*Flavio Rodrigues Loyola

RESUMO

Pretende-se neste artigo verificar alguns aspectos que norteiam a Educação  e a importância da aprendizagem  e da avaliação para a formação do Brasil, falaremos também do fracasso escolar direcionados aos alunos  e o desespero dos professores nas falhas de suas formações. Citamos também os fatores que levam a reprovação de um aluno. E as grandes falhas do ensino público existentes na realidade.

Palavras chaves: educação no Brasil, reprovação de alunos, dificuldades para reprovação

Problema da Pesquisa: Qual o real problema que se encontra o aluno na escola com o professor.

Qual o motivo das reprovações encontradas na escola.

OBJETIVO GERAL

Obter informações para os altos índices de reprovação.

OBJETIVO  ESPECIFICO

 Identificar e quantificar os obstáculos dos alunos para a aprovação em massa em uma instituição de ensino competente.

INTRODUÇÃO

A formação do Brasil implica necessariamente na estruturação de nosso modelo de ensino porque desde os primeiros anos de nossa descoberta sofremos da falta de estrutura e investimento nessa área (Stigar & Schuck).

Segundo o Alves, Luiz Alberto marques a avaliação deve ser contemplada por dois tipos a avaliação continuada que se refere participação oral, trabalhos individual em grupo e apresentação ao publico. A outra e a avaliação somativa que consiste no trabalho escrito presencial, trabalho de grupo e participação tutoriais ou seminários.

De acordo com Koch (1989), muitos alunos do Ensino de 1° Grau foram empurrados até as classes de recuperação (nas 4ªs e 8 séries) sem serem ao menos alfabetizados. Como o sistema não teve a capacidade de promovê-los, os alunos ficaram retidos nas séries intermediárias, apresentando um acréscimo de matrícula nessas séries, em relação à série imediatamente anterior.

Os Coordenadores pedagógicos e diretores tem o fardo de garantirem que os alunos avancem para os anos seguintes. Estudos mostram recentemente que os índices de reprovação tinham caído, porem a partir da década de 90 voltaram a crescer novamente. Em contra partidas os alunos novos têm que conviver mais com alunos mais velhos. os repetentes se sentem desmotivados por ter sido reprovados, no entanto pode haver uma evolução para uma evasão de escola ou até mesmo uma parada total dos estudos.

O Fracasso escolar é direcionado ora para os próprios alunos, ora os pais, ora no sistema sociopolítico, raramente no despreparo dos professores, nas falhas de sua formação ou na organização escolar.

São vários os fatores levam a reprovação de um aluno, contexto sócio familiar, ausência de objetivos, de sentido para com a escola e o conhecimento, organização do espaço escolar, inadequação da didática e metodologia do professor, psico - afetivo, dentre outros.

 

METODOLOGIA 

 O presente artigo tem como caráter de pesquisa de campo quantitativo, será realiza em três (3) instituições públicas para levantamento de dados. Aplicando questionários de respostas objetiva aos alunos. Serão no máximo 10 alunos do quinto ao nono ano para aplicação do questionário. O quisto mais importante será o aluno repetente. Fazer um levantamento de índice de reprovação nas instituições, cruzar os dados das informações dos alunos com a das fornecidas pelas escolas.

 

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA:

 Segundo a BICA, CARLA MARIA ARAÚJO O fracasso escolar é um dos temas mais discutidos na área da educação. Pois, trata se de um problema que se estende desde o início da história educacional brasileira até hoje. O número de crianças e jovens evadidos, reprovados e repetentes continua alto na escola pública. No Brasil tem 3,6 milhões de jovens fora da Escola em 2011.

O ensino público, devido as grandes falhas organizacionais existentes em nossa realidade, não prima pela excelência em todas as ações. Há professores desmotivados em sala de aula; há outros que pela formação precária e baixa exigência nos concursos públicos, faltam conhecimentos para que possam transmitir aos seus alunos; além de que existem casos nos quais os docentes não possuem sequer uma estrutura organizada para lecionar, acumulando as funções de professor, merendeiro, zelador, faxineiro, entre outras (Senz & Bolzer).

Eliminar a reprovação pode ser uma forma de garantir a permanência, se forem garantidas as condições de aprendizagem aos alunos, no entanto isso não aconteceu em SC; (...) privilegiou-se o quantitativo com uma ampliação escolar arbitrária e desordenada, ferindo o princípio pelo qual é preciso expandir, sim, o ensino, mas não vale a pena expandir qualquer tipo de escola (KOCH, 1989, p. 79).

CONCLUSÃO

Conclui-se que muito embora a reprovação traga consequências imediatas na vida do aluno, sabe-se que seus efeitos poderão ser sentidos anos a frente, com a perda do interesse do aluno pelas aulas, bem como com a possibilidade de evasão escolar. “A ideia da reprovação como instrumento para pressionar, motivar ou obrigar os alunos a estudar está presente na representação social que os entrevistados têm do processo educativo”. (JACOMINI 2010, p.904).

Conclui-se também que o grande problema encontrado com os alunos e a falta de formação e a falta de preparo dos professores com isso trás prejuízo pra os alunos e para a própria escola.

REFERENCIAS:

JACOMINI, Márcia Aparecida. Por que a maioria dos pais e alunos defende a reprovação. Cadernos de Pesquisa, v. 40, n. 141, p. 895-919, 2010.

KOCH, Zenir Maria. Uma leitura da questão do fracasso na escola pública catarinense. 1989. f. 162. Dissertação (Mestrado) – Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1989.

Grupo opet, PDF. Disponovel em: <http://www.opet.com.br/site/pdf/artigos/EDUCACAO-refletindo-sobre-a-historia-da-educacao-no-Brasil.pdf>. Acessado em: 21 de março de 2017

Veja abil, PDF. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/educacao/reprovacao-nas-escolas-e-o-melhor-caminho/>. Acessado em: 21 de marco de 2017

Nova Escola, PDF. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1889/repetencia-um-erro-que-se-repete-a-cada-ano>. Acessado em: 21 de marco de 2017

Portal letras, PDF. Disponível em:<http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/10021.pdf>. acessado em: 21 de março de 2017

Portal Anpae, PDF. Diponivel em: <http://www.anpae.org.br/congressos_antigos/simposio2007/469.pdf>. acessado em: 21 de março de 2017

Portal UNIEDU, PDF. Disponivel em: <http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/02/Bruna-Emanueli-Sens.pdf>. Acessado em: 21 de marcço de 2017.

 

*Graduando em Pedagogia pela Faculdade de Estudos Sociais de Viana – FESAV. Artigo publicado como avaliação na Disciplina de Didática I da Professora Doutora Monique Ferreira Monteiro Beltrão. 2017.