*Falso Zua Muanza Massenga;
**Florinda António Seabra;

***Guilherme Ganga Fernandes.

RESUMO 

A pesquisa foi guiada pela abordagem qualitativa onde se empregou a técnica bibliográfica que serviu de suporte para a compreensão do empowerment nas organizações. O estudo sobre esta temática, objectivou-se em descrever os fundamentos teóricos sobre o empowerment e a participação dos funcionários nas organizações. Quando aos resultados, a pesquisa demostram que, o empowerment, é uma ferramenta moderna da gestão, que os gestores implementam nas suas organizações para permitir a partilha de poder com os funcionários que labutam na mesmíssima empresa, visando dar autonomia, participação e responsabilidade aos colaboradores nas tomadas de decisões e concomitantemente a redução de conflitos, estresse, absentismo e o índice de rotatividade na organização. Assim, a pesquisa concluiu que, as empresas que optam por esta gestão de empowerment, são mais produtivas, pois o seu envolvimento permite-lhes, à identificação e resolução dos problemas com maior agilidade.

Palavras- Chaves: Empowerment; Participação; Funcionários; Organização

1. Introdução Desde antiguidade até ao mundo da globalização, as organizações estão cada vez mais açodadas em implementar ferramenta que visam auxiliar as organizações nas tomadas de decisões mais assertivas. Esta ferramenta tem sido o empowerment. O empowerment foi implementado nos Estados Unidos nos finais da década de 70, para contrapor as políticas de burocratização ocorridos naquela era, onde os poderes era simplesmente centralizado ao chefe, causando assim, descriminalizações e injustiça nos colaboradores. Esta prática causou crise Administrativa e uma das formas de inverter o quadro foi a aplicação do empoderamento. Em 1980, o empoderamento serviu de novo modelo de gestão nas organizações exigindo aos chefes a descentralizarem o poder e trabalhar em consonância com os seus funcionários a fim de tomarem decisões mais eficaz e eficiente, e concomitantemente serem responsáveis das suas acções. Neste contexto, as empresas que optam por esta gestão conseguem dar respostas mais rápidas às suas necessidades, e proporcionar uma gestão mais participativa com vista a diminuição dos problemas e consequentemente o aumento dos resultado (Lima, 2019). É lógico que, a governação participativa é um analgésico que retira os espíritos negativos nas empresas como o egocentrismo, o nepotismo, o amiguismo (…), permitindo que haja um clima saudável entre líder colaborador vise versa. Numa verdade verdadeira, este tipo de gestão, as pessoas sentem-se mais ávidos e comprometedores pelo trabalho. Diante deste cenário, o artigo pretende demostrar as empresas que o empowerment é um estilo gerencial que auxilia à tomada de decisões mais 3 rápida, por meio da maior autonomia, autoridade e responsabilidade em todos os níveis ou seja do topo à base. 2- Conceito de Empowerment Etimologicamente o termo empowerment é de origem inglesa que é traduzido em português como empoderamento que significa dar o poder a alguém. Entende-se por empowerment o processo de capacitar os colaboradores dandolhes poder, liberdade e informação suficiente para que estes sejam elementos activos na organização e possa ajudar na tomada de decisão (Martins, 2019). Para Greasley et al.,(2008, apud. Martins, 2019) conceitua o empowerment como a partilha de poder entre líderes e colaboradores e que defende que redistribuição de poder promove a confiança e colaboração do colaborador. Na administração, o empowerment é utilizado como uma tecnologia para exercer um modelo de gestão descentralizado, onde todas as decisões não são responsabilidades exclusivamente de uma única pessoa, no caso do gestor ou daqueles que ocupem o mais alto cargo na cadeia hierárquica, mas elas são divididas com os demais funcionários (Lima, 2019). Outrossim, a natureza do empowerment, não visa simplesmente em atribuir poderes, mas sim confere ao líder em expor suas ideias aos demais colaboradores, aceitar sugestões de melhorias e até mesmo mudando suas ideias por outras, fruto da sugestão de seus colaboradores. Esta vinculação na autonomia torna significativa, por várias razões tais como: inova a organização, facilidade na identificação dos problemas e suas possíveis soluções tornam acessíveis divido do envolvimento dos funcionários, assim como o aumento das responsabilidades. Todavia, o envolvimento dos colaboradores nas tomadas de decisões torna uma ferramenta positiva no desempenho organizacional. Logo, optar por esta prática deve ser a melhor via para melhor colmatar o individualismo, o absentismo e a rotatividade nas empresas. [...]