o indivíduo se prepara para alçar vôos rumo ao autoconhecimento que vai da adolescência a segunda década de vida, surge de maneira abrupta o quadro mais freqüente se inicia de maneira insidiosa.

 SILVA Unifesp 2006 define a esquizofrenia “como uma psicose crônica idiopática” (funcional), composta por conjunto de diferentes doenças com sintomas que se assemelham e se sobrepõem.

SILVA et al, FFFCMPA 2000 apud ROBERT 2000 afirma que a caracterização da doença tem sido por critério diagnóstico, ressalta ainda que essa idéia é seguida pela a American Psychiatry Association, em seu Manual Diagnóstico estatístico de doenças mentais, que deixa claro que esses critérios diagnosticam não somente a esquizofrenia como outros transtornos psicóticos potencialmente relacionados. Para ele, os sinais e sintomas podem ser agrupados em positivo e negativo.

Esse conjunto de sinais e sintomas provoca alterações em quase todas as funções psicológicas (percepção, pensamento, linguagem, memória e funções executivas). Os sintomas positivos são descritos pela presença de manifestações psíquica que deveriam estar ausente, (alucinações, delírios, comportamento bizarro alteração formal do pensamento), enquanto que os negativos se caracterizam pela ausência de manifestações psíquica que deveriam estar presente (embotamento afetivo, alogia, abulia-apatia, anedonia, atenção), PITTA – Unifesp.

O tratamento da esquizofrenia mais utilizado no Brasil são os de ação inibitória da função motora, os neurolépticos esses são divididos em dois grupos especiais de acordo com sua potencia, sendo, portanto o de “alta potencia” (haloperidol, flufenazina, tiotixene) e os de “baixa potencia” ou sedativos (clorpromazina, tioridazina, levopromazina).

SILVA Unifesp 2006, diz que:

“Infelizmente, os antipsicóticos não fazem mais que atenuar a intensidade das manifestações psicóticas agudas, sendo incapazes de curar o paciente. São fundamentalmente efetivos no tratamento dos sintomas positivos da doença, sendo questionável sua ação sobre sintomas negativos. Entretanto, centenas de ensaios clínicos controlados comprovam que o tratamento de manutenção, a longo prazo, com neurolépticos reduz drasticamente a freqüência de recidivas e reospitalizações”.

Apresentam ainda efeito neuroprotetor, o que pode evitar a progressão da doença em sua fase inicial, no entanto é necessário que seja iniciado o mais precocemente possível, para que se tenha uma resposta satisfatória, prevenindo recidivas.

Portanto é necessário conhecer a esquizofrenia para tentar entende-la, pois a maior dificuldade é o preconceito, sendo necessário um olhar global e humanizado por parte da enfermagem, amigos e principalmente a família.

CORRELAÇÃO ENTRE NASH E LUCIA

 O filme uma mente brilhante retrata a história de milhares de pessoas que sofrem com esquizofrenia, John Nash assim como Lúcia, se correlacionam quando confrontados com história clínica de sua doença, tiveram vidas diferentes, no entanto com as mesmas manifestações clínicas e faixa etária, no momento em que se preparavam para enfrentar o mundo, se deparam com uma realidade cheia de conflitos, e vidas paralelas a vida real, remetendo-os ao mundo de faz de conta criado por suas mentes, regada com delírios, medo e outros sentimentos. O filme conta uma história adaptada ao roteiro, que em muitos momentos não mostra a realidade nua e crua vivida por Lúcia, mais ressalta as principais características da doença.

 RESENHA

 

UMA MENTE BRILHANTE

Nash um brilhante matemático, bolsista, estudante Princeton umas das melhores Universidades do mundo, com um futuro promissor, considerado por muito arrogante, no auge de seus 20 anos, teve uma idéia que revolucionaria a economia mundial, a Teoria de jogos coorporativos, que contestava o reinado de Adam Smith considerado o pai da economia moderna, esse fato foi o marco primordial de sua carreira indo trabalhar no renomado laboratório do MIT e lecionar na Universidade, onde mais tarde conheceu Alicia com quem casou-se. Logo passou a viver vidas paralelas a vida real, regada com alucinações, amigos imaginários, prejudicando sua rotina familiar e social. Foi internado por indicação da esposa onde foi diagnosticado como esquizofrênico, recebeu tratamento conseguindo controlar sua doença e retomar sua pesquisa. Em 1994 ganhou o prêmio Nobel de Economia, pela importante contribuição em teoria dos Jogos, que foi aplicada a diversas áreas.

O filme é um excelente mecanismo para explicar a esquizofrenia, interessante pelo fato de mostrar à doença e suas lacunas mais íntimas, desconhecida por grande parte de profissionais de enfermagem não só no Brasil como no mundo, norteando alunos que como eu deseja simplesmente entende-la.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

SILVA. Regina Claudia de. Scielo Brasil. Esquizofrenia UNIFESP 2006.

 

SOUZA. Qmayra Cristina Matos de. Avaliação do comportamento verbal de pacientes com esquizofrenia. TCC – FAFIBE.

PITTA. José Cássio do Nascimento. Esquisofrenia. Especialização em saúde da família.  Pag. 2 UNIFESP.

ROBERT. JS. Schizophrenia Epigenesis? Theor Med Bioch. 21-2, 191-215, 2000.

 

SILVA. André LF. GHENO. Giovane Z. AGUIAR. Paulo RDC. LOPES. Renan. SOUZA. Marcio. CASTRO. Elizabeth C. ALEXANDRE. Claudio OP. Fundação Faculdade Federal de Ciências médicas de Porto Alegre, Esquizofrenia. Nov de 2000.

 

 

 Segundo Antonio Gamito apud Kraepelin a esquizofrenia é descrita como “a demência precoce e a psicose maníaco-depressiva”.

SILVA 2010 afirma que a esquizofrenia é uma dissociação entre o pensamento e realidade.

Nessa linha de pensamento a esquizofrenia compromete a adequação do indivíduo junto à sociedade, fica de certo modo comprometido tanto no psicossocial como no profissional, o real é afetado, dando lugar em muitos casos a manifestações delirantes, o que pode produzir alucinações que se confundem com a realidade, afetando sua saúde de um modo global, é considerada uma doença multifatorial.

 PITTA (Esquizofrenia) - Unifesp Especialização Saúde da família diz que “é, provavelmente a doença mais devastadora tratada pelos psiquiatras” ressalta ainda que a esquizofrenia aparece exatamente no momento em que o indivíduo se prepara para alçar vôos rumo ao autoconhecimento que vai da adolescência a segunda década de vida, surge de maneira abrupta o quadro mais freqüente se inicia de maneira insidiosa.

 SILVA Unifesp 2006 define a esquizofrenia “como uma psicose crônica idiopática” (funcional), composta por conjunto de diferentes doenças com sintomas que se assemelham e se sobrepõem.

SILVA et al, FFFCMPA 2000 apud ROBERT 2000 afirma que a caracterização da doença tem sido por critério diagnóstico, ressalta ainda que essa idéia é seguida pela a American Psychiatry Association, em seu Manual Diagnóstico estatístico de doenças mentais, que deixa claro que esses critérios diagnosticam não somente a esquizofrenia como outros transtornos psicóticos potencialmente relacionados. Para ele, os sinais e sintomas podem ser agrupados em positivo e negativo.

Esse conjunto de sinais e sintomas provoca alterações em quase todas as funções psicológicas (percepção, pensamento, linguagem, memória e funções executivas). Os sintomas positivos são descritos pela presença de manifestações psíquica que deveriam estar ausente, (alucinações, delírios, comportamento bizarro alteração formal do pensamento), enquanto que os negativos se caracterizam pela ausência de manifestações psíquica que deveriam estar presente (embotamento afetivo, alogia, abulia-apatia, anedonia, atenção), PITTA – Unifesp.

O tratamento da esquizofrenia mais utilizado no Brasil são os de ação inibitória da função motora, os neurolépticos esses são divididos em dois grupos especiais de acordo com sua potencia, sendo, portanto o de “alta potencia” (haloperidol, flufenazina, tiotixene) e os de “baixa potencia” ou sedativos (clorpromazina, tioridazina, levopromazina).

SILVA Unifesp 2006, diz que:

“Infelizmente, os antipsicóticos não fazem mais que atenuar a intensidade das manifestações psicóticas agudas, sendo incapazes de curar o paciente. São fundamentalmente efetivos no tratamento dos sintomas positivos da doença, sendo questionável sua ação sobre sintomas negativos. Entretanto, centenas de ensaios clínicos controlados comprovam que o tratamento de manutenção, a longo prazo, com neurolépticos reduz drasticamente a freqüência de recidivas e reospitalizações”.

Apresentam ainda efeito neuroprotetor, o que pode evitar a progressão da doença em sua fase inicial, no entanto é necessário que seja iniciado o mais precocemente possível, para que se tenha uma resposta satisfatória, prevenindo recidivas.

Portanto é necessário conhecer a esquizofrenia para tentar entende-la, pois a maior dificuldade é o preconceito, sendo necessário um olhar global e humanizado por parte da enfermagem, amigos e principalmente a família.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVA. Regina Claudia de. Scielo Brasil. Esquizofrenia UNIFESP 2006.

 SOUZA. Qmayra Cristina Matos de. Avaliação do comportamento verbal de pacientes com esquizofrenia. TCC – FAFIBE.

 PITTA. José Cássio do Nascimento. Esquisofrenia. Especialização em saúde da família.  Pag. 2 UNIFESP.

 ROBERT. JS. Schizophrenia Epigenesis? Theor Med Bioch. 21-2, 191-215, 2000.

SILVA. André LF. GHENO. Giovane Z. AGUIAR. Paulo RDC. LOPES. Renan. SOUZA. Marcio. CASTRO. Elizabeth C. ALEXANDRE. Claudio OP. Fundação Faculdade Federal de Ciências médicas de Porto Alegre, Esquizofrenia. Nov de 2000.