Breve Introdução

Referido título parece bastante claro no que concerne ao seu conteúdo; mas, ainda assim, passemos a algumas explicações do mesmo:

-Espiritismo: 

Entenda-se tal conceito, do Espiritismo: como Doutrina dos Espíritos Superiores. O que difere, pois, de certas posturas, e digo sem ofensa, algo acanhadas de Allan Kardec, o Codificador do mesmo. (Vide nosso e.Book: “Kardecismo e Espiritismo”). Portanto, estaremos a ver e a divulgar por aqui, ensinos e postulados do Espiritismo mesmo (do Século 19) que, tão gigante quanto é, muito mais se agigantara, ainda, com seus completadores intuitivo e mediúnico: Pietro Ubaldi e Francisco Cândido Xavier (ambos do Século 20), nas vozes altaneiras de Sua-Voz, Emmanuel, André Luiz, Bezerra de Menezes, dentre outros Sábios Amigos da Espiritualidade. 

E, mais ainda, o seu conteúdo discursivo, revelará, obviamente, minhas (nossas, pois sou intuitivo) ideias pessoais que, afinal, expressam uma específica opinião do referido, ou seja: do Espiritismo, conquanto verificarem-se, do mesmo, as mais distintas opiniões, desde o mais aplicado estudioso ao mais displicente, levando-se em conta, ainda, o seu nível psíquico, seu entendimento, e, portanto, do que pode assimilar, ou não, haja vista sermos evolutivamente diferentes, conquanto iguais perante Deus, Nosso Pai e Criador. 

Assim, pois, minha opinião estriba-se nos ensinos do Espiritismo, como já dito, por sua excelsa: Doutrina dos Espíritos Superiores. 

E, finalmente: 

-Síntese: 

Pois que o Espiritismo, como Ciência do Infinito, alberga todo um complexo de informações já reveladas no Século 19 e 20 da Era Cristã, e, alberga, ou, albergará, indubitavelmente, um complexo ainda maior de informações futuras, bastando, pois, ao aluno terreno, seguir a preciosíssima e dúplice normativa para tais mesmas compreender e assimilar: 

“Espíritas: Amai-vos, eis o primeiro ensinamento; e Instruí-vos, eis o segundo”. (o Espírito de Verdade, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – AK – 1864 – Ide). 

Logo, sem margem para dúvidas, nosso primeiro dos comportamentos éticos é o do Amor, e, portanto, do respeito ao semelhante, às suas crenças e mesmo às crenças dentre nós mesmos, pois que espiritistas os há dos mais distintos níveis culturais: ortodoxos, clássicos; universalistas, ou coisa que os valha, sendo todos, por lógica evidente, nossos irmãos em lutas evolutivas consideráveis, pois que habitantes de um Mundo Expiatório, de acerbas lutas provacionais. 

Logo, nossa ‘Síntese Doutrinária’ não se restringe ao Século 19 de Kardec, mas percorre, evolutivamente, o Século 20 de Ubaldi e Xavier, e, ao demais, não para, ou, não deveria parar por aí, pois que já adentramos o Século 21, e, por tal mesmo, já aguardamos os novos Enviados do Cristo e, como se sabe, o iluminado Espírito de Emmanuel já está reencarnado no Mundo, bem como outros Espíritos de mesmo naipe, e deles aguardamos novas instruções, conquanto prevaleça, pela eternidade afora: o “Amai-vos” do Espírito de Verdade, o que, aliás, já estivera sendo proclamado ao ano zero (0) da Era Cristã pelo Amado Mestre: Nazareno Jesus. 

Com tais, pois, do Século 19 e 20, vamos, de modo conceptual, ao ‘Espiritismo: Nossa Opinião, Nossa Síntese Doutrinária’. 

O autor aprendiz de sempre, como o amigo: Leitor. 

ITEM PRIMEIRO 

Deus é a Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as coisas. Sua existência se prova pelo axioma científico de que: não há efeito sem causa, e, portanto, a Natureza, o Homem, o Mundo e o Universo astronômico, em sua infinita totalidade, sendo repleto de Leis, de Ordem, de Harmonia e Matematicidade dão a prova incontestável de um Criador Supremo que se define pelos excelsos atributos de: eternidade, imutabilidade, imaterialidade, unicidade, e, revelando, mais ainda: poder supremo, sendo Ele, pois, soberanamente justo e bom, cuja sabedoria se revela nas menores como nas maiores coisas, não nos permitindo duvidar de sua justiça, e, portanto, de sua extrema e máxima bondade. 

ITEM SEGUNDO 

Mais que revelar-se exteriormente, pois que Deus se revela por suas obras, Ele também se revela em nosso sentir, ou, se o quiserem, em nossa Consciência, pois que todos, do menor ao maior, sem exceções, sabem de sua existência e, portanto, negar-Lhe da boca para fora é fácil, sendo muito difícil, senão impossível, retirá-Lo de sua criação, ou seja, de nós mesmos, de nossa intimidade espirítica, ou, como dito: de nossa vígil Consciência. 

ITEM TERCEIRO 

Doutra parte: alega-se que sendo Deus Infinito em Tudo, em Si Mesmo e em Sua criação, então a Mente de Deus é Infinita, e, portanto, abarca Tudo e Todos, nada Lhe escapando de Sua Alta e Infinita Jurisdição. E é bem possível que seja, de fato, assim, pois se imaginássemos um termo para o Universo físico e espiritual, Morada Divina de Tudo e de todos nós, óbvio que, ainda assim, não o encontraríamos, pois se o encontrássemos em determinado ponto de sua finitude, o que teríamos após tal finito: o nada? 

Mas o nada não existe e, portanto, há que haver algo além do referido ponto finito de nossa imaginação, além do Universo físico e espiritual; algo, pois, que há de ser Infinito, sem começo nem fim, mesmo que não compreendamos o que tal possa representar por nossas Mentes finitas, mas que já compreendem algo do Infinito, do Espaço que, não tendo um início tampouco terá um fim, dado suas dimensões infinitas. Logo, poder-se-ia, um tanto equivocado dizer, mas buscando obviamente entender, que: 

“Deus é Espírito de Inteligência Infinita que, por sua vez, ocupa o infinito espacial”. 

ITEM QUARTO 

Mais recentemente o Homem descobrira um dos maiores fenômenos da natureza: o da evolução de todas as coisas, espécies e seres do Universo; e mais: referido Universo, postula-se, como sendo finito no infinito de Universos, resultando daí, a ideia do Multiverso, o que implica, mais uma vez, que Deus é, de fato, de Dimensão Infinita que, não comportando início também não comportaria fim, um Seu termo de finalização. Logo, se somos Seres finitos, Deus, por sua vez, há que ser Infinito, não comportando início e tampouco fim, obrando, eternamente, no Infinito de Sua Capacidade, ou, melhor dizendo: Imensurabilidade. 

ITEM QUINTO 

E, se dantes pensávamos no Fixismo das coisas, hoje, mais crescidos e mais maduros, constatamos que somos Seres em evolução; sendo óbvio, pois, que aquela moderna compreensão da Divindade, já citada, ir-se-á ampliando mais e mais, nos mostrando, gradativamente, outras facetas Suas, ou seja, na medida exata de nossos progressos concomitantes: espirituais e morais.

ITEM SEXTO 

Relativamente, ainda, ao Criador Supremo, já se obteve, pelo Espiritismo, o axioma de sua operosidade e trabalho constante nos termos de que: ‘Deus há criado sempre, cria incessantemente e jamais deixará de criar’. O que explicita, com clareza, o eterno trabalho do Criador que, para o nosso entendimento temos: para o passado de nossa compreensão: ‘Deus há criado sempre’; e, para o presente da mesma compreensão: ‘cria incessantemente’; e, para o futuro: ‘jamais deixará de criar’. 

ITEM SÉTIMO 

Deus, pois, sendo Espírito, há criado, sempre, filhos espirituais, ou seja: os Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) que, de início, assim se pode defini-los; porém, são eles suscetíveis de rápidos e de grandes progressos cognitivos e morais; sendo que tais progressos se fazem, de início, em seu Mundo mesmo, ou seja: no Mundo Espiritual (Sistema). Assim, pois, os (ESI), em sua operosidade e trabalho, conquistam saberes multifacetários, e, portanto, Consciência própria, se transformando, pois, em Espíritos Puros e Conscientes (EPC), agora senhores de Si mesmos para a escolha do seu destino ao âmbito da Inteligência Suprema, o Criador.

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