RESUMO

A enxaqueca, não se trata de apenas um tipo de cefaléia, mas uma síndrome neurológica conhecida desde os primórdios da humanidade, afetando grande parte da população mundial. É uma condição clínica configurada por vários graus de dores internas na cabeça, por vezes uma dor no pescoço ou na zona cervical pode também ser interpretada como enxaqueca. Trata-se da pressão exercida por vasos sanguíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente.

Caracterizada pela presença de dores de cabeça recorrentes, unilaterais ou bilaterais, geralmente de caráter pulsátil, com intensidade de moderada a intensa, precedidas ou não por sinais neurológicos focais denominados de aura. Usualmente são acompanhados de náuseas, vômitos, fotofobia, e também pode ser observada nas crianças, nas quais pode se manifestar associada a dores abdominais recorrentes, vômitos cíclicos, tonturas e dores nas pernas.

Muitas pessoas têm enxaquecas, cerca de 11 em 100, e tendem a aparecer pela primeira vez entre os 10 e os 46 anos. Ocasionalmente, as enxaquecas podem acontecer mais tarde em uma pessoa sem histórico dessas dores.

OBJETIVO

 Esse artigo trata-se da doença enxaqueca e demonstra os tipos, causas, sintomas, diagnósticos, exames, tratamentos, complicações e prevenções mais indicados para o cuidado da mesma.

METODOLOGIA

A presente pesquisa foi sustentada através de revisão sistemática de literatura, com a utilização das bases de dado eletrônicas e literárias: LILACS, SciELO e PubMed.

RESULTADOS

De um total de 18 artigos encontrados, 13 preencheram os critérios de inclusão e exclusão, sendo que 05 artigos se concentraram em demonstrar as causas, diagnósticos e tratamentos da doença.

CONCLUSÃO

Pode-se concluir com esse artigo, que a enxaqueca é uma doença multifatorial, desenvolvida por diversos fatores como, fatores genéticos, ambientais (stress, poluição, barulho, mudanças climáticas, odores), dietéticos (glutamato monossódico (Ajinomoto), nitratos (presente em salsichas, salames), aspartame, cafeína (café, chá, Coca-Cola), álcool (vinho tinto) e jejum; hormonais (ovulação, menstruação, pílula anticoncepcional) e irregularidade dos padrões de sono são implicados como mecanismos causadores da enxaqueca. As cefaléias são freqüentemente hereditárias e mais comuns em mulheres e é recomendado procurar um médico neurologista para obter um diagnóstico correto dessa doença.

As cefaléias podem ser primárias ou secundárias, primárias como a enxaqueca, a cefaléia do tipo tensional, a cefaléia em salvas, tem características próprias e a recorrência da dor é a principal manifestação da doença, secundárias são dores de cabeça como sintoma de outras doenças como infecções (sinusites, meningites), traumas, tumores cerebrais, aneurismas, alterações metabólicas e hormonais.

O tratamento da enxaqueca leva em consideração as características da dor e a freqüência das crises. O objetivo é suprimir os sintomas e evitar a incidência de novos eventos. Nos episódios agudos, os analgésicos comuns, eventualmente associados a outras drogas, podem representar uma solução eficaz contra a dor, especialmente se tomados assim que surgirem os primeiros sintomas.

A maioria dos neurologistas possui treinamento adequado para bem cuidar dos portadores de enxaqueca, e vários clínicos gerais também. Os serviços ou departamentos de neurologia freqüentemente possuem sectores especializados em cefaléia, basta o paciente que sinta alguns dos sintomas descritos no texto procurar esse especialistas para diagnosticar e tratar essa doença.