Entenda a diferença entre alienação fiduciária e hipoteca

Existem duas formas diferentes para o devido cumprimento dos contratos de compra dos imóveis, eles são a Hipoteca e a Alienação Fiduciária de Imóveis. Esse tipo de tópico é de importante conhecimento quando se trabalha com o financiamento imobiliário.

Em se tratando de movimentações financeiras, ainda mais as que envolvem grandes investimentos, tais quais os bens imóveis, toda atenção é pouca, portanto, tenha sempre em mente todas as informações a respeito da empreitada.

Ter total consciência das melhores condições, melhores taxas de juros e afins é extremamente importante para o nosso bem estar financeiro, portanto, que tal darmos uma olhada nessas diferenças para que você não tenha surpresas na hora de financiar seu imóvel?

Financiamento imobiliário: empréstimo como garantia de imóvel

Mesmo o empréstimo sendo uma das principais formas com as quais os bancos conseguem seu capital, as instituições financeiras buscam sempre por operações mais seguras e que promovam a maior estabilidade possível.

Algumas modalidades de garantia existem em nosso mercado, e uma das principais é a hipoteca e a alienação fiduciária. Pelo fato dos imóveis geralmente possuírem valores mais altos, isso faz com que a instituição financeira aceite liberar montantes de capital bem maiores.

Um grande diferencial do financiamento imobiliário é a notável baixa das taxas de juros, que pelo alto teor de garantia que o imóvel traz à relação, os juros cobrados passam a ser extremamente atraentes frente às outras opções de financiamento.

O financiamento imobiliário e suas opções

Bem, podemos começar com um simples resumo direto. A principal diferença entre essas duas formas está exatamente na maneira com a qual se exige o cumprimento do contrato de financiamento.

No caso da Hipoteca, vemos que ela deve passar pelo Poder Judiciário, e existem imprevisíveis estimativas de duração. No caso da Alienação Fiduciária, o procedimento é feito de forma extrajudicial, o que o faz ser mais célere.

Esse processo se dá no Cartório de Registro de Imóveis, e é necessário ajuizar uma ação apenas ao final do procedimento para a retomada da posse do imóvel.

Essa celeridade da alienação fiduciária é bem conhecida e é considerada como uma das mais vantajosas, também pelo fato de que, nesse tipo de financiamento, é previsto na legislação que o devedor deve pagar ao credor o equivalente a 1% da avaliação contratual do imóvel até a devida desocupação.

Alienação fiduciária X hipoteca

Esclareceremos abaixo as principais diferenças entre as duas modalidades:

  • Alienação fiduciária: Nessa modalidade, o proprietário transfere seu bem imóvel à instituição financeira, portanto, no Cartório de Registro de Imóveis, o proprietário fiduciante permanece com a posse e uso do imóvel desde que cumpra com o pagamento das parcelas do empréstimo tomado;

  • Hipoteca: No momento da assinatura do contrato de hipoteca, o imóvel segue no nome do proprietário, sem qualquer mudança. Entretanto, ficará registrado em juízo que, em caso de inadimplência, o imóvel será entregue ao credor. Na dada situação, a execução do contrato se dará por via judicial, sendo um pouco mais moroso que a alienação fiduciária por conta disso.

Existe uma série de motivos que pode nos fazer recorrer a um empréstimo junto a um banco, e boa parte das pessoas já o fez na vida. Entre os principais motivos para isso está a quitação de dívidas, assim como o investimento em novas empresas ou cursos de especialização.

O financiamento imobiliário em sede de recurso acessível

O financiamento de imóveis é uma tática interessante quando se possui um bem imobiliário e se deseja fazer algum investimento de alto valor e num curto prazo, visto que através dessa prática, você terá acesso a um montante bem maior que em outras modalidades e poderá efetuar o pagamento com baixas taxas de juros e prazos de pagamento mais extensos.

Para requerer e ter acesso ao empréstimo, fazendo uso do imóvel como garantia, o proprietário necessitará pesquisar pelos bancos que praticam essa transação, reunir as documentações e passar por análises jurídicas e de crédito a fim de conseguir a aprovação da solicitação.