E assim chegamos a mais um fim de ano e, no findar do ano, um novo ciclo se inicia. Nova estação, novas esperanças, novos projetos e novos desafios. Muitas mudanças no mundo em todos os sentidos: do clima ao redor do planeta às criações inimagináveis no mundo tecnológico e científico. Algumas que ainda não estão disponíveis a todos, mas que já sabemos que estão em fase de experiências e adaptações, prestes a serem disponibilizadas. E no campo da política? Bem, na política, não se esqueça do seu voto, de se lembrar das promessas que foram feitas na campanha e... fiscalizar agora é o dever de todos. E que cada vez mais conheçamos o que não queremos e que conheçamos também quem realmente cumpre com as promessas. Assim estamos cada vez mais sintonizados com o país que queremos e mais exigentes com os cargos executivos que trabalham para o cidadão, que seja sempre em prol de todos. No entanto, esta reflexão de fim de ano, além de básica e fundamental, traz uma leveza de pensamento. Como é que pode com tanta modernidade à nossa disposição, tanta acessibilidade digital com novas plataformas nas mídias sociais (o que é ótimo, mas ainda com novos tipos de perigos emergindo), e ainda assim nos encontrarmos tão divididos? Com a maravilha da tecnologia nos colocando praticamente diante uns dos outros, não importa em que canto do planeta se encontre, e ainda assim distantes e divididos? Sou brasileira de nascimento e de coração e o mundo me deu algumas lições e oportunidades incríveis que hoje, mais madura, consigo sim perceber detalhes que muitas vezes nem notava antes.ou nao percebia a real e profundas licoes. Mas ainda tenho muito que aprender, digerir e sobre tudo assimilar... Entretanto, é impossível não perceber o quanto muitos dos sentimentos fundamentais e lições tão básicas que aprendemos quando começamos a nos socializar no mundo, estão sendo deixadas para trás, ou será que estamos sendo tão divididos, algumas vezes sem perceber, por ondas contagiantes da mídia com tantas especulações, opiniões pessoais sendo relatatas com mais ênfase do que realmente os fatos nos mostram a olho nu. Infelizmente, hoje em dia, são tantas especulações quando assistimos ou acompanhamos os noticiários, com tantas informações sendo transmitidas à população que realmente tudo se torna muito, mas muito complicado para qualquer um separar o joio do trigo.

Absolutamente nada contra expor nossos pensamentos e opiniões com cautela e respeito. Aliás, todos nós temos nosso direito de opinião. Porém, fica muita coisa confuso nos posicionarmos diante de uma enxurrada de notícias que nos bombardeia diariamente. Tentar engajar em uma discussão produtiva é algo extremamente próspero e que ensina todos a projetar melhoras futuras apesar do dito pelo não dito. Pessoalmente, e sempre que possível, comento sobre alguns problemas, ou ainda tabus, como saúde mental e apoio ao empoderamento feminino – esse ainda com certa delicadeza, pois meu foco é em melhorias e não na divisão entre homens e mulheres e por aí vai. Demonstrar simpatia com causas que afetam a todos ou que nos identificamos, é algo importante que nos ajuda a direcionar nossa empatia e compaixão diante de situações que sempre nos coloca no lugar do próximo e, de quebra, ha de quebra...se torna mágico e, porque não dizer, empoderador. Uma das minhas metas é seguir, ou tentar assimilar, lições que me aproximam o máximo possível da imparcialidade quando me deparo com o que ouço. Pois, a importância de sempre nos educar e buscar mais informações plausíveis é crucial ainda mais no mundo atual, especialmente onde o conceito de coexistir em harmonia nesta diversidade maravilhosa, rica e com tantas coisas lindas e culturais, faz com que nossa vivência aqui na Terra seja algo extraordinário. A chave-mestra que abre todas as portas e que aprendi alguns anos atrás – e que você também com certeza já teve em mãos – se chama “RESPEITO”. Sim, é possível ser justo, buscar nossos direitos sem ofender. Em outra ocasião comentei tanto sobre o que acredito e sei o quanto a palavra tem poder. O mau uso entre amigos, pais, mídias sociais podem e ferem profundamente e tem um efeito devastador, tanto quanto uma arma letal. Cave a nos usa-la e sempre a escolha e nossa. É muito fácil apontar o dedo para alguém, tanto quanto nos dói quando apontamos para nós mesmos. Sim, existem várias maneiras de usarmos nossas próprias palavras e sermos pois o endereco mais dificil do mundo: e o lugar do outro ( ja dizia o poeta). Simples assim, como uma receita natalícia, empatia e imparcialidade com aquela pitada enorme de respeito para um futuro justo a todos. Infelizmente, o mundo ( e nos) sofre a consequencia de nossos erros, escolhas e descaso. Lembrando sempre que, com um bom toque de amor é possível lutar por seus direitos, ajudar causas, exigir ações e, sempre sempre, denunciar o que não está correto.

Vamos abraçar o Natal e abraçar o significado real do Natal, o aniversário de Jesus. e que ele nos traga muita fé, paz, amor e compaixão entre todos os povos e entre nós. E sempre nos fortalecendo na fé e fortalecendo a nossa saúde e felicidade. E que o ano, que já se inicia na esquina, seja ainda mais espetacular, harmonioso. E que a justiça esteja presente e vigilante e que a empatia e a simpatia estejam sempre de mãos dadas e fortes em um grande círculo de união entre todos nós. Uma frase linda deste escritor brasileiro, educador e palestrante incrível: “Elogie em publico, e corrija em particular. Um sábio orienta sem ofender e ensina sem humilhar”, Mário Sérgio Cortella. E com um sorriso ao mundo e muita gratidão no coração, Adriana Maluendas.