Em nome de Cuba



Cuba é um país socialmente admirável.
A família Cubana pratica o diálogo familiar, porque dispõe de tempo necessário ao bom relacionamento de pais e filhos, pois o povo não trabalha exageradamente, já que não é escravo da política de acumulação.
Não há, no país, propaganda de incentivo ao consumismo, mas existem por toda parte cartazes divulgando frases político-filosóficas que versam sobre a educação, destacando a disciplina que traz liberdade. Assim, os ídolos populares são ativistas sociais: Che Guevara, Fidel Castro e outros.
Em Cuba, os professores atuam o dia inteiro em apenas um estabelecimento de ensino, sendo que na metade do tempo o docente está em sala de aula e nas horas restantes está pesquisando para planejar a melhoria do ensino, o qual é público e mantém na escola, em horário integral, todas as crianças.
A revolução cubana conduziu os cidadãos a desafiar os EUA, vizinho tão próximo e tão poderoso mundialmente. Liderada por Fidel Castro, Cuba mostrou ao mundo a possibilidade de uma vida mais justa que o modelo capitalista, mantendo o país estabilizado economicamente.
Porém, no final da década de 80, surgiram dificuldades que são reflexos do covarde Bloqueio Econômico imposto pelos norte-americanos. Mas é importante destacar que, mesmo enfrentando dificuldades, escolas e postos médicos não foram fechados, visto que governo e sociedade cubanos têm consciência de que uma vida saudável exige mente e corpo sãos. Isso indica que a simetria social Cubana é resultado de uma política audaciosa de educação que responsabiliza a comunidade como base construtiva do país.
Por essas razões, Cuba se revela um bom exemplo de ação educativa. O governo brasileiro, em vez de se prender a discursos repetitivos, deveria adaptar o modelo educacional cubano ao Brasil, pois praticar o que é bom é prova de inteligência.


Jean Carlos Neris de Paula