Depois de ver o sucesso que faz a Bunda, eu resolvi fazer uma entrevista exclusiva com ela. Bem despojada e vestindo um quase nada ela chegou à frente da sua dona. Imaginem o tamanho dela. Mostrando desenvoltura e muita intimidade, ela, a Bunda, sempre fagueira e lépida falou tudo ou quase tudo sobre a cultura do nada e do talento traseiro.
Poeta: Bunda, o que você acha do seu sucesso?
Bunda: eu sempre fiquei atrás, só servia para soltar meus gases, mas vi que a falta de talento de algumas mulheres poderia abrir espaço para mim.
Poeta: como assim?
Bunda: Sem ter o talento exigido para ser a tal da celebridade, muitas mulheres pediram minha ajuda e eu vendo o estrelato a minha frente não deixei escapar. Apareci com o meu famoso fio dental e o sucesso logo me chegou.
Poeta: Você gosta de ser chamada de bundona?
Bunda: Bundona eu não sou! Sou melancia, jaca, tudo que é fruta, mas não usem bundona no pejorativo, não admito! Sou o que vocês tem de melhor na cultura hoje, então aproveitem e aprendam o que eu tenho para oferecer.
Poeta: Como assim, cultura?
Bunda: Rebolo, excito, faço o ibope de emissoras subir, vendo revistas e outras coisas, sou até exportada. Pulo carnaval, estou em bandas de músicas, desfilo em festas, etc. Sou a cultura popular.
Poeta: Pra encerrar, o que você tem a dizer para os nossos leitores?
Bunda: Agradeço a todos pela popularidade e pela abundância de elogios que levo diariamente. Sem mais nada a dizer, pois meu forte não é a palavra, eu fico por aqui.
Depois de horas de conversas, a Bunda saiu rebolando e deixando no ar sua última palavra. FUNNNNNNNNNNN! Foi a Bunda..., não fui eu!