As experiências com as crianças do Projeto Salve o Mindu auxiliou-nos para contextualizarmos a região baseado nas suas características culturais, sociais, ambientais e econômicas. As escolas situadas ao entorno do Igarapé do Mindu do “Projeto Salve o Mindu”. Por meio das visitas monitoradas no parque as crianças, técnicos e educadores teceram diálogos sobre a história, a geografia, a flora e as formas de uso da própria população.

As experiências com as 400 crianças das escolas localizadas nas proximidades do igarapé do Mindu do Projeto Salve o Mindu. Representou um momento de reflexão das práticas de educação ambiental nas unidades de conservação.

As crianças caminharam pela trilha participaram da roda de conversas e depois representaram as lições aprendidas nos desenhos. As imagens representaram as palmeiras, as nascentes do igarapé e as estruturas do próprio parque.

Os desenhos retrataram os buritizeiros e açaizeiros, árvores típicas do ambiente de baixio. As crianças também associaram os buritis as nascentes dos igarapés do Mindu. Toda esta prática educativa abordou as nascentes que compõem as áreas de preservação permanente. A partir deste conceito comentou-se sobre os valores e as formas de usos dos frutos destas palmeiras.

Nesse processo começamos a vivenciar uma educação ambiental crítica partindo do seu lugar ampliando o olhar para a região. Dentro dos parques naturais encontramos a biodiversidade amazônica e monumentos que agregam valores  sociais e culturais.

De acordo, com os relatos obtidos pelos educadores e educadoras observaram-se os aspectos sociais e ambientais, que o parque oferece as comunidades ao seu entorno. Como exposto pelos professores:

Acredito que, se continuarem a fazer as palestras, atividade de reciclagem com a comunidade, a limpeza, queimadas, vão deixar de existir ou diminuir bastante.

O passeio de hoje me fez lembrar, quando aqui cheguei, pois também descia para lavar roupas e louças no igarapé, mas hoje, minha experiência, palestras, e muitos cursos que participei, pude ver que nós como ser humanos deixamos o meio ambiente sem proteção.    

                As práticas educativas aconteceram dentro das trilhas, debaixo das árvores e também na área administrativa. Mas intensificou-se com as oficinas pedagógicas com as crianças do entorno do Parque como a: oficina de brinquedos (13%), de leitura (32%), e de desenho (55%).