Escrito por : Jaqueline Dall’agno, Neli Pacífico Marteninghi e Morgana Bombana Susin.

Durante muito tempo o ensino baseou-se em um critério onde o professor era o detentor e transmissor do conhecimento e o aluno por sua vez era um mero receptor que através das avaliações era classificado por suas aprendizagens. Onde não eram consideradas as características e diferenças de cada individuo, são todos alunos, e assim são tratados todos iguais, sem levar em conta suas distinções e seu desenvolvimento de fato.

A consequência deste método de ensino trouxe o desinteresse dos alunos com relação às aulas e o fracasso na forma de se educar.

Hoje cada vez mais cedo as crianças entram em contato com a instituição escolar, através das próprias creches que oferecem um ensino para nossos “pequenos”. Porque os pais estão no mercado de trabalho, para garantir a renda de suas famílias e como consequência as crianças estão sendo colocadas em escolas ainda em tempo de educação familiar.

Isso nos faz pensar que na sociedade de hoje o professor passa a ser também um formador, um orientador na busca e no processamento das informações, por que na era da globalização o educador deixou de ser a única fonte de conhecimento. Os estudantes estão globalizados, conectados cada vez mais na internet, onde circula todo tipo de informação disponível a qualquer um que acessar.

Portanto o professor tem que instigar essa nova geração a buscar, compreender e transformar esta informação em conhecimento. De alguma forma motivar o aluno para que ele tenha vontade de aprender. A apresentação da matéria deve ser convidativa, despertar o interesse do aprendiz.

O professor deve explicar a matéria da maneira mais compreensível possível, levando em conta a capacidade do aluno de entender a matéria. No processo de assimilação a capacidade individual de cada criança deve ser levada em consideração. Nesta etapa aparecem as grandes facilidades e dificuldades neste processo tão complexo da educação.

Ensinar é compartilhar sabedoria, transmitir conhecimento a quem quer saber, dividir experiências e estar sempre se fazendo questionamentos em busca de soluções e respostas. Ensinar é um ato de amor.

O educador tem que se considerar um mero aprendiz, ensinar de tal modo que o educando se interesse em aprender e coloque em prática não somente na sala, mas na sua vida o seu saber, transmitindo-o a os outros. Transmitindo sua matéria de uma forma criativa e inteligente, estimulando o aprendiz a passar a informação adiante.

O conhecimento do professor tem que ser multiplicativo.