ENFIM, UMA LUZ... (soneto)
Publicado em 24 de setembro de 2009 por Antônio Manoel ALVES RANGEL
Deixei um sonho solto na distância
por séculos e séculos tribais.
Espírito disforme, preso em ânsia,
por querer bem a amigos e rivais.
Tinha das lutas ásperos sinais
de feridas e dores da inconstância
nas guerras e fracassos casuais :
foram vãs caminhadas sem fragrância !
Antevejo a visão de um céu aberto,
cujas estrelas luzem, fazem festa,
dando brilho a um oásis no deserto.
Assim, a Vida, outrora tão funesta,
enfim redescobriu-me o rumo certo,
deixando-me a esperança que me resta.
por séculos e séculos tribais.
Espírito disforme, preso em ânsia,
por querer bem a amigos e rivais.
Tinha das lutas ásperos sinais
de feridas e dores da inconstância
nas guerras e fracassos casuais :
foram vãs caminhadas sem fragrância !
Antevejo a visão de um céu aberto,
cujas estrelas luzem, fazem festa,
dando brilho a um oásis no deserto.
Assim, a Vida, outrora tão funesta,
enfim redescobriu-me o rumo certo,
deixando-me a esperança que me resta.