RESUMO

O presente trabalho retoma a legislação para perceber que a implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos vem a ser uma Política Pública relacionada a fatores políticos de equidade social e que desafia a gestão escolar a repensar a organização do projeto pedagógico. Em meio a estas mudanças de legislação a minha constituição como professora de Educação Infantil e do Ensino Fundamental de Nove anos também está ocorrendo. Frente a estes desafios postos para a gestão da sala de aula e da escola, evidencia-se a necessidade de investir na organização de espaços que possibilitem a formação continuada para que assim esta nova proposta educacional tenha sucesso.

Palavras-chave: gestão, Ensino Fundamental de nove anos, Educação Infantil, formação continuada.

INTRODUÇÃO

Estamos vivendo um momento de mudanças relacionadas à implantação de uma nova política pública que amplia o Ensino Fundamental de oito para nove anos, esta requer uma virada paradigmática em relação à escola atual.

O presente trabalho objetiva retomar a legislação para perceber que a implantação dos nove anos vem a ser uma política pública que está relacionada a vários fatores principalmente de ordem política e de eqüidade social relacionados à educação.

Ao mesmo tempo em que estas novas leis estão sendo implantadas elas se cruzam com a nossa constituição enquanto professores e gestores da educação, pois atingem o nosso ambiente de trabalho. Sendo assim faço uma retomada em relação ao meu processo de constituição como professora da educação infantil e do Ensino fundamental, fazendo perceber o quanto às reformulações na legislação colocam desafios frente à organização do nosso trabalho e a organização do trabalho escolar no que se refere a pensar a proposta pedagógica, a reorganização curricular bem como um novo olhar sobre os sujeitos que estão diretamente envolvidos neste processo.

Com o Ensino Fundamental de nove anos, nós, professores, estamos vivendo a necessidade e a oportunidade de refletir e agir para conceber novas perspectivas para a realidade escolar, levando em conta as especificidades das crianças das séries/anos iniciais.

Ao final Coloco sobre a importância deste momento de reconstrução da proposta do ensino fundamental ser a oportunidade de uma construção coletiva que não pode ser ignorada pelos principais agentes responsáveis pelo sucesso ou fracasso de uma proposta educacional comprometida com os sujeitos e com a realidade social que somos nós professores e gestores das escolas.